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domingo, 26 de julho de 2009

A DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO




INTRODUÇÃO
Ponto de partida: Romanos 8.29-30. “Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou”. Eis a ordem no argumento paulino: o pré-conhecimento divino, a predestinação, a chamada, a justificação e a glorificação. Todos estes elementos são mostrados
como atos de Deus. E a santificação? É também um ato de Deus, mas depende de nós, também. Na raiz de tudo: o querer de Deus. Ele é o justificador.
1. UMA DEFINIÇÃO SEMÂNTICA
“Justificar” tem sua raiz no hebraico tsadaq, que significa “tornar reto”. No grego o termo é dikaioô, que tem o sentido mais jurídico de “absolver”, “declarar inocente”, o oposto exato de condenar. A doutrina da justificação trata desta questão: como um pecador culpado diante de Deus e condenado por seus pecados pode ser declarado inocente? Esta doutrina é o coração do protestantismo. Vale a pena ponderá-la.
2. QUE É JUSTIFICAÇÃO?
Uma definição teológica: É o ato de Deus que redime os pecados de homens culpados e que os reputa retos, gratuitamente, por Sua graça, mediante a fé em Cristo, à base, não de suas próprias obras, mas do representante obediente à lei, que derramou seu sangue a favor dos mesmos, o Senhor Jesus.
Para subsidiar as partes desta definição, vejamos Romanos 3.23-26, 4.5-8 e 5.18.
Justificação é o termo que mais caracteriza a pregação de Paulo. Pode ser resumida a uma frase: Deus perdoa os pecados de quem crê em Jesus Cristo. A idéia é de um pecador condenado diante de um tribunal, e é realmente pecador, mas é declarado inocente. Principalmente em Romanos 4.5-8 vemos que “justificar” significa perdoar, cobrir os pecados e não imputar os pecados.Como pode ser isto? É o que buscaremos ver neste estudo.
3. UM JUIZ, UM TRIBUNAL E UM RÉU
A linguagem é mesmo de tribunal.
(1) Há um juiz: Gênesis 18.25, Salmo 7.11. Ele julga mesmo; Isaías 5.16 e 10.22. A vinda de Cristo, expressão máxima de sua graça, não significa que ele deixou de julgar. Pelo contrário, Cristo é o padrão pelo qual Deus julgará o mundo: Atos 17.31.
(2) Há um tribunal diante do qual todos compareceremos: Romanos 14.10-12, 2Coríntios 5.10, Hebreus 10.30-31 e 12.22-23.
(3) Há um réu: nós, como pecadores que somos. Vejamos 1Reis 8.46, Romanos 3.23 e 6.23.
Este é o quadro: somos pecadores, estamos condenados por um justo Juiz e um dia prestaremos contas a ele. Precisamos ser absolvidos. Como?
4. A RESPOSTA: O CORAÇÃO DA BÍBLIA
A resposta a esta pergunta é o coração da Bíblia. Sua síntese se encontra em Romanos 1.16-17.
Foi a grandes descoberta de Lutero e descobri-la levou-o a uma mudança de vida que modificou o cristianismo para sempre. É a bela doutrina da justificação pela fé, que sustem toda a mensagem do evangelho. A expressão chave é o justo viverá da fé.
A partir daqui transcrevo um trecho de uma palestra que apresentei nas conferências teológicas ao campus do Seminário do Sul, em Cabo Frio, sobre Habacuque:
Justiça e justificação caminham juntas nas páginas das Escrituras. O Deus justo justifica o pecador. E, quando há juízo, sempre há oferecimento de salvação. É assim com nosso profeta.
Haverá juízo sobre Judá. Haverá juízo sobre os caldeus. Mas há salvação. É a Habacuque que devemos o profundo versículo "o justo viverá da fé". Este foi o lema da Reforma e deve ser uma lembrança viva em nossa mente: o homem é salvo pela fé. Foi o brado de Lutero: Sola fidei. E, constantemente, nos meus estudos dou graças a Deus por Lutero e seu entendimento. "Eis o soberbo! A sua alma não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá". Esta expressão final se encontra também em Romanos 1.17, Gálatas 3.11 e Hebreus 10.38. O "soberbo", em Habacuque, é o caldeu. Ele não tem a sua alma reta. O termo hebraico dá a idéia de "inchado".
Parece que traduzir "alma", o hebraico nephesh , por "garganta", tem sentido: seu pescoço está inchado. Ele está inchado de sua arrogância. E é um tipo do pecador impenitente que confia em sua capacidade, e está inchado de orgulho por causa disso. "Justo", em Habacuque, é Judá. Não tem a força militar dos caldeus, mas viverá pela fé em Iahweh. São dois tipos bem retratados: o inchado, que confia em si, e o justo, que confia em Deus. Este vive pela fé. Não deposita sua confiança em nada que não seja o seu Deus. Paulo tomou o texto de Habacuque na versão grega da LXX, como era seu costume. O termo grego é dikáios, que tem sido definido como "o estado aceitável a Deus que o pecador adquire mediante a fé pela qual abraça a graça de Deus, que lhe é outorgada na morte expiatória de Jesus Cristo" 1. Parece haver uma grande mudança, porque Habacuque não fala de Jesus. Mas foi o termos que os tradutores da Septuaginta usaram. Foi aqui que Paulo compreendeu o que Habacuque queria dizer e transportou o conceito para dentro de sua teologia: "justo" é o que crê na obra de Cristo, confia nela, e não em seus méritos. É esta atitude que evita o juízo.
"Fé", em Habacuque, é o hebraico emunah, que significa "firmeza". Vem de aman¸ que significa "firme até o fim". Como bem lembra Sayão, "o termo hebraico emunah tem a idéia de se estar vivendo de modo fiel, firmado na rocha, YHWH. O termo tem a ver com a ordem justa no mundo que depende de Deus para manter-se em equilíbrio..." 2 . Aplica-se, portanto, ao inteiramente dependente de Deus. O justo, aquele que é salvo, é quem crê, firmemente, sem se abalar crê até o fim. Isso nos ajuda a entender porque tantos aparentemente "salvos pela fé" se desviam e acabam se perdendo, enquanto nós, batistas, apregoamos com tanta ênfase a doutrina
da justificação pela fé e para sempre. A verdadeira fé é a que permanece. Por isso lemos em 1João 2.19: "Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos". O justificado é justificado para sempre, porque firme até o fim.
5. OS EFEITOS DA JUSTIFICAÇÃO
Quais são os efeitos da justificação?
(1) O primeiro de todos é livrar-nos da condenação. Ela responde à questão: como me salvar? Vejamos o texto de Romanos 8.31-39. Somos justificados, perdoados, pela fé em Cristo. Israel tentou a justificação pela lei e não conseguiu: Romanos 9.31-33. Nós, gentios, recebemos a justificação porque não dependemos da lei: Romanos 9.30. Cristo justifica o pecador: Romanos 10.4. É fácil ser justificado: Romanos 10.8-11.
(2) O segundo é dar-nos paz: Romanos 5.1. Saber-se perdoado por Deus traz paz infinita. Deus nos perdoou os pecados! Quando cremos em Cristo Deus nos trata como se nunca tivéssemos pecado. Esta paz é mais que tranqüilidade emocional. É certeza de uma vida nova, de ser tratado de maneira diferente por Deus: Romanos 5.1-11.
1 Assim o define Thayer, um dos maiores gramáticos do Grego do Novo Testamento.
2 Ver, sobre isso, o artigo "Habacuque e o Problema do Mal", de Luiz Alberto Teixeira Sayão, in “Vox Scripturae”, vol. III, no. 1, março de 1993.
(3) O terceiro é produzir em nós o desejo de santificação, de abandonar o pecado. Alguém poderia perguntar: Então, se fui perdoado, se Deus usa de graça, posso pecar à vontade? A resposta é NÃO. A justificação faz de nós novas pessoas: Romanos 5.1-7. Aquela pessoa que amava o pecado foi crucificada na cruz de Cristo. Na realidade, Deus não perdoa nossos pecados. Deus os faz cair sobre Cristo. Isaías 53.4-11 mostra isso. Um justificado sabe quanto o pecado custa. Para ele, nada. Mas para Deus, muito. Custou a vida de seu único Filho, Jesus: João 3.16. Cabem aqui as palavras que empreguei na apostila de Teologia Sistemática II, sobre “Justificação”, citando O Novo Dicionário da Bíblia: O indivíduo justificado, por conseguinte, pode ficar certo que nada será capaz de separá-lo do amor de seu Deus (Rm 8.33-39, cf. 5.9). Sua glorificação é certa (Rm 8.30). A inquisição futura, perante o tribunal de Cristo (Rm 14.10 e segs.; 2Co 5.10) poderá privá-lo de certos galardões específicos (1Co 3.15), mas jamais de sua posição de justificado 3.
6. A QUESTÃO DA DIFERENÇA
O surgimento da Reforma Protestante, sob liderança de Lutero se alicerçou na questão da doutrina da justificação. Para a Igreja Católica, a justificação vem pelas obras ministradas e administradas pela Igreja. Para Lutero, vem pela fé, somente. A Igreja se opôs a Lutero porque tal postura esvaziaria seu poder, desprovendo-a de uma poderosa arma, a capacidade de perdoar pecados. Lutero centrou-se em Romanos 1.17. Volto à apostila citada, comentando um aspecto da pendência entre Lutero e a Igreja Católica: Embora pareça fugir um pouco ao nosso propósito, mas já que mencionamos a diferença entre o catolicismo e a Reforma sobre a doutrina da justificação, vale a pena transcrever a seguinte nota divulgada pela Agência Estado:
“Terminando com uma disputa que durou mais de quatro séculos, oficiais católicos romanos e luteranos anunciaram hoje um acordo sobre o significado da salvação. Através do acordo, os dois lados concordaram com "as verdades básicas" do que os teólogos chamam de "justificação", que é o modo através do qual os humanos alcançam a salvação. Para os luteranos, ela depende da graça de Deus, enquanto os católicos defendem que as boas ações também estão envolvidas. Com a declaração, católicos e luteranos concordaram que o perdão divino e a salvação vêm "exclusivamente da graça de Deus" e que as boas ações fluem disso”. 4 Tendo feito esta citação, comentei da seguinte maneira, na mesma apostila: A nota é profundamente significativa. Resta saber se realmente a Igreja Católica abandonará todo o seu "arsenal" de bugigangas espirituais e religiosas que ela ajuntou, durante séculos de heresias, antes desta declaração, ao seu conceito de salvação. Se este procedimento for adotado, então se poderá pensar que mudanças acontecerão dentro do catolicismo.
7. A DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA
Na Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira, documento tido por cerca de 7.000 igrejas batistas brasileiras como indicador de sua fé, o tópico “Justificação” surge dentro do capítulo sobre “Salvação”, do qual ela realmente faz parte. Diz assim:
3 DOUGLAS, J. D. (org.). O Novo Dicionário da Bíblia. S. Paulo: Edições Vida Nova, s/d., 3º volume, p. 897.
4 Extraído da Agência Estado, pela Internet, do jornal "O Estado de S. Paulo", em 11 de junho de 1999, às 9h12min, sob o título "Vaticano e luteranos encerram disputa"
A justificação, que ocorre simultaneamente com a regeneração, é o ato pelo qual Deus, considerando os méritos do sacrifício de Cristo, absolve, no perdão, o homem de seus pecados, e o declara justo, capacitando-o para uma vida de retidão diante de Deus e de correção diante dos homens (1). Essa graça é concedida não por quaisquer obras meritórias praticadas pelo homem mas por meio de sua fé em Cristo (2).
(1) Is 53.11, Rm 8.33 e 3.24
(2) Rm 5.1, At 13.39, Mt 9.6, 2Co 5.31 e 1Co 1.30
CONCLUSÃO
Para concluir, retorno à apostila de Teologia Sistemática já mencionada:
Em excelente obra sobre a justificação pela fé, o teólogo alemão Hans Iwand 5 nos alerta que o que mais impressionou Lutero na sua leitura de Romanos 1.17 ("Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá da fé") foi a palavra "justiça". Paulo não diz que o evangelho revela a misericórdia ou graça de Deus, mas a sua justiça. A doutrina da salvação pela fé é um ato de justiça de Deus, porque ninguém poderia ser salvo de outra maneira. Ao nos oferecer a justificação pela fé em Cristo, Deus não está exibindo sua misericórdia, embora o oferecimento seja um ato de misericórdia, mas está exibindo sua justiça. Lembremos de Isaías 64.6 que diz que "todas as nossas justiças são como
trapos de imundícia". A expressão "trapos de imundícia" significa os panos usadas pelas senhoras da época como absorventes íntimos 6. Nada nosso poderia agradá-lo. Nossas virtudes seriam panos sujos para jogar fora. O mais fantástico nesta observação de Lutero é que esta descoberta só pode ser feita individualmente, pessoa por pessoa. E quando alguém descobre isto, que foi justificado porque creu, um mundo novo se abre diante de si. Ser justificado é uma bênção inaudita, mas ninguém pode ser justificado por ninguém bem como ninguém pode dar justificação a outra pessoa. É uma experiência pessoal, que cada um deve fazer diante de Deus, com contrição, consciente do valor da obra salvífica de Jesus Cristo. Ele morreu pelos nossos pecados e por sua morte temos salvação. Em Cristo somos perdoados. Em
Cristo Deus nos declara limpos. O texto de Romanos 8.1 deveria estar sempre presente em nossa mente, não como um mantra, mas como recordação da graça de Deus em Cristo: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. Lembrando disto, nossa palavra deve ser a de Romanos 7.25a: “Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor!”.

sábado, 25 de julho de 2009

A Adoção



O Que é Adoção.

?Huiothesia? A posição de um filho. Filiação, parente.

O ato voluntário de tomar uma criança como um filho. No sentido teológico, um ato determinado pela graça de Deus em que pecadores são recolhidos e trazidos para dentro da família redimido de Deus. No Novo Testamento a palavra é usado como termo legal que descreve o ato em que um homem trazer outra pessoa para dentro de sua família doando um tatus e privilégio da família biológico.

Não existe este termo no velho testamento. Não era costume Judeu adotar, nem existe esta palavra em hebraica, Ex 2.10. No Novo Testamento a cultura Romana tinha exercido grande influência na família Judaica. Os Romanos só permitiam um homem adotar, e este se não tivesse filhos. O que seria adotado tinha que ser de maior, tinha que concordar com sua própria adoção e tinha que ser independente, ou sozinho. Adoção no sentido teológico é usado somente pôr Paulo. No livro de Efésios, Ef 1.5. No livro de Romanos Paulo descreve Israel nesta posição de honra no plano de Deus Rm 9.4. O gentios também tem recebidos o !Espírito de adoção? para chamar !aba? Pai, Gl 4.6.

Perante Deus, somos culpados do pecado mesmo que perdoados. O perdão, e a justificação nos tira a culpa e a regeneração nos faz nova criaturas nos pondo em liberdade. Porem o culpado, perdoado pôr um rei, tem o direito a liberdade, mas não tem direito a nenhuma posição privilegiado ou herança baseado neste ato.

O ato de justificação, regeneração, o chamado interno irresistível, e adoção, são provenientes da graça e misericórdia de Deus, Ef 1.5, Hb 2.13. A graça rege ou governa estes atos de misericórdia na vida do homem cumulando na salvação perfeita, completa e eterno. Como Moisés foi dado um nome e a posição de um faraó, como Ester na casa de Mordecai tornou-se família, como Israel é adotado pôr Deus, assim nós também recebemos esta maravilhosa posição na família de Deus como filhos amados Rm 9.7,8, Gl 3,26. O !Ser posto entre os filhos? de Jeremias descreve nossa posição atual com Deus, Jr 3.19, Ef 2.3,12,19.

Veja a lei do herdeiro, Rm 4.14, Gl 3.18

Adoção civil (Adoção voluntário), Ef 1.5, Lucas 12.32, Rm 6.23.

1. O adotado perde seu nome velho, ganha o nome de quem o adotou.

2. O adotado é acrescentado a família, Ef 3.15,19, Gl 3.26.

3. O adotado é dado estabilidade, segurança e providenciado todas as necessidades.

4. O adotado se encontra debaixo da autoridade de seu novo Pai, Ml 1.6, 1Pd 1.14-16, Ef 5.1, Hb 12.9,10.

Nesta adoção, recebemos uma nova natureza. Não éramos necessários para o plano de Deus, não éramos desejáveis, não fomos consultados, não temos que esperar para gozar da nossa herança, não pode ser anulado. Fomos adotado na eternidade, gerado em tempo marcado, regenerado no dia oportuno, e seremos glorificado na eternidade outra vez. Homens não são adotados porque são regenerados. São regenerados porque são adotados, Gl 4.6, Jo 1.12,13.

II. A Causa da Adoção.

A. Deus, Ap 21.7, 1Jo 3.2..

1. O amor de Deus, 1Jo 3.1.

2. O beneplácito da Sua vontade, Ef 1.5.

B. Jesus Cristo é o vínculo, Jo 17.21.

1. Somos herdeiros com Cristo, Gl 4.7, Jo 1.12.

2. fazemos parte da !noiva? de Cristo, Ef 5.23-32.

3. Somos libertados pôr Ele, Jo 8.36.

C. O Espírito Santo, Jo 1.13, 3.5, Rm 8.14,15,16, 2Co 4.13; Gl 3.26, 4.6.

III. O Objeto a Adoção.

A. Homens pecadores, Rm 5.8.

B. Homens amados, Ef 1.5.

IV A Excelência da Obra.

A. A graça suprema, maravilhosa, 1Jo 3.1. Somos chamados, Lc 6.35.

B. Adoção vai alem da Justificação, perdão, regeneração.

C. Traz honra e posição. !Filhos?.

D. Traz uma herança eterna e imaculado.

E. É seguro. É tão seguro como Deus e suas promessa. Não será dissolvido esta união, não remove, desonra ou quebra nenhuma de suas promessas.

F. O Espírito Santo habita perpetuamente, nunca seremos rejeitados, nunca desamparado, nunca deixados só.

V. O Efeito

A. Deus torna-se o nosso Pai, Lc 11.11-13.

B. Como filho, temos livre acesso ao Pai.

C. Somos conformado à sua imagem.

D. Segurança em Cristo é o resultado, Gl 4,6.

E. Somos co-herdeiros com Cristo, Rm 8.17.

Cinquenta Evidências do Arrebatamento Pré-Tribulacional




A Igreja não passará pela tribulação, porque:

1. A Bíblia nunca assim o declarou explicitamente.

2. Ap 1 fala do passado (?as coisas que vistes?); Ap 2,3 do presente (?as coisas que são?) ; Ap 4-22 do futuro (?as coisas que hão de ser?). Depois de Ap 3 a Igreja nunca é mencionada. Em Ap 4 os 24 anciãos (símbolos da igreja local totalizada futura) já estão no trono antes de começar a Tribulação; em Ap 19:8,14 a igreja local totalizada futura VOLTA à terra ao final da Tribulação; logo não estava aqui naquele período!

3. Cristo prometeu aos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais: !Eu te guardarei da hora da provação? Ap 3:10.

4. Ap 15:1; 16:1,19 dizem que a Grande Tribulação é um período de juízo sobre um mundo ímpio, sobre as igrejas apóstatas, e sobre Israel rebelde. Usam expressões fortíssimas: !flagelo?, !vinho do furor de Deus?, !7 taças da cólera de Deus?! Mas Jo 5:24, Rm 5:9, 1Ts 5:9 nos garantem que o salvo !não entra em juízo?, !não foi destinado para a ira?, e !Jesus nos livra da ira vindoura?.

5. A Grande Tribulação, embora afetando o mundo inteiro, é primordialmente para castigar Israel Jr 30:4-9; Dn 12:1; Mt 24:15,21.

6. Não há nenhum sinal cronológico quanto à vinda de Cristo para arrebatar os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais; mas há muitos sinais cronológicos (?1260?, !2520 dias?, !tempo, tempos e metade de tempo?, !42 meses?, etc.) que se aplicam só a Israel.

7. Dn 9:25-27 profetizou 70 semanas para Israel. Na 69a., Israel rejeitou e crucificou seu Senhor, por isso a !fita VHS? de Israel foi interrompida e acionada a da dispensação das igrejas locais. Completada esta, será reacionada a fita de Israel, para cumprir-se a 70a. semana, a Grande Tribulação, chamada !Tribulação de Jacó? em Dn 12:1; Jr 30:7; Ap 12:7-9. Como os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não estiveram presente nas primeiras 69 semanas, não estarão na 70a.

8. A trombeta de 1Co 15:52 (instantânea; relacionada com o Arrebatamento) é diferente da de Ap 10:17; 11:15-19 (prolongada Ap 10:7; relacionada com juízo)!

9. José (tipo de Cristo) casou-se com Asená (tipo da Igreja) quando estava rejeitado pelos seus irmãos (tipo de Israel) e antes dos 7 anos de fome Gn 41:45. Enoque foi arrebatado antes do dilúvio Jd 14-16; Gn 5:24; Noé, antes das águas Gn 6; Lc 17:26-27,30; Ló, antes do fogo Gn 19; Lc 17:28-30.

10.Somente quando os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais (?o sal?) forem retirados é que o mundo entrará em completa e veloz putrefação moral e espiritual (2TS 2:67-10).

11.Cada [verdadeiro] crente das [verdadeiras] igrejas locais, o corpo de Cristo, é uma só comem Ele. Portanto, se os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais passassem pela 70a. semana, o próprio Cristo passaria pelo julgamento e castigo de Deus, o que é impossível Hb 9:25-27. Ele e

12.Se algum dos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais passasse pela Tribulação, como todos lá têm que se sujeitar ao Diabo Ap 13:7, então Cristo estaria sujeito ao Diabo ou deixaria de ser o cabeça de cada [verdadeira] igreja local.

Agora, vejamos o resumo feito pelo Pr. Mike Walls:

Cinqüenta Evidências do Arrebatamento Pré-Tribulacional

DOUTRINA HISTÓRICA DA IMINÊNCIA

1. As igrejas locais primitivas acreditavam na iminência do retorno do Senhor. Enquanto se pode debater sobre os detalhes de o que os [assim chamados] "pais da igreja" disseram, há uma consistência e unanimidade nas igrejas locais primitivas sobre a iminência do retorno do Senhor para buscar aqueles que verdadeiramente são Seus, sendo tal iminência essencial à posição pré-tribulacional e em oposição a algumas outras posições.

2. A posição pré-tribulacional é a ÚNICA que verdadeiramente ensina a iminência do retorno do Senhor para buscar os [verdadeiros] crentes da dispensação das igrejas locais.

3. O fato de haver maior desenvolvimento da doutrina pré-tribulacional nos últimos séculos não a impede de provir dos primeiros séculos [mesmo que não usasse a terminologia de hoje]. Nos primeiros anos das igrejas locais pode-se observar o desenvolvimento das grandes doutrinas fundacionais sobre a Trindade, sobre a Deidade do Filho, sobre Cristo ser o Deus-homem, sobre o cânon das Escrituras, etc. Após os concílios das igrejas primitivas [mesmo que já com o fermento da hierarquia e outros males que foram as raízes para o papismo] há um tempo de declínio com a igreja corporativa mergulhando em grande apostasia. Os ensinamentos daquele tempo são construídos sobre muitas das heresias de Agostinho. Quando veio a Reforma, houve um período de restabelecimento das doutrinas fundacionais da salvação. Agora, nestes últimos dias há a habilidade e a necessidade da igrejas locais entender melhor as doutrinas da escatologia, e o Espírito está continuando o Seu ministério de guiar as igrejas locais em toda a verdade.

4. A exortação a sermos confortados pela !vinda do Senhor? (1Tess 4:18) só é válida no contexto da visão pré-tribulacional. Poderia mesmo ser uma coisa temerosa numa visão pós-tribulacional. !Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.? (1Ts 4:18)

5. Somos exortados a [com feliz expectativa] olharmos para e aguardarmos a !Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;? (Tt 2:13)

Se há algum evento profético (isto é: a Tribulação) a ocorrer antes disso, então esta passagem é sem sentido.

6. Novamente, devemos !nos purificar? à vista desta vinda (1Jo 3:2-3). Se esta vinda não é iminente, então esta passagem é sem sentido. !2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. 3 E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.? (1Jo 3:2-3)

7. Foi dito aos crentes da dispensação das igrejas locais para *apenas* [com feliz expectativa] olharem para (e aguardarem pela) a Vinda de Cristo. É para Israel e é para os santos a serem salvos durante a Tribulação que foi dito para [em expectativa] olharem para (e procurarem por) sinais.

NATUREZA DAS IGREJAS LOCAIS

(As pessoas que não entendem a natureza das igrejas locais como únicas no programa de Deus estarão continuamente confusas sobre a natureza da volta de Cristo para receber os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais).

8. O Translado dos [verdadeiros] crentes da dispensação das igrejas locais nunca é mencionado em nenhum contexto que fale da Segunda Vinda de Cristo ao final da Tribulação.

9. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais !não são indicadas para a ira? (Ro 5:9; 1 Tes 1:9-10). Portanto, os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não podem entrar no !grande dia de Sua ira?.
!Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira." (Rm 5:9)
!9 Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, 10 E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.? (1Ts 1:9-10)

10. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não serão !destruídos pelo Dia do Senhor? (1Tes 5:1-9) (Dia do Senhor é outro nome para a Grande Tribulação.)
?1 ¶ Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; 2 Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; 3 Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobre-virá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. 4 Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; 5 Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. 6 ¶ Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios; 7 Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de noite. 8 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação; 9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,? (1Ts 5:1-9)

11. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais serão ?preservados da hora da provação que há de vir sobre todo o mundo." (Ap 3:10)
?Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.? (Ap 3:10)

12. O [verdadeiro] crente escapará da Tribulação (Lc 21:36). [Mas é possível que esta passagem se refira mais propriamente aos salvos durante a tribulação. Hélio]
?Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.? (Lc 21:36)

13. É do caráter de Deus livrar os Seus dos tempos das provas. (Lembremos de Noé, Ló, Raabe, Israel, etc).

14. Está claro que há um intervalo de tempo entre o Translado dos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais e o retorno de Cristo. (Jo 14:3).
?E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.? (Jo 14:3)

15. Somente a posição pré-tribulacional não divide o Corpo de Cristo de acordo com um princípio baseado em obras, como tão claramente faz o Arrebatamento Parcial (e outras posições, em menor proporção). O Arrebatamento Pré-Tribulacional dará um grande final, em clímax, ao grande plano de salvação só pela graça.

16. As Escrituras são inflexíveis quanto à igreja local totalizada futura ser sem divisões e ser indivisível. Na presente dispensação cada uma das [verdadeiras] igrejas locais está dividida em trigo e joio [impossíveis de serem diferenciados com toda segurança] e está dividida pela velha natureza dos crentes que neles continua presente. Quando formos glorificados na vinda de Cristo, a igreja local totalizada futura não terá divisões entre membros nem dentro de cada membro.

17. O piedoso grupo remanescente da Tribulação tem os atributos visto em Israel do Antigo Testamento e não nas igrejas locais. Os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais não estão presentes nas profecias de Apocalipse.

18. A visão pré-tribulacionista, diferentemente da visão pós-tribulacionista, não confunde termos (tais como "eleitos" e "santos") que se aplicam aos crentes de todas as épocas, em oposição a termos (tais como "igreja [local]" e "em Cristo") que se aplicam somente aos que são "o corpo de Cristo" e referem-se a esta dispensação.

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

19. O Santo Espírito é o Restringente do mal no mundo. Conforme profetizado, Ele não pode ser removido do mundo a menos que todos os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais, que são moradia do Espírito Santo, sejam também removidos.

20. O Espírito Santo será removido antes de !o iníquo? ser revelado. Esse iníquo será certamente revelado na Tribulação. De fato, a Tribulação começa com a assinatura da aliança entre esse iníquo e Israel. Esse ato o revelará.

21. A !apostasia? em 2Ts 2:3 seria melhor entendido em seu contexto como !a partida?. Esta é uma referência à partida do Espírito Santo como habitando a [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais.
?Que ninguém vos engane, segundo maneira nenhuma: porque não será assim sem que primeiramente venha a retirada
(dos crentes) {*}, e tenha sido revelado o homem do pecado, o filho da perdição? (2Ts 2:3, tradução literal e harmônica com a KJV)

Nota de Hélio: !a RETIRADA (dos crentes)?: O grego "646 apostasia" muitas vezes não significa "apostasia DA FÉ".
. Quando aparece isoladamente (sem ser seguida de "da fé"), então ?646 apostasia? somente significa "SEPARAÇÃO" ou "RETIRADA", e é o contexto que esclarece a que ela se refere: em At 21:21, é "separar [de Moisés]"; somente em 1Ti 4:1 (acompanhado de "da fé"), é que "aposthsontai tinev thv pistewv" deve ser entendido como "alguns se separarão da fé" ou "alguns apostatarão da fé".
. A palavra relacionada "apostasion" é "carta de separação [divórcio]" em Mt 5:31 e 19:7 e Mr 10:4.
. A palavra relacionada "868 aphistemi" é "separar [do Templo]" em Lc 2:37; é "ausentar" em Lc 4:13; é "apartar" em Lc 13:27 e At 12:10 e 15:38 e 22:29 e 1Ti 6:5 e 2Ti 2:19 e He 3:12; é "levar" em At 5:37; é "deixar" em At 5:38; é "retirar" em At 19:9, e é "desviar" em 2Co 12:8.
Portanto, neste presente verso 2Te 2:3, tudo indica que "646 apostasia" se refere ao ARREBATAMENTO dos verdadeiros salvos da dispensação das assembléias, se refere à retirada deles para fora deste mundo.
- Todas as 7 traduções (e respeitamos muitíssimo a Tyndale-1522) da Bíblia para o inglês anteriores à KJV traduziram !646 apostasia? para ?partida?, somente à partir da KJV-1611, infelizmente, a palavra foi transliterada ao invés de traduzida, isto sempre tem o perigo de causar confusão...

22. A obra do Espírito Santo toma os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais e os torna como Cristo no aspecto em que eles [sem revolta] se submetem à morte e à perseguição. Em oposição a isto, os santos do AT (veja muitos dos Salmos) e os santos da Tribulação gritam por vingança (Ap 6:10).
?E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?? (Ap 6:10)

O ARGUMENTO HERMENÊUTICO

23. Somente a visão pré-tribulacional permite uma interpretação verdadeiramente literal em todas as passagens do AT e NT a respeito da Grande Tribulação.

24. Somente a posição pré-tribulacional distingue claramente entre as igrejas locais e Israel, e reconhece como Deus lida diferentemente com cada um deles. Isto exige um intervalo de tempo entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo, sendo esse tempo chamado de a Tribulação (a Septuagésima Semana de Daniel), um tempo destinado exclusivamente ao castigo aos judeus e gentios que recusaram Cristo.

25. Todos os crentes devem comparecer diante do Trono do Julgamento de Cristo (2Cor 5:10). Este evento nunca é mencionado nos relatos dos eventos em torno da Segunda Vinda.
?Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.? (2Co 5:10)

26. Os !vinte e quatro anciãos? em Ap 4:1-5; 5:14 são representantes da igreja local totalizada futura. Portanto, é necessário que esta igreja local totalizada futura, individida e indivisível, em seu número e constituição finais e totais, seja reunida em glória antes dos eventos da Tribulação.
?4:1 ¶ Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. 2 E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. 3 E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda. 4 E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro. 5 E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus." ... 5:14 !E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre." (Ap 4:1-5;5:14)

27. Há claramente uma vinda de Cristo somente para a Sua noiva, antes da Sua Segunda Vinda à terra. Ap 19:7-10.
?7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. 8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. 9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus. 10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.? (Ap 19:7-10)

28. Os santos salvos durante a Tribulação não são transladados [nem glorificados] na Segunda Vinda de Cristo mas, durante o Milênio, executam atividades normais. Elas incluem especificamente agricultura, construção e procriação (Is 65:20-25).
?20 Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o menino morrerá de cem anos; porém o pecador de cem anos será amaldiçoado. 21 E edificarão casas, e as habitarão; e plantarão vinhas, e comerão o seu fruto. 22 Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus eleitos gozarão das obras das suas mãos. 23 Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a perturbação; porque são a posteridade bendita do SENHOR, e os seus descendentes estarão com eles. 24 E será que antes que clamem eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei. 25 O lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; e pó será a comida da serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o SENHOR.? (Is 65:20-25)

29. O Julgamento das nações gentílicas, o qual se segue à Segunda Vinda (Mt 25:31-46), indica que os salvos e os perdidos estão cada um num corpo natural, o que seria impossível se o Translado ocorresse na Segunda Vinda.
?31 ¶ E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; 32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; 33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. 34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; 35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; 36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. 37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? 38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? 39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? 40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; 42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. 44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? 45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. 46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.? (Mt 25:31-46)

30. Se o Translado ocorresse ao mesmo tempo que a Segunda Vinda, não haveria necessidade de separar as ovelhas dos bodes no julgamento subseqüente. O ato do Translado já fez a separação.

31. O Julgamento de Israel (Ez 20:34-38) ocorre após a Segunda Vinda e requer um Israel re-unido. Novamente, a separação dos salvos e dos perdidos seria desnecessária se todos os salvos tivessem sido previamente separados por um translado na Segunda Vinda.
?34 E vos tirarei dentre os povos, e vos congregarei das terras nas quais andais espalhados, com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada. 35 E vos levarei ao deserto dos povos; e ali face a face entrarei em juízo convosco; 36 Como entrei em juízo com vossos pais, no deserto da terra do Egito, assim entrarei em juízo convosco, diz o Senhor DEUS. 37 Também vos farei passar debaixo da vara, e vos farei entrar no vínculo da aliança. 38 E separarei dentre vós os rebeldes, e os que transgrediram contra mim; da terra das suas peregrinações os tirarei, mas à terra de Israel não voltarão; e sabereis que eu sou o SENHOR.? (Ez 20:34-38)

DIFERENÇAS ENTRE O ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA

32. No Arrebatamento, os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais encontram Cristo no ar. Na Segunda Vinda, Cristo retorna ao Monte das Oliveiras.

33. No tempo do Arrebatamento, o Monte das Oliveiras está não será mudado. Na Segunda Vinda ele está dividido formando um vale a leste de Jerusalém.

34. No tempo do Arrebatamento, os santos são transladados. Nenhum dos santos é transladado no tempo da Segunda Vinda.

35. No tempo do Arrebatamento, o mundo não é julgado pelo pecado, mas desce cada vez mais profundamente no pecado. Na Segunda Vinda, o mundo é julgado pelo Rei dos Reis.

36. O Translado dos [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais é representado como uma libertação do dia da ira, enquanto a vinda de Cristo é a libertação dos que sofreram sob grave Tribulação.

37. O Arrebatamento é iminente [pode ocorrer a qualquer segundo, sem necessidade de condições nem sinais] enquanto há sinais específicos que têm que preceder a Segunda Vinda.

38. O Translado dos crentes vivos é uma verdade revelada apenas no NT. A Segunda Vinda com os eventos que a circundam é proeminente no AT e NT.

39. O Arrebatamento é apenas para os salvos, enquanto a Tribulação e a Segunda Vinda diz respeito ao mundo todo.

40. Nenhuma profecia não cumprida permanece entre os [verdadeiros] crentes das [verdadeiras] igrejas locais e o Arrebatamento. Mas muitos sinais têm que ser cumpridos antes da Segunda Vinda de Cristo.

41. Nenhuma passagem do AT e do NT diz respeito à ressurreição dos santos na Segunda Vinda nem menciona o Translado dos santos vivos no mesmo tempo.

A NATUREZA DA TRIBULAÇÃO

42. Somente a visão pré-tribulacional mantém a distinção entre a !Grande Tribulação? e as tribulações em geral que experimentamos.

43. A Grande Tribulação é adequadamente entendida na visão pré-tribulacional como uma preparação para a restauração de Israel. (Dt 4:29-30. Jer 30:4-11, Dan 9:24-27, Dan 12:1-2)
!29 Então dali buscarás ao SENHOR teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma. 30 Quando estiverdes em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, então nos últimos dias voltarás para o SENHOR teu Deus, e ouvirás a sua voz." (Dt 4:29-30)
!4 E estas são as palavras que disse o SENHOR, acerca de Israel e de Judá. 5 Porque assim diz o SENHOR: Ouvimos uma voz de tremor, de temor mas não de paz. 6 Perguntai, pois, e vede, se um homem pode dar à luz. Por que, pois, vejo a cada homem com as mãos sobre os lombos como a que está dando à luz? e por que se tornaram pálidos todos os rostos? 7 Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela. 8 Porque será naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço, e quebrarei os teus grilhões; e nunca mais se servirão dele os estrangeiros. 9 Mas servirão ao SENHOR, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei. 10 ¶ Não temas, pois, tu, ó meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei de terras de longe, e à tua descendência da terra do seu cativeiro; e Jacó voltará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize. 11 Porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te salvar; porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida, e de todo não te terei por inocente." (Jr 30:4-11)
!24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. 27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador." (Dn 9:24-27)
!1 ¶ E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. 2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno." (Dn 12:1-2)

44. Em nenhuma passagem do AT que discute a Tribulação, as igrejas locais são mencionadas.

45. Em nenhuma passagem do NT que discute a Tribulação, as igrejas locais são mencionadas.

46. Em contraste com as posições que vêem o Arrebatamento como midi-tribulacional ou pré-ira, a visão pré-tribulacional oferece uma explicação adequada para o começo da Grande Tribulação em Ap. 6. Essas outras duas posições, errôneas, são claramente refutadas pelo claro ensinamento das Escrituras de que a Grande Tribulação começa muito tempo antes da 7ªtrombeta em Ap.11.

47. Não há fundamento adequado para a firmação de que a 7ªtrombeta de Apocalipse 11 é a última trombeta de 1Cor 15. Quem afirma isso o faz com base somente em suposição. A visão pré-tribulacional mantém a distinção própria entre as trombetas proféticas do Arrebatamento dos verdadeiros crentes da dispensação das igrejas locais e as trombetas da Tribulação.
1Co 15:52 Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Ap 11:15 E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.

48. A unidade da Septuagésima semana de Daniel é mantida pela visão pré-tribulacional. Em contraste, a visão midi-tribulacional destrói esta unidade e confunde o programa para Israel com o programa para as igrejas locais. A visão pós-tribulacional nega o claro ensinamento das 70 semanas, subvertendo-o em alguma forma de alegoria.
!24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. 27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador." (Dn 9:24-27)

49. A reunião dos santos após a Tribulação é feita por anjos (Mt 25:31-46; ), enquanto a reunião dos [verdadeiros] crentes das verdadeiras igrejas locais é feita pelo !mesmo Senhor?.
Mt 13:39 O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.
Mt 13:41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade.
Mt 13:49 Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos,
Mt 24:31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
!13 ¶ Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. 14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. 15 Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. 16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.? (1Ts 4:13-17)

50. Ap 22:17-20 !17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. 18 Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; 19 E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro. 20 ¶ Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.? (Ap 22:17-20)

Autor: Pastor Mike Walls
Freedom Baptist Church Smithfield , NC
King James Bible church
Is 41:10

OBREIRO APROVADO


O OBREIRO E SUA RESPONSABILIDADE JUNTO A IGREJA


ORIENTAÇÃO PARA SER UM BOM OBREIRO

II Tm 4.5

I- CINCO MANEIRAS DE CHEGAR A SER OBREIRO

1- Aspiração, I Tm 3.1

A- Não é pecado desejar

B- É pecado desejar obsessivamente

C- É pecado desejar gananciosamente

2- Usurpação

A- Gl 1.1 parte dos homens, ou homens algum

B- Gl 1.16 o perigo da carne e o sangue ( razões humanas ou de parentesco )

C- III Jo 9 Diófrefes PROCURA ter o primado

3- Negociação, Gl 1.10-12

A- Persuasão

B- Agrado

C- Aprendizado humano

4- Nomeação, I Tm 5.22

A- Imposição precipitada não tem aprovação

B- Significa apenas nomeação

C- Acarreta problemas para a OBRA

5- Eleição ( divina ), I Tm 1.12

A- Um gesto de misericordia, v.13

B- Um gesto soberano

C- Um gesto pessoal: pondo-me

II- PASSOS DIVINOS NA ESCOLHA DE UM OBREIRO

1- Designação

A- Gl 1.15: desde o ventre de minha mãe

B- I Tm 1.1: o MANDADO de Deus

C- At 9.15: vasa escolhido PARA MIM

2- Vocação

A- Vocação é uma habilidade, inclinação espiritual

B- Segundo Seu propósito e graça

C- A vocação é santa

3- Chamada

A- A chamada deve ser definida, Rm 1.1

B- A chamada é soberana, Mc 3.13

C- A consciência da chamada, Gl 1.15

4- Preparação, II Co 3.5,6

A- A preparação divina é a capacitação

B- A preparação divina é espiritual

C- Ela abre caminho para a preparação humana

5- Confirmação, II Co 1.21

A- Confirmar é afirmar por cima

B- A confirmação precisa do lastro da unção

C- A confirmação deve ser visível

6- Separação, I Tm 1.12

A Deus nós separa para Ele

B- Nós nos separamos para a Igreja

C- A Igreja nos separa para o trabalho

7- Entrega

A- O ato de RECEBERMOS da parte de Deus, Rm 1.5

B- O ato de RECEBERMOS da parte do Ministério

C- A consciência, a certeza de que Deus nos deu: II Co 5.18; Ef 3.7; I Tm 4.14 ( não se trata de espiritual, mas sim de ministerial ). Um depósito, I Tm 6.20. o dom que existe em ti, II Tm 1.6

As Ovelhas e As Mãos do Pastor



João 10.27-30


As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu pai, que mas deu, é maior de que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu pai. Eu e o pai somos um? (João 10.27-30).

Neste contexto, o Senhor Jesus esta ensinando sobre a segurança eterna das suas ovelhas, mostrando a importância da sua palavra para as suas ovelhas, afinal as suas ovelhas não escutam a voz de um estranho (João 10.5). mas exclusivamente a voz do bom pastor, que e Cristo o Senhor (João 1.:4).

São ovelhas de Cristo aquelas que escutam a palavra de Deus, ou seja dão ouvidos ao que a bíblia diz. Há muitos que levam o nome de crentes em Cristo mas buscam a palavra em outros lugares, e não na Bíblia a verdadeira palavra de Deus. Não há outra palavra verdadeira em nem um outro lugar. O miserável pecador não encontrara a mensagem de Deus em outro lugar, a não ser nas Escrituras Sagradas, a Palavra do Deus vivo. Dela disse Jesus !santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade? (João 17.17). Logo quando o homem busca a palavra em outro lugar, é lógico que ele vai receber a palavra de um outro deus, o deus deste século (II Co 4.4), ou seja o Diabo, Satanás, a Antiga Serpente. O apostolo Paulo adverte sobre este perigo !mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;? (I Tm 3.1). Porem os que são de Cristo escutam a Sua Palavra, a Palavra revelada por Deus, a Bíblia Sagrada.

O resultado de ouvir a palavra de Cristo é a outorgação da vida eterna pelo próprio Senhor Jesus Cristo. Ele afirma !e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão? (João 10.28). Deixando assim as suas ovelhas completamente seguras quanto à salvação. As ovelhas de Cristo nunca entrarão no inferno. Elas jamais serão tiradas da mão do seu bendito Salvador.

Não há lugar mais seguro do que as mãos do Senhor Jesus.

Quantos estão distantes desta grande dádiva de estarem nas mãos do Senhor Jesus por causa da fé (falsa doutrina). Ou seja da falsa fé, ou por causa da falta de fé. A falsa fé nos ensinos religiosos divorciados da verdade bíblica; falsa fé nas tradições humanas; a falsa fé nas doutrinas de demônios e nos ensinos de espíritos enganadores (I Tm 4.1). Todas estas armadilhas mantêm o pecador distanciado da verdade, a Palavra de Deus (João 17.17). Sendo o carro chefe deste cartel maligno a falsificação da doutrina da salvação. Ou seja os falsificadores da mensagem de Cristo negam a sua divindade, ao ensinarem que o crente salvo por Jesus Cristo pode perder a sua salvação. Contrariando o !nunca hão de perecer? de Cristo em (João 10:28).

Já outra corrente de falsários ensina que o pecador não pode ter certeza da sua salvação, afirmando ser pecado, a convicção a respeito da salvação, contrariando o que a Bíblia diz em Romanos !e com a boca se faz confissão para a salvação? (Rm 10.10). Porque agem assim? por negligenciarem a palavra de Deus, o ensino de Cristo, tendo como conseqüência à eterna separação de Deus e do seu céu, ou seja o inferno.

Estes afirmam constantemente !Senhor, Senhor? como faziam os fariseus em relação ao Deus pai. Diziam eles serem filhos de Deus, sendo na realidade filhos do diabo, como afirmou Jesus (João 8.44) !vós tendes por pai ao diabo..." Fiquemos com a Palavra de Deus, crendo verdadeiramente na mensagem da cruz, que para muitos é loucura, mas para Deus é poder para salvação.

?Meu pai que mas deu é maior do que todos e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu pai? (João 10.29). Neste contexto encontramos segurança sobre segurança. É o Deus todo poderosos revelando a sua capacidade de salvar o pecador, capacidade essa inerente exclusivamente a Deus. Deus é o salvador, não há salvação fora de Deus. O homem não alcança salvação por capacidade própria !do Senhor vem a salvação? (Jonas 2.9). Logo moralidade não salva, obras, não salva, a lei não salva, religiosidade não salva, só Jesus Cristo salva. Se você não é salvo, está indo para o inferno. Cristo pode salva-lo, arrependa-se e confie em Cristo como o seu único e todo suficiente salvador.

DEZ MENTIRAS A RESPEITO DO PECADO





Mentira Um: O Pecado Traz Realização

Não existe um pecado que não seja influenciado por essa racionalização. Pensamos que o pecado nos torna mais felizes. Mas, na realidade, o pecado é a causa principal de toda a miséria e infelicidade, tanto nesta vida como na vida por vir. Morte, doença, desavenças, guerra, fome, vício (de qualquer espécie), famílias desmanteladas, ódio, dor, sofrimento e uma miríade de outros males, tudo isso encontra a sua origem no pecado. Não havia nenhuma dessas coisas antes que o pecado tivesse entrado no mundo, e quando os céus e a terra forem recriados em justiça, também lá não estarão (Ap 21.2-4).

O pecado contradiz diretamente o propósito para o qual nós fomos criados, e jamais seremos felizes num tal estado. Bem no âmago da nossa humanidade, Deus nos fez com o desejo de buscá-lo (At 17.24-28), de aprender os seus mandamentos (Sl 119.73) e de servi-lo com alegria (Sl 100.1-3). A Escritura mostra com muita clareza que a alegria e a satisfação vêm somente do Senhor (Sl 16.11). Nunca seremos verdadeiramente felizes até que realizemos o propósito de Deus para as nossas vidas.

Isso deveria ser evidente, já que Deus é a fonte de todas as bênçãos, tanto naturais quanto espirituais. Como o doador é maior do que o dom, é razoável supor que a nossa alegria em Deus deveria ser maior do que a nossa alegria pelos dons. É uma afronta a Deus encontrar maior satisfação nos seus dons do que nele próprio. Fazendo isso, estamos trocando o Criador pela criatura.

É muito importante lembrarmos que o pecado pode oferecer somente prazer temporário (Hb11.25). A satisfação do pecado não só não dura, como também sempre acaba em miséria maior ainda (1 Jo 2.17). Portanto, a questão verdadeira é: queremos prazer temporário ou alegria duradoura?

Mentira Dois: O Pecado é Facilmente Derrotado

Uma das coisas em que o diabo quer que acreditemos, a fim de que a nossa vigilância diminua, é que o pecado não é um inimigo perigoso. Mas a Bíblia nos ensina que o pecado é tão poderoso que, a menos que o poder sobrenatural de Deus intervenha, nós nos tornamos seus escravos e permanecemos sob a escravidão das suas ordens (Jo 8.34). Embora nascidos de novo, a depravação é uma força poderosa dentro de nós, como testemunha o apóstolo a respeito da sua própria experiência (Rm 7.14-25).

O que complica o assunto é que o pecado é enganoso (Hb 3.13); nem sempre aparenta ser mau. O escritor de Hebreus faz referência ao pecado "que tenazmente nos assedia" (Hb12.1). Por essa razão, a Bíblia nos ordena a tomarmos muito cuidado com o pecado e a lutarmos com força contra ele. Paulo disse que esmurrava o seu corpo e o mantinha sob controle a fim de não ser reprovado (1 Co 9.24-27). Em outro lugar, comparou a vida cristã a uma batalha (2 Tm 2.3). Para derrotar o pecado, precisamos estar armados para a guerra (Ef 6.10-20). John Owen deu o seguinte conselho sábio: "Mate o pecado ou o pecado matará você... Não existe um dia sequer em que o pecado não derrote se não for derrotado, e não prevaleça se não for subjugado; e assim será enquanto vivermos neste mundo."

Mentira Três: Você Pode Lidar com o Pecado Sem Recorrer a Cristo

O perigo desta mentira é que ela leva à frustração e ao desespero. Infelizmente, muitas pessoas que aceitam esta mentira descobrem que não podem competir em condições de igualdade com a depravação que existe dentro delas e, por isso, desesperançadas, desistem de lutar contra o pecado.

Quando o evangelho é apresentado no Novo Testamento, o foco é sempre na obra de Cristo e na paz com Deus que encontramos nele (2 Co 5.17-21). A Bíblia exorta as pessoas a primeiro abraçarem a Cristo e, só depois disso, a buscarem a santidade. O evangelho não é um simples apelo a um viver moral e, sim, a uma transformação sobrenatural. Ninguém é capaz de vencer o pecado separado de Cristo e do Espírito Santo (Rm 8.13). Deus não é honrado quando tentamos remediar a nossa situação pecaminosa sem a sua graça, por isso é inimaginável supor que Deus irá abençoar um sistema de justiça produzido pelo próprio homem.

Mentira Quatro: É Impossível Atingir os Padrões de Deus

É uma tendência humana culpar as circunstâncias ou as outras pessoas pelos nossos escorregões no pecado. Preferimos pensar que, diante das circunstâncias, seria impossível deixar de pecar. Queremos pensar dessa maneira porque alivia as nossas consciências e nos isenta de responsabilidade quando pecamos. Afinal de contas, como Deus pode nos responsabilizar por aquilo que é impossível?

Há um sentido em que a santidade de Deus, de fato, representa um padrão impossível para a humanidade pecadora. Quando os discípulos ouviram Jesus explicar o custo do discipulado para o jovem rico, perguntaram: "Então, quem pode ser salvo?" (Lc 18.26). Jesus respondeu: "O que é impossível para os homens é possível para Deus" (v.27). Portanto, é um erro fundamental desculpar-se do comportamento pecaminoso, já que Deus prometeu graça para obedecer a quem o busca pela fé.

Não existe pecado que não possamos vencer nem tentação que não possamos resistir pela graça (1 Co 10.13; 2 Co 12.9; Fp 4.13). Deus quebra o poder do pecado na nossa conversão. Este é o ponto focal de Paulo no sexto capítulo de Romanos: estamos mortos para o pecado; portanto não precisamos viver nele (vv.1-2). A graça de Jesus remove a carga pesada da obrigação de guardar os mandamentos de Deus (1 Jo 5.3).

Mentira Cinco: Você Não Precisa Tratar com o Pecado Imediatamente

Procrastinação é um pecado do qual todos nós somos culpados e a respeito do qual temos costume de brincar. Mas a demora nas coisas espirituais pode ser fatal. A Bíblia nos diz que "agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação" (2 Co 6.2). E o escritor de Hebreus, citando o Salmo 95, exorta-nos a ouvir hoje a voz de Deus (Hb 3.7,13,15).

Por que isso se torna tão necessário? Primeiro, quanto mais o pecado permanece em nós sem que haja arrependimento, mais difícil será nossa mudança, devido à força do hábito. Quanto mais acalentamos um desejo pecaminoso ou uma atitude errada, mais o pecado ficará entranhado na nossa natureza. Será menos e menos notado. Terá um lugar mais permanente nas nossas afeições. A nossa resistência a ele irá se tornando cada vez mais fraca.

Segundo, é necessário porque a conseqüência maligna do pecado começa a fazer efeito no momento em que consegue entrada na alma. Foi somente um leve toque na arca que matou Uzá, e é somente uma simples brincadeira com o pecado que pode matar a alegria espiritual e os frutos nas nossas vidas.

Mentira Seis: Posso Pecar Sem Sofrer Conseqüências

"Se eu pecar, nada de mal vai realmente me acontecer." Não pensamos assim, às vezes, especialmente se o pecado é "pequeno"? É espantoso observar os multiformes enganos do diabo neste assunto. Por um lado, ele convence as pessoas de que não existe um verdadeiro inferno e que, portanto, não faz mal pecar. Por outro lado, para aqueles que acreditam no inferno, ele os convence de que não há perigo, no caso deles, de irem para lá! Mas sempre há conseqüências para o pecado, porque Deus é um Deus de justiça que odeia o pecado.

Em Êxodo 34.7, Deus testificou que de nenhuma maneira livrará o culpado. Se não precisasse existir qualquer conseqüência do pecado, Jesus nunca teria morrido numa cruz pelos pecadores. Ele mesmo o declarou, quando clamou: "Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice" (Mt 26.39). E, realmente, não era possível, porque a fim de que Deus fosse justo e justificador dos ímpios, foi preciso punir os seus pecados na pessoa de Jesus (Rm 3.25-26).

esus não é a única testemunha das conseqüências do pecado; também o são todas as multidões que estão no inferno, sofrendo a vingança do fogo eterno (ver Mt 10.28; 25.46; 2 Ts 1.8-9; Jd 6-7).

"Mas se eu sou redimido por Cristo", alguém poderia perguntar, "como é que posso ser punido pelos meus pecados?" Se cremos em Jesus, não somos propriamente punidos pelos nossos pecados; pelo contrário, nosso Pai nos disciplina misericordiosamente a fim de que sejamos participantes da sua santidade (Hb12.5-11). Deus ama demais a santidade para permitir que os seus próprios filhos venham a chafurdar no pecado. Portanto, disciplina pelo pecado é a marca registrada do amor de Deus pelos seus filhos, e deve ser esperada sempre que pecarmos (Sl 119.67,71; Tg 5.14-15). Na verdade, se não somos disciplinados, não somos filhos de Deus.

Fazemos bem em lembrar que o mero fato de tais castigos não serem eternos não significa que as conseqüências do pecado sejam indolores para os crentes. Às vezes, até um redimido tem de viver com as conseqüências de um pecado seu pelo resto da sua vida (observe o que o Rei Davi teve de suportar por causa do seu pecado com Bate-Seba). Isso já é razão suficiente para não pecar. O nosso Pai não somente tem uma equipe para afastar os nossos inimigos, mas também uma vara para corrigir os nossos erros. Sejamos gratos a ele por isso, porque é para o nosso bem.

Mentira Sete: Deus Não Vai Me Julgar, Porque Todo o Mundo Faz o Mesmo

O diabo, às vezes, engana-nos fazendo-nos adotar uma mentalidade de grupo que justifica certos pecados porque a maioria das pessoas os considera comportamento normal. Entretanto, devemos sentir medo quando estamos seguindo a maioria. O cristianismo, pela sua própria natureza, é uma religião de contracultura. Seguir a Cristo é como nadar contra a correnteza. Jesus disse: "Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela" (Mt 7.13-14).

ma vez, eu li um pequeno panfleto com uma história imaginária de uma pessoa diante de Deus, desculpando-se de seus erros com o argumento de que todo o mundo vivia da mesma maneira. Deus, então, respondeu: "Bem, se você pecou com a maioria, você pode ir para o inferno com a maioria". É essa resposta que podemos esperar se pautarmos a nossa vida por semelhante filosofia destrutiva.

Mentira Oito: Deus Não Vai Me Julgar, Porque Não Sou Tão Mau Quanto os Outros

Se não racionalizarmos o nosso pecado por incluir-nos na multidão, o diabo vai tentar nos levar a racionalizá-lo excluindo-nos da multidão. Essa atitude era a essência do farisaísmo, e é sempre uma ilusão fatal.

Talvez exista um pecado na sua vida que Deus queira trazer à luz, mas você vem resistindo à convicção do Espírito, argumentando que não é uma pessoa tão má em relação às outras. Mas esse é um pensamento ilusório e contrário às Escrituras. Em primeiro lugar, deixa de levar em conta que Deus não somente estabelece o padrão; ele é o padrão. "Sejam santos, porque eu sou santo" (1 Pe 1.16). A questão não é como nos comparamos com outras pessoas e, sim, como nos comparamos com Deus.

Segundo, deixa de levar em conta o fato de que Deus não fica satisfeito com obediência incompleta. Deus quer tudo dos nossos corações, tudo das nossas vidas e o mínimo possível de pecado. Quando tentamos estabelecer meios compromissos com Deus, estamos roubando de nós mesmos tremendas bênçãos espirituais. D.L.Moody, certa vez, ouviu um homem dizer: "O mundo ainda não viu o que Deus pode fazer com, em e através de um homem cujo coração esteja totalmente devotado a ele." Mas o homem estava errado. O mundo já tinha visto homens tais como Calvino, George Whitefield, Jonathan Edwards, McCheyne e Spurgeon. É somente quando estivermos dispostos a nos consagrar como esses homens fizeram que sentiremos o mesmo gosto do seu sucesso. Mas nunca o experimentaremos enquanto nos satisfizermos a nós mesmos, avaliando-nos pela comparação com os outros.

Mentira Nove: Deus Vai Perdoar Você, Por Isso Vá em Frente e Peque

A Bíblia fala de homens que se insinuaram na igreja, inspirados por Satanás, para espalhar esta doutrina demoníaca. Paulo faz referência a esses homens que dizem: "Façamos o mal, para que nos venha o bem" - e depois acrescenta: "a condenação dos tais é merecida" (Rm 3.8). Judas nos adverte contra aqueles que transformam a graça de Deus em libertinagem (Jd 4). A Bíblia torna bem claro que é impossível desfrutar o perdão e continuar vivendo no pecado.

Paulo ainda escreveu em Romanos 6.1-2: "Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?" É impossível porque sempre que Deus perdoa um homem, ele também transforma a sua natureza. A graça muda de tal forma a pessoa que esta não vai mais querer viver em pecado!

Quando uma pessoa é dominada pelo desejo de fartar-se do pecado é uma indicação de que ela nunca nasceu de novo. Um dia, conta-se, Spurgeon e um outro homem estavam caminhando numa rua e passaram por um bêbado deitado na sarjeta. Disse o homem: "Ué, Sr. Spurgeon, eis aí um dos seus convertidos!" "Deve ser mesmo um dos meus", replicou Spurgeon, "porque de Deus com certeza não é!"

Mentira Dez: Deus Nunca Vai Perdoar Você, Por Isso Vá em Frente e Peque

Mais uma vez, vemos quão versátil é Satanás nos seus enganos. Ele sabe que precisa preparar uma mentira apropriada para cada tipo de pessoa. Para aquele que é inclinado ao desespero, o diabo espera por oportunidades de assoprar nos seus ouvidos que todas as tentativas de uma recuperação posterior serão inúteis porque ele já foi longe demais. Tentará convencê-lo que cometeu o pecado imperdoável, que agora pode muito bem se entregar totalmente ao pecado porque de todo jeito já está indo para o inferno.

A verdade é que Cristo perdoará todo aquele que vem a ele. "Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei" (Jo 6.37). Isso foi verdade quando nosso Senhor falou estas palavras e ainda é verdade agora. Não permita que o diabo amplie a sua condenação tentando-o a se abandonar totalmente ao pecado e ao desespero. As misericórdias do Senhor duram para sempre. A porta da graça está aberta para todos aqueles que se aproximam através de Jesus.

Conclusão

Como é que podemos derrotar as mentiras do diabo? Somente pela Palavra de Deus. É a verdade que nos dá base sólida e que não permite que sejamos levados por qualquer vento de doutrina. É a verdade que santifica. É a verdade que é a mola-mestra do crescimento à maturidade em Cristo. É a chave para derrotar o diabo.

Leitura da Bíblia, meditação e memorização da Bíblia, e encarnação da Bíblia - experimentando as suas verdades nas nossas vidas - são para sempre as únicas ferramentas disponíveis ao povo de Deus para sobrepujar o inimigo. Como em todas as coisas, Jesus é o nosso modelo para lidar com as mentiras do diabo. Quando tentado por Satanás no deserto, ele citou as Escrituras em resposta a cada mentira (Mt 4.1-10). "Está escrito" deve ser a nossa senha tanto quanto foi a dele.

AS PEQUENAS RAPOSA



OS PECADOS DOS CRENTES

Os filhos de Deus geralmente não caem nos grandes e bem-conhecidos pecados, mas, segundo a Palavra de Deus, há pecados que elas cometem freqüentemente. Estes pecados, são como pequenas raposas que estragam a uva (nossas vidas), tornando-nos infrutíferos.

Mas quais são estes pecados?

Aqui estão alguns deles.

  1. Saber fazer o bem, mas não fazê-lo (Tiago 4:17). Deus nos manda repetidamente, que devemos fazer bem a todos, principalmente aos domésticos da fé (Gálatas 6:9,10; Tito 2:14; Mateus 25:34,35). O Senhor Jesus foi um exemplo para nós, neste aspecto. Nós lemos em Atos 10:38 que "Ele andou fazendo bem." Quão devagar nós estamos no obedecer deste mandamento!
  2. Não orar pelos próximos (falta de oração). I Samuel 12:23. Nós freqüentemente oramos por nós mesmos, pelos membros de nossa família, pela nossa igreja, mas nos esquecemos de orar para os servos do Senhor, para os missionários, para as doentes, pelos reis e por todos que estão em autoridade, e também para muitos outros (Efésios 6:17,18; I Timóteo 2: 1,2). Este é uma das "pequenas raposas". Nós devemos orar por todos.
  3. O pecado de fazer decisões e seguir o nosso caminho sem fé (Romanos 14:23). Sim, qualquer coisa que não esteja de acordo com a Palavra de Deus, não é de fé (Isaías 8:20). Muitos Cristãos decidem e fazem coisas, sem olhar às Escrituras para conhecer o desejo de Deus. Outros estragam suas vidas, com jugos desiguais ou amizades inconvenientes (II Coríntios 6:14). É uma pena!
  4. O pecado de fazer acepção de pessoas, ou o de agradar aos homens mais de Deus (Tiago 2:1-9; Gálatas 1:10). Este pecado é comum em muitas igrejas. Mais cargos ou posições são dadas aos ricos e educados, do que às pessoas espirituais que não são ricas ou educadas. Tenha cuidado de não fazer acepção de pessoas.
  5. O pecado de não ser generoso com Deus (Malaquias 3:8,10; Lucas 6:38). Este é um fato em que, o povo de Deus não ofertam o suficiente a Deus. No tempo do Velho Testamento os Israelitas davam dízimos e ofertas a Deus. Agora, nós não damos metade disto. Muitos roubam a Deus dizendo, "Nós não estamos no tempo da Lei." Se no Velho Testamento os santos davam dízimos, poderíamos dar menos? Leia Gênesis 14:20; 28:22; Mateus 23:23. Oremos para que o Senhor livra-nos deste pecado e nos ensine a dar assim como Ele nos mandou a dar (II Coríntios 9:6).
  6. Não buscar primeiro o Reino de Deus (Mateus 6:33). Somente temos tempo para as nossas próprias necessidades. Trabalhamos duro para ganharmos mais, algumas vezes deixando de lado as reuniões por isso, mas não temos tempo para o estudo da Palavra de Deus; para orar, para visitar e praticar o evangelho diante os não salvos. Este é um outro pecado que tem arruinado muitas vidas.
  7. O pecado de mentir (Colossenses 3:9). Muitas vezes mentimos sem saber o que fizemos. Nós cantamos com vozes altas, "Mais de Cristo" mas não temos a consagração real. Nós cantamos, "Tudo Entregarei" mas a oportunidade vem para ofertar e damos muito pouco. Nós pregamos mas não vivemos a mesma mensagem. Que aprendemos a sermos fazedores da Palavra (Tiago 1:22).
  8. O pecado de não amarmos os nossos irmãos como o Senhor nos mandou a amar (João 15:12; Tiago 2:8, I João 3:16,18). O Senhor freqüentemente nos disse, "Que vos ameis uns aos outros; como Eu vos amei a vós." (João 13:34; 15:12). Muitas vezes amamos apenas de boca, mas não pelas ações. Alguns amam apenas aqueles que os amam ou que estão próximos a eles, mas não têm nenhum amor por aqueles que são diferentes a eles. Que aprendemos a amar nossos irmãos como nos amamos a nós mesmos.

Meu caro irmão, mate estas pequenas raposas, para que elas não façam você infrutífero. Oremos para que o Senhor nos guarde destes pecados, para que possamos viver a glorificar o Salvador Quem nos amou e nos deu a Si mesmo por nós.

Autor: N. Nazarian (Chapel Library)
Tradução: Gustavo Stapait Viana 11/01 - Revisão: Calvin G. Gardner 11/01
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br


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