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sábado, 31 de janeiro de 2009

A IMPORTÂNCIA DA CELEBRAÇÃO DA CEIA


A Importância da Santa Ceia para a Igreja de Cristo: A Ceia do Senhor Jesus, é uma das Festas mais solene da Igreja, de muitíssima importância. A sua importância relaciona-se com o passado, o presente e futuro.

Sua importância no Passado: É um ato «memorial» (gr. anamnesis) da morte de Cristo no Calvário, para nos remir da condenação (Luc 22.19; 1 Cor 11.24-26). «...Fazei isto em memória de mim...». Este é um importante elemento na Ceia do Senhor Jesus. Trata-se de uma memorial em face de tudo quanto Cristo foi e fez pelos homens, sobre tudo em sua expiação. Umas das funções da Ceia do Senhor Jesus é de fazer-nos lembrar a redenção que possuímos através de Cristo, que estende potencialmente a todos os homens, tal como a páscoa levou a nação de Israel a lembrar-se de sua redenção da servidão no Egito. Na celebração da Santa Ceia, as nossas mentes se voltam para o Calvário, relembrando do Sacrifício de Jesus, em nosso favor. Embora, que em todo tempo devemos lembrar-nos deste Santo Sacrifício, todavia, temos um dia especifico e oportuno para esta comemoração e meditação. É também um ato de «ação de graças» (gr. eucharistia) pelos benefícios provenientes do sacrifício de Jesus Cristo (Mat 26.27,28; Marc 14.23; Luc 22.19). «...Fazei isto...», isto é, «repeti este rito memorial, em lembrança de minha pessoa». Cumpre-nos relembrar tudo quanto Cristo fez em prol da humanidade, na redenção e na esperança que Ele nos trouxe; não permitamos que a sua vida seja vã para conosco, reconheçamos a importância da mesma. Tudo isso devemos perenemente relembrar.

A ordenança sobre o elemento «memorial» da Ceia do Senhor Jesus, é levada a efeito para mostrar Cristo aos homens, para conservá-lo na lembrança dos crentes, e, sobretudo para relembra a «morte» de Cristo. É importante conservar o seu sacrifício expiatório perante os olhos dos homens. Este «memorial» entrou em vigor desde que Cristo encerrou a última refeição pascal com os seus discípulos, até à sua vinda. Por conseguinte, a Ceia do Senhor Jesus é uma forma especial de «ação de graças», pelo dom inefável de Jesus Cristo, o Redentor de todos os homens.

Sua importância no Presente: A Santa Ceia expressa a nossa «comunhão» (gr. koinonia) com Cristo e, de nossa participação nos benefícios oriundos da Sua morte sacrificial e ao mesmo tempo expressa a nossa «comunhão» com os demais membros do Corpo de Cristo (1 Cor 10.16,17). A Santa Ceia, a mesa do Senhor Jesus é o lugar onde Cristo, o hospedeiro, se encontra com os remidos, é a mesa onde os dons preciosíssimos são dados e recebidos. É o lugar onde Cristo se identifica com a necessidade humana, a verdadeira necessidade, a necessidade da alma. A Santa Ceia é o símbolo da nossa união com Cristo. É o sinal externo e visível de uma graça interna e invisível. A Santa Ceia é uma festa de «ação de graças» onde rompemos em louvor a Cristo. Lembre-nos que a Mesa é do Senhor Jesus, Ele é quem nos convida a participar deste ato glorioso, foi Ele que se ofereceu e se entregou por nós, o convite é de Cristo, o hospedeiro, nós somos os seus convidados. Que glorioso é saber que Cristo não está ausente, mas presente conosco, de uma forma tão tremenda, que dEle participamos, ao comermos do pão e bebermos do suco da videira, os elementos que representam essa comunhão.

Sua importância no Futuro: A Santa Ceia é um ato que antevê a volta iminente de Jesus Cristo para arrebatar a Sua Igreja e, um antegozo em podermos participar com Cristo, na Ceia das Bodas do Cordeiro (esta Ceia não é literal, mas figurada, espiritual, mística, pois lá (no reino celestial) não existe nem pão e nem suco de uva, (Luc 22.17,18,30; Apoc 19.9)). Uma das expectações de Paulo com relação à vinda de Cristo era a comemoração da Ceia do Senhor Jesus, quando esperançoso ele disse aos coríntios: «Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha» (1 Cor 11.26).

«...anunciais a morte do Senhor, até que ele venha». Cristo foi arrebatado de nós em sua presença física. Mas até mesmo essa sua presença física nos será restaurada. Paulo vivia na expectação diária desse acontecimento, visto que não esperava o grande intervalo da era da Igreja, que já se prolonga por quase vinte séculos. Mediante a adição destas palavras, ele determinou a prática contínua da ordenança da Ceia do Senhor, até à restauração da presença visível do Senhor Jesus. Isso ensina a «perpetuidade» desse rito; e vai de encontro a interpretação dos «hiperdispencionistas», os quais ensinam que o batismo em água e Ceia do Senhor Jesus não tinha por intuito fazer parte das atividades permanentes da era da Igreja, mas antes, que deveriam ser eliminados, como sucedeu a todos os ritos e cerimônias, a fim de que a pura graça reinasse sem quaisquer ordenanças que simbolize a fé cristã. Mateus (o único entre os evangelhos sinópticos) concorda com Paulo sobre o sabor escatológico e profético da Santa Ceia (Mat 26.29; 1 Cor 11.26). Nela não só exibimos a morte do Senhor Jesus, «até que ele venha», mas também pomo-nos a meditar o sobre o tempo em que ele voltará para celebrar a Sua Santa Comunhão com os que lhe pertence, em seu reino glorioso. Cada celebração da Ceia do Senhor Jesus é uma prelibação e antecipação profética do grande banquete de casamento que está sendo preparado para a Igreja.

As bênçãos e a segurança para aqueles que celebram a Santa Ceia

O Sacrifício de Jesus Cristo e a Santa Ceia estão inseparavelmente ligados. Consideramos que A Ceia do Senhor Jesus é um a «Festa espiritual em torno do Seu Sacrifício» (1 Cor 10.14-22). «Em memória de mim...» (Luc 22.19; 1 Cor 11.25,26). Visto que o sacrifício de Cristo tem que ser espiritualizado em tantos pontos, a linguagem acerca da Festa em torno de Seu sacrifício é indubitavelmente espiritualizada também, mas não deve ser despida do seu significado. Não participamos de um Cristo meramente físico, mas do Cristo Glorificado, o Deus que se encarnou. O modo pelo qual Cristo se mostra disponível para a nossa participação sobre a terra, hoje em dia, é presumivelmente na qualidade de Espírito Santo (João 14.16,17; 1 Cor 3.16).

Semelhantemente, quando Jesus tomou o pão e o vinho (fruto da vide) e deu aos Seus discípulos, dizendo: «Fazei isto em memória de mim», não estava simplesmente a exortá-los para que mantivessem boa comunhão entre si, mas estava transmitindo um rito mediante o qual podiam mostrar em símbolo a Sua Presença Eterna com a Sua Igreja. Assim é que a Igreja tem aceitado o simbolismo das ordenanças; o Batismo em Água e a Ceia do Senhor Jesus. No pão e no vinho (fruto da vide) o adorador recebe mediante a fé, o verdadeiro Corpo e o Sangue de Cristo. Porque celebrar a Santa Ceia é participar de tudo o que Cristo fez por nós. Nas águas do Batismo simbolicamente significa a identificação da pessoa com Jesus Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreição e também o seu ingresso no Corpo de Cristo, externando que a pessoa é Igreja de Cristo (Rom 6.3-5; Col 2.12). Com essas ações a Igreja simboliza sua fé; mediante disto, as ordenanças não são apenas ilustrações, «mas também canais prescritos para a recepção da graça Divina» Enquanto estamos neste mundo, as ordenanças e os símbolos são necessários. Somente um espírito desencarnado é que pode ignorar estes fatos. O cristianismo é uma religião espiritual e mística, mas, todavia, que tem os seus símbolos, que representam a verdade acerca do Cristianismo. Por isto, ao celebrarmos a Ceia do Senhor Jesus de modo correto e ordeiro, conforme os principio bíblicos, observando todo o estatuto para dela participarmos, podemos assegurar:

A) A Nossa genuína comunhão com Jesus Cristo: Ao participarmos da Santa Ceia estamos garantindo a nossa comunhão com Cristo, a Cabeça da Igreja. Afinal fomos chamados à comunhão com Jesus Cristo e através da Santa Ceia, ao participar-se dela é que nós demonstramos e provamos esta comunhão. A nossa comunhão com Cristo só é assegurada quando participamos do Seu Corpo e do Seu Sangue, quem não participa do Seu Corpo e do Seu Sangue não está em comunhão com Ele e, não tem a Vida Eterna (João 6.53–58). Ao celebrarmos da Santa Ceia, participamos da alegria, da vida, dos sofrimentos e da Glória de Jesus Cristo (2 Cor 1.3-7; 1 Ped 4.12-14). Afinal vivemos e participamos de Cristo (2 Cor 5.15). Cristo não é apenas o organizador da festa; Ele é a própria festa.

B) Nossa participação nos benefícios provindos do Sacrifício de Jesus Cristo: Na participação do Corpo e do Sangue de Cristo, demonstramos (tanto internamente como externamente) que seriamente temos aceitado o Sacrifício de Cristo e, que pela fé, assim fazendo, estamos compartilhando de todos os Benefícios oriundos daquEle Santo Sacrifício (Rom 3.24,25; 4.25; 5.6-21; 1 Cor 5.7; 10.16; Efés 1.5,7; 2.13; Cl 1.20; Heb 9-10; 1 Ped 1.18-21; Apoc 1.5). Ver o ponto acima.

C) Nossa comunhão com os demais membros do Corpo de Cristo: Primeiro é preciso termos comunhão com Cristo, a Cabeça do Corpo, mas também se faz necessário em ter comunhão como os demais membros do corpo de Cristo, a Sua Igreja (Atos 2.42: Filip 1.22; Col 1.18; 1 João 1.7). Ao celebrarmos a Santa Ceia de Cristo comprovamos a nossa «unidade espiritual» em Cristo Jesus e, que compartilhamos dos mesmos propósitos, da mesma fé, do mesmo amor, da mesma Palavra, das mesmas promessas, da mesma pureza e da esperança futura com Cristo na Sua Glória (João 17.21; Atos 20.34-38; Rom 12.5,10-20; 1 Cor 10.17; 12.12-27; Gál 3.28; Efés 4.13; 2 Tim 2.3). A Santa Ceia reúne todos os comprometidos com Cristo em torno dEle, pois está Presente conosco. Ninguém pode dizer que está em comunhão com Jesus Cristo e conosco se não participar do Seu Corpo e do Seu Sangue (João 6.53-58).

Ao Celebrarmos a Santa Ceia, estamos assegurando o nosso Arrebatamento para o céu: Alguém pode chegar a pensar que o arrebatamento da Igreja e a Ceia do Senhor Jesus são casos distintos, ou que o arrebatamento independe da celebração da Santa Ceia de Cristo. Todavia, aqueles que não participam da Santa Ceia de Cristo ou participam indignamente, podem estar preparados para o arrebatamento da Igreja de Cristo? a) Como estão preparados se não estão em comunhão com Cristo e com a Sua Igreja! b) Se não estão discernindo o Corpo e o Sangue de Cristo, nos elementos da Santa Ceia! c) Não estão participando dos benefícios oriundos do Sacrifício de Jesus Cristo! d) Se não estão em santificação! Por isso, dissemos com precisão, aqueles que comem o pão e o cálice do Senhor Jesus, conforme o estatuto contido nestes ensinamentos, estão preparados para a qualquer momento serem arrebatados (Sal 24.3-5; Mat 5.8; Col 2.10; Heb 12.14; 1 Cor 11.29). Por conseguinte, a Ceia do Senhor Jesus é o nosso «alimento e bebida espiritual» que satisfaz os anseios da nossa alma, significando participação no Cristo ressuscitado, garantindo-nos a Vida Eterna (João 6.32-32,48-58). Não podemos esquecer, que o simbolismo da Santa Ceia expressa a realidade espiritual e mística, da nossa participação no Sangue e no Corpo de Cristo. Sem essa participação espiritual e mística (contato genuíno), simbolizada pelo pão e pelo suco de uva, não temos qualquer garantia de salvação.

QUEM DEVE PARTICIPAR DA CEIA


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A Ceia do Senhor Jesus é um ato sagrado, e requer que seus participantes sejam comprometidos com Cristo. Ela não pode ser compartilhada por pessoas alheias ao Novo Concerto e ao sacrifício de Jesus Cristo (Mat 7.6). É preciso que cada participante da Santa Ceia, seja alguém que tenha se arrependido de seus pecados e que tenha aceitado a Jesus Cristo como Seu Salvador e, que isso tenha sido feito publicamente, ou externamente, isto é, através do batismo em água. Após este cumprimento, é que o cristão poderá participar da Santa Ceia. O batismo em água é o símbolo externo do ingresso espiritual e místico da pessoa no Corpo de Cristo, é o sinal da nossa identificação com Cristo, na sua morte, sepultamento e ressurreição, com isso a pessoa passa a fazer parte tanto da Igreja visível como da Igreja invisível.

Para os judeus, por exemplo; só podiam fazer parte do Concerto entre Jeová e Abraão e, desfrutar de seus benefícios, somente os circuncidados. Deus exigiu que todo o filho judeu fosse circuncidado no oitavo dia após seu nascimento (Gên 17.9-12; Lev 12.3). O termo hebraico para circuncisão é berit, que significa «aliança». Portanto, a circuncisão era um sinal e selo do concerto, que Jeová Deus fez com Abraão e seus descendentes. E demonstrava que Yahweh era o Seu Deus. Os estrangeiros que desejam entrar em comunhão com o povo de Israel e com o Seu Deus, bem como celebrar a Páscoa e participar de outras bênçãos, tinham-se que submeter a este rito, a circuncisão, qualquer que fosse a sua idade (Gên 34.14-17,22; Êx 12.48). Vede A Páscoa para os não-israelitas.

Além da circuncisão, que era um sinal de iniciação, que comunicava que o indivíduo havia aceitado o judaísmo, outro requisito largamente observado pelos judeus, é a questão da chegada da «maturidade», do menino e da menina.

Na Lei judaica, os meninos atingem a maturidade religiosa aos 13 anos e, as meninas aos 12 anos. Antes dessa idade, eles, não estão obrigados a nenhum dos mandamentos aplicados aos adultos, embora se acostuma treiná-los na observância dos ritos dos adultos a partir de uma idade anterior a esta. O ingresso do menino para a vida adulta é marcado por uma cerimônia religiosa chamada de bar mitzvah, uma expressão aramaica que significa «filho do mandamento». Esta cerimônia religiosa é a maioridade do judeu, em que o menino faz pela primeira vez a leitura pública da Torah (Lei de Moisés) na sinagoga, depois o rabino dirige-lhe a palavra e invoca a benção de Yahweh sobre ele com as palavras de Deuteronômio 6.24-26. Os judeus dizem que a partir disso o menino passa a ser responsável diante de Deus. A passagem bíblica de Lucas 2.42 parece dizer a respeito ao bar mitzvah de Jesus. Em 1922, foi introduzida pelo movimento reconstrucionista (Sociedade para o Progresso do Judaísmo) a observância do bat mitzvah para as meninas, aos 12 anos e após os 12 anos.

Qual é a idade correta para que um(a) menino(a) possa participar da Santa Ceia?

Por via de regras, a idade de 12 anos como limite inicial para o batismo em água, é completamente correto (Luc 2.42), pois, esta é a faixa etária que as meninas e os meninos estão fisicamente e intelectualmente bem desenvolvidos. É verdade estes desenvolvimentos, na idade de 12 anos, pode variar de uma pessoa para outra, algumas se desenvolvem antes dessa idade, outras um pouco mais tarde. Mas em todo caso, a idade de 12 anos, é idade básica. Pois, essa idade, é o período da puberdade, que começa aos 10 anos de idade e vai até aos 14 anos. Intelectualmente, na idade de 12 anos, eles estão conscientes de suas obrigações e responsabilidades. Já não são mais inocentes (em certo sentido), pois o limite do período da inocência (que pode variar de uma pessoa para outra) ficou para traz, não são mais isentos de culpa, nesta idade já sabem muito bem o que estão fazendo, se estão certos ou errados. Se na verdade estão conscientes de seus erros a partir dos 12 anos de idade, então, terão condições de se responsabilizarem pelos seus atos diante de Jesus Cristo. O bar mitzvah e o bat mitzvah dos judeus, são exemplos dessa verdade.

Os meninos (incluindo as meninas) com a idade de 12 anos e após os 12, só poderão participar da Santa Ceia, caso tenham arrependidos de seus pecados, após terem aceitado a Jesus Cristo como Salvador e batizado em água e, é claro que terá que obedecer todos os estatutos estabelecidos para a celebração da Ceia do Senhor Jesus.

Uma criança pequena com «menos de 12 anos» pode celebrar a Ceia de Cristo?

Por conseguinte, se uma criança até os «12 anos» é inocente, sem malícia, isenta de culpa, isenta de intenção maldosa (embora não deixe de ser pecadora, conforme diz Paulo em Romanos 3.23) então, ela pode com toda certeza participar da celebração da Santa Ceia, sem haver nisto algum mal. Até que por razão, não há nenhum pecado uma «criança sem malícia» sendo proibida de celebrar a Ceia do Senhor Jesus! (Mat 18.1-6; Luc 18.15-17; 1 Cor 13.11; 14.20). Jesus disse: «Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus» (Mat 19.14). Deixe-os participarem da Santa Ceia e, não impeçais, porque Jesus não se agrada daqueles que privam as Suas crianças de celebrarem o Seu Sacrifício. Agora, quando elas tiverem com a idade de 12 anos, daí sim precisa arrepender-se de seus pecados para que se possa participar da Santa Ceia, conforme já foi dito acima. A Santa Ceia é para os santos e, as crianças também são santas; ou não são? Você desejaria que seu(s) filho(s), ainda pequeno(s), ficasse(m) aqui, no arrebatamento da Igreja de Cristo? Certamente que não; então, por que é que não participam da Santa Ceia? Sendo que serão também arrebatados por Cristo! É verdade que temos tudo a aprender a respeito da salvação de uma criança. Por exemplo, qual é o destino dos filhos dos pagãos que morreram ainda criança? Portanto, todos aqueles que tiverem mais de 12 anos de idade, precisam ser «batizados em água», isto é, que tenham testificado publicamente a sua conversão a Cristo, (pois o batismo em água é o símbolo da nossa união com Cristo, na sua morte, sepultamento e ressurreição), para que se possa celebrar a Santa Ceia.

A INSTITIÇÃO DA CEIA


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A instituição da Ceia do Senhor Jesus ocorreu no decorrer da Última Páscoa, celebrada por Jesus e os Seus discípulos, na noite em que Jesus foi traído. Foi instituída na sexta-feira do dia 14 de Nisã (João 13.30), antes de Sua saída para o Getsêmani, onde Jesus orou em agonia ciente do que estava por suceder (Mat 26-27). Portanto, ocorreu no mesmo dia da crucificação e morte de Jesus Cristo. Vede o Dia em que ocorreu a Última Páscoa.

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Por ocasião da Última Páscoa, Jesus tomou dois dos elementos que faziam parte da Páscoa e, transforma a antiga Páscoa na Ceia do Senhor Jesus. A Páscoa judaica havia cumprido seu propósito. Pois, profeticamente ela apontava para o sacrifício de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (João 1.29). O Êxodo deu vida à nação de Israel. O sacrifício de Cristo fez nascer a Igreja, um povo proveniente de todas as nações. «Enquanto comiam, tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Concerto, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados» (Mat 26.26-28).

«...Enquanto comiam...» (o cordeiro assado). Enquanto pensavam na grande libertação que Deus concedera a Israel segundo a Antiga Aliança; o Senhor Jesus providenciava a comemoração de um novo livramento, segundo a Nova Aliança, mediante o derramamento do sangue, e o sacrifício de um Cordeiro diferente. Cumpre Jesus as verdades tipificadas na Páscoa judaica, deixando-a de lado para dar lugar à Páscoa da Nova Aliança, A Ceia do Senhor Jesus Cristo, a Santa Ceia.

«... tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu e deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo». Lucas acrescenta dizendo: «que por vós é dado; fazei isto em memória de mim» (Luc 22.19, ver também em 1 Cor 11.24). Jesus tomou um pão asmo (sem fermento) disponível na Páscoa, proferiu uma bênção, partiu-o e deu aos seus discípulos, dizendo: «...isto é o meu corpo», isto é, Jesus deu um novo significado ao rito, dizendo que o pão representava o Seu corpo. Jesus considerou a Si mesmo como o Cordeiro Pascal, oferecendo-se em sacrifício para a libertação da humanidade. Na Páscoa judaica, o pão sem fermento significava os sofrimentos dos filhos de Israel, por isso chamado de «o pão da aflição» (Dt 16.3). Na Santa Ceia, o pão sem fermento, ilustra o sofrimento e morte de Jesus Cristo. A distribuição dos pedaços significa para que os que recebem, participação nos benefícios daquele Santo Sacrifício. Por isso, a Santa Ceia é também chamada de «comunhão» (gr koinonia), que literalmente significa «participação». Embora que Jesus na ocasião não estivesse ainda literalmente sido oferecido em sacrifício, contudo, Ele antecede o acontecimento, conscientizando assim os Seus discípulos sobre o Novo significado da Páscoa: «Fazei isto em memória de mim» (Luc 22.19). Isto comemora e renova o que Jesus fez por nós.

«...E, tomando o cálice, e dando graças...». Este era o terceiro cálice de vinho (isto é, vinho não-fermentado misturado com água) que se bebia na Páscoa, chamado de «o cálice da bênção» (1 Cor 10.16), porque uma benção especial era pronunciada sobre ele; era considerado o cálice principal, já que era tomado depois de comer o cordeiro (comer o cordeiro era a hora mais sublime da Ceia pascal, por isso, é que Judas não comeu o cordeiro, mas saiu antes). Assim, como Jesus abençoou o pão antes de partir, também deu graças pelo cálice, antes de distribuir aos Seus discípulos.

«...Bebei dele todos..». A distribuição do cálice lembra-nos a «comunhão» do sangue de Cristo (1 Cor 10.16), ou seja, compartilhar dos benefícios obtidos através da Sua morte redentora. Na ocasião todos os discípulos de Jesus (exceto Judas Iscariótes) compartilharam do corpo e do sangue de Jesus Cristo, representados pelo «pão asmo» e pelo «cálice de suco de uva misturado com água».

«...Porque isto é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança...». Na distribuição do cálice, Jesus anuncia aos Seus discípulos que uma Nova Aliança estava sendo instituída, mediante a Sua morte sacrificial, que estava sendo selada com o Seu próprio sangue, representada pelo cálice. A Aliança instituída por Cristo é chamada «Nova» porque contrasta àquela feita com Israel no monte Sinai, ao iniciar o período da Lei. A primeira Aliança foi estabelecida pelo sangue aspergido de animais sacrificados (Heb 9.16-22). A Nova Aliança tornou-se válida, através do Sangue Imaculado de Jesus Cristo, vertido na cruz (Heb 8.6-13). A Antiga Aliança era das obras; requeria obediência a Lei (Êx 24.3-8). A Nova Aliança leva ao perdão dos pecados e à transformação da natureza humana; que permite que a Lei do Senhor Jeová seja amada e guardada (Jer 31.31-34; Rom 3.23-31).

«...Derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados». Todos aqueles que, pela fé aceitam para si o sacrifício expiatório de Cristo, recebe o perdão dos seus pecados. «Todos»: A redenção é oferecida para «todo aquele que crê»; todos podem vir, ninguém é excluído senão àquele que assim o deseja. A religião certa, é aquela que soluciona o problema do pecado. O Verdadeiro Cristianismo é esta religião, porque o Seu fundador é Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos (1 Tim 1.15; 2.3-6).

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As palavras interpretativas acerca dos elementos «corpo» e «sangue» têm sido estimadas de várias maneiras diferentes. Vejamos:

Transubstanciação:- (do latim transubstationis). Doutrina romanista oficialmente adotada no quarto Concílio de Roma em 1215 d.C., e, reafirmada no Concílio de Trento em 1551 d.C. Este posicionamento teológico ensina que, quando o sacerdote abençoa e consagra os elementos; «o pão» e o «vinho» transformam-se, respectivamente, na carne e no sangue de Cristo. Ela ensina que características como a aparência e o sabor dos elementos permanecem os mesmos, mas que a essência interior, a substância metafísica, foi transformada. Nisto fazem eles uma interpretação muito literal das palavras de Jesus: «Isto é o meu corpo... isto é o meu sangue» (Mat 26.26-28). Não há base para qualquer equivalência literal, como sucede a doutrina romanista da Transubstanciação. Leia em Gên 40.9-23; 41.26: Dan 7.17; Luc 8.11; Gál 4.24; Apoc 1.20. Salientamos ainda que, comer carne humana e beber sangue humano reais é ato de canibalismo, fato que os Apóstolos prontamente rejeitariam (Lev 17.10; João 6.31,40,51-58; Atos 15.20).

Consubstanciação:- (latim consubstantiatinem). Ato de se tomar uma substância juntamente com outra. Uma posição teológica que procede dos ensinos de Martinho Lutero, com o objetivo de explicar a função do pão e do vinho na celebração da Ceia do Senhor Jesus. Lutero ensinava que o Corpo e o Sangue de Cristo estão «com, dentro de e abaixo de» os elementos do pão e do vinho, doutrina esta que posteriormente veio a ser chamada de «Consubstanciação». Os seguidores de Lutero asseguram que no ato da Santa Ceia, o «pão e o vinho» unem-se às moléculas da carne e do sangue de Cristo. Na verdade, Lutero por propósito estava tentando desvincular-se da doutrina romana da Transubstanciação. Porém, de acordo seu ensinamento, os seguidores de Lutero não conseguiram livrar-se da doutrina romana. Assim, como a doutrina da Transubstanciação, Lutero levava a sério o sentido literal das palavras figuradas de Cristo.

Simbolismo:- A indicação mais valiosa acerca do significado das palavras instituidoras proferida pelo Senhor Jesus, se encontra no papel que o alimento e a bebida desempenharam no ritual da Páscoa judaica. Jesus disse aos Seus discípulos mediante as Suas palavras, e, o simbolismo profético que usou, que o significado original do rito pascal fora então transcendido, em vista do fato que Ele era (é) o Cordeiro que cumpre as predições e prefigurações do Antigo Testamento (1 Cor 5.7). Semelhantemente, quando Jesus tomou «pão e o cálice» e deu-os aos Seus discípulos dizendo: «Fazei isto em memória de mim...», não estava simplesmente a exortá-los para que mantivessem boa comunhão entre si, mas, estava-lhes transmitindo um rito mediante o qual podiam mostrar em símbolo a Sua presença eterna com a Sua Igreja. O pão sob a Sua Palavra Soberana tornou-se o símbolo de Seu Corpo oferecido em Sacrifício redentivo (Heb 10.5-10), e, o Seu Sangue derramado na morte, relembrava os ritos expiatórios do A.T., o que foi no «cálice da benção» sobre a mesa. Este cálice dali por diante fora revestido de uma nova significação, como o memorial de um Novo Êxodo, realizado em Jerusalém. No «pão» e no «cálice», o adorador recebe, «mediante a fé» o verdadeiro Corpo e Sangue de Jesus Cristo. A Santa Ceia é, contudo, um ato «sagrado e espiritual». Ela nos revela o drama do Calvário, da nossa salvação, assim também, transmite-nos a Vitória de Jesus Cristo sobre o pecado, a morte e o diabo. Então, portanto, o «pão» e o «cálice de vinho» simbolizam respectivamente o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Transubstanciação Espiritual:- Contudo, a Ceia do Senhor Jesus é mais do que meramente um símbolo: porquanto fala da realidade da transubstanciação espiritual. Em outras palavras, a substância da natureza humana é paulatinamente transformada na natureza de Cristo; e todos os aspectos da redenção, que envolvem as operações do Espírito Santo, estão inclusos nisso. Assim, pois, a «natureza» de Cristo é Transubstanciada nos remidos, por meio do Espírito Santo. Disso é que consiste a plena comunhão com Ele, essa é a verdade salientada nesse rito. Pode-se esperar, contudo, que o próprio rito da Ceia do Senhor Jesus envolve mais do que meramente a simbologia, porque o grande propósito Divino da Transubstanciação dos remidos, segundo a natureza de Cristo, é fomentado e ajudado pelo senso de devoção e piedade que acompanha a celebração da mesma. E o espírito de respeito e solenidade que acompanha esse memorial pode acompanhar a vida diária do remido. Dessa maneira é que a Ceia do Senhor do Jesus é mais do que um símbolo, pois faz parte de uma grande realidade mística (ver João 6.33, 35, 50-56). A Santa Ceia relembra a nossa união e participação na Vida de Cristo, mas não precisamos pensar em alguma participação literal dos elementos místicos do seu Corpo e de seu Sangue (João 6.53).


CÉIA DO SENHOR


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Dois termos são usados para expressar as duas observâncias (Batismo em Água e a Santa Ceia) da Igreja Cristo. A palavra «sacramento» e a palavra «ordenança». O termo «ordenança» se deriva do latim ordo, que significa «uma fileira», «uma ordem». A palavra «ordenança» esta relacionada ao Batismo em água e a Ceia do Senhor Jesus. Sugerindo que essas cerimônias sagradas foram instituídas por mandamento, ou ordem de Cristo. Ele ordenou que fossem observadas pela Sua Igreja (Mat 28.19,20; 1 Cor 11.26).

A outra palavra usada é «sacramento», que também se deriva do latim sacramentum, «juramento», «penhor». É a palavra mais antiga e, aparentemente de uso mais generalizado que a palavra «ordenança». Embora, muitos preferem usar estas palavras como sinônimas. Era um termo usado pelos soldados romanos, como o juramento de lealdade ao Imperador. Também era aplicada como penhor ou seguro depositado em tesouro público pelas partes envolvidas num processo legal, e depositado para um propósito sagrado. No uso eclesiástico antigo, a palavra «sacramento» era usada em sentido mais amplo, para qualquer observância ou coisa sagrada. O termo «sacramento» foi adotado pelos cristãos no século II, quando começaram associá-lo ao seu voto de observância e consagração à Cristo.

Os católicos romanos atuais observam «sete» ritos sacramentais, que são: «O Batismo», «a Confirmação», «a Ordenança», «a Eucaristia», «o Matrimônio», «a Penitência», e «a Extrema Unção». Porém, a maioria dos grupos protestantes Concorda entre si que Cristo deixou à Sua Igreja, somente «duas» observâncias ou ritos sacramentais a serem incorporadas no culto cristão, isto é, o «Batismo em Água» e a «Ceia do Senhor Jesus Cristo». Na verdade, não há base bíblica que apóia a observância de qualquer outro rito sacramental, ou ordenança.

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A Igreja de Jesus Cristo tem como dever e obrigação em dar prosseguimento às «ordenanças» ou ritos «sacramentais». Tendo em vista; a sua instituição por Cristo, Sua ordem expressa relativa a sua continuação e, seu uso essencial como símbolos dos atos divinos, que são partes integrantes na revelação do Evangelho. Tais sacramentos ou ordenanças estão ligados com a circuncisão e com a Páscoa judaica, os ritos obrigatórios do A.T. (Gên 17.12; Êx 12.14,24; Lev 12.3; Jos 5.4,10; Luc 1.59; 2.21; Col 2.11,12; 1 Cor 5.7). A vida cristã está associada, em seus primórdios e, em sua continuação, à observância dos sacramentos. Tanto a Santa Ceia como o Batismo em Água, ambos desde os primeiros passos da Igreja de Cristo, estão associados com a proclamação do Evangelho (Atos 2.38,41; 1Co 10.1-4, 11.26). As ordenanças estão realmente associadas no ensino de Jesus, quando Ele fala sobre a sua morte e, na mente da Igreja quando relembra suas solenes obrigações.

As ordenanças são ritos próprios da Nova Aliança, «Este é cálice da Nova Aliança» (Luc 22.20; 1 Cor 11.25). A Nova Aliança teve início pelo sangue de Cristo (Êx 24.8; Jer 31.32; Heb 9.14,15). As bênçãos Divinas são transmitidas por intermédio de Seu sacrifício, de Sua Palavra, Sua promessa no Evangelho e, na observância das Ordenanças, devidamente apropriados pela fé, é verdade que não podemos nos apegar somente nos dois ritos como se isso fosse tudo. Contudo, estas ordenanças, quando administrados de conformidade com os princípios estabelecidos pelos santos Apóstolos de Jesus Cristo, isto é, de acordo com a Doutrina dos Apóstolos, nos faz relembrar continuamente a grande base da nossa salvação, a saber, Jesus Cristo, em sua morte e ressurreição, e também nos faz lembrar que temos de andar de modo digno, segundo a vocação, mediante a qual fomos chamados (Efés 4.1). A Igreja do Senhor Jesus Cristo, deve levar muito a sério a ênfase e a instrução bíblica sobre as duas ordenanças, «o Batismo em Água» e a «Ceia do Senhor Jesus Cristo» e, regozijar-se, porque o seu significado continua sendo tão relevante e aplicável como era para a Igreja de Cristo, no primeiro século. Contudo, é preciso que a Igreja de Cristo dos dias atuais, siga nos mesmos trilhos da Igreja Primitiva.

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A palavra «ceia» é no latim coena, que significa «refeição noturna», ou seja, refeição que se come à noite, depois do jantar, em geral a última do dia. A origem da ceia é religiosa. Entre os gregos antigos, a ceia se realizava em banquetes públicos, comemorativos das grandes festas, quando então, começava com um sacrifício; podia também ser realizada particularmente. Mais tarde, dos costumes antigos, permaneceram apenas as invocações e libações, e a cerimônia da ablução dos pés e mãos. A ceia, geralmente se realizava depois do pôr-do-sol e, entre os gregos e romanos, do Império, nas comemorações das grandes datas, começava às primeiras horas da noite, quando ia até ao amanhecer. Foi durante a Última Ceia Pascal que, Jesus instituiu uma outra Ceia, chamada de «Ceia do Senhor [Jesus]» (Mat 26.17-28; 1Cor 11.20), ou «Mesa do Senhor [Jesus]» (1Cor 10.21). Agostinho costumava chamar a Ceia do Senhor Jesus de «a mesa de Cristo», ou então «a grande mesa».

Atualmente as denominações cristãs, têm por costume, celebrar a «Ceia» durante o dia, ou seja, durante o período diurno. Todavia, esta é uma prática incorreta, que confronta com a Bíblia, compare: Primeiro: A Ceia pascal dos judeus somente era (e ainda é) comida durante o «período noturno» do dia 15 de Nisã, ou seja, após o pôr-do-sol do dia 14 (Êx 12.8). A Última Ceia pascal em que Jesus celebrou com os Seus discípulos, foi «na noite» do dia 14 de Nisã, aliás, não há nenhuma evidência bíblica que venha a apontar sobre uma Ceia pascal realizada durante o «dia», isto é, durante o período de claridade; e, nem tão pouco pode haver tal evidência. Segundo: Uma vez que a palavra «ceia» significa «refeição noturna», como todos sabem, então, é algo extremamente discordante, sem fundamento, sem ética celebrá-la «durante o dia» (período diurno). Se for celebrada «durante o dia», então «não é ceia» de modo algum, mas, podendo ser «o café da manhã» ou «o almoço» e assim por diante, mas não uma «Ceia». Uma Ceia não é celebrada durante o dia, tão somente durante à noite. Portanto, fica manifesto, que a Ceia do Senhor Jesus Cristo, só deve ser celebrada durante o período noturno (de noite), e nunca no período diurno (de dia). Caso contrário, como já dissemos, não poderemos considerá-la e, nem tão pouco é uma Ceia. Não faz sentido celebrar uma Ceia durante o dia. Lembrando, os que insistem em celebrar a Ceia durante o período diurno, ignoram a realidade e propósitos contidos nela.

BÊNÇÃOS ASSOCIADAS AO BATISMO EM ÁGUAS



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O Batismo em Água é um dos canais prescritos para recebermos as bênçãos divinas. É claro que isto depende de muitas coisas, as quais verificaremos abaixo. Assim falamos, isso porque o batismo em água é uma ordenança de Cristo (bem como também a Santa Ceia), à sua Igreja, logo, não é uma ordem "vazia", "sem valor", todavia, é um dos sinais simbólicos que evidenciam a nossa posição em Cristo Jesus. Uma das bênçãos associadas ao batismo em água, é principalmente o «Dom do Espírito Santo», isto é, o «falar em outras línguas». Por exemplo, por ocasião do batismo de Nosso Senhor Jesus, foram unidos «o batismo em água» com «o batismo no Espírito Santo». Vê-se que Jesus somente foi ungido com Espírito Santo, depois de ter sido batizado em água. Nisto se constitui com um dos padrões das bênçãos batismais no N.T.. O dom do Espírito Santo está intimamente associado com o batismo em água. Ao julgar pelos exemplos bíblicos, o dom do Espírito Santo era dado ao convertido, após o batismo em água: «Arrependei-vos, e cada de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo» (At 2.38). O que se vê aqui, é que o «arrependimento», «o perdão dos pecados» e «o batismo em água», são uma das condições prévias para o recebimento do dom do Espírito Santo. O dom do Espírito Santo no batismo confirma a Presença de Jesus Cristo no convertido. A incorporação no Corpo de Jesus Cristo é efetuada pelo batismo espiritual, simbolizada pelo batismo em água, e confirmada e selada pelo dom do Espírito Santo. Nisso, o falar em línguas, é a comprovação externa, do recebimento do dom do Espírito Santo (Atos 19.6). Veja bem, estamos falando do «Dom» do Espírito Santo, o falar em línguas, conforme é salientado por Paulo no capítulo 12 de 1 Coríntio, e não propriamente do Espírito Santo, o qual a pessoa recebe no ato da conversão. Mas em tudo isso, vale ressaltar de que embora o N.T. até certo ponto padronize o dom do Espírito Santo, com a prática do batismo em água, todavia, Deus opera como quer, essa é a verdade. Portanto, a regra neotestamentária, neste caso, pode ser alterada, se Deus assim o quiser.

No caso de Paulo e de Cornélio (seus parentes e amigos mais íntimos), o Dom do Espírito Santo precedeu o batismo em água (At 9.17,18; 10.44-48). Todavia, isto não muda o padrão divino (mas, é bom não esquecermos, que Jesus Cristo, operar como quer) para o recebimento do dom do Espírito Santo, pois nestes dois casos, existem sólidas razões que explicam, por que isto se sucedeu.

No caso de Paulo, o batismo do Espírito Santo precedeu o batismo em água, porque a conversão de Paulo fora totalmente real, genuína, inquestionável, pois ele tinha tido um encontro maravilhoso com Jesus (At 9.5). Como sinal de sua conversão, vemos Paulo submetendo-se à vontade de Jesus, «que queres que faça»? (vs.6), «jejuando» (v.9), «orando» (vs.11), «tendo visão» (vs.12), «era um vaso escolhido por Jesus» (vs.15), e finalmente foi chamado de «irmão» por Ananias (vs.17), sendo assim, o recebimento do Espírito Santo, confirmou a Ananias, tudo àquilo que Jesus havia lhe falado. Não podemos nos esquecer de que Paulo era um terrível perseguidor da Igreja de Cristo, pois o próprio Ananias havia relutado com Jesus a respeito da conversão do apóstolo (vss. 13 e14). Assim, ao ser «cheio do Espírito Santo», foi a confirmação cabal da sua conversão, que já havia ocorrido três dias antes. Depois da restauração da vista, Paulo foi cheio do Espírito Santo e batizado em água (vss. 17,18). Ainda que Lucas não diga especificamente que Paulo «falou em outras línguas» quando foi cheio do Espírito Santo, porém, é justo admitir que sim (1 Cor 14.18).

No caso de Cornélio; como até então nenhum gentio havia se convertido a Cristo, pois os judeus consideravam que a salvação era dada somente a eles. Evidentemente, Pedro e os demais judeus (que estavam com ele na casa de Cornélio) precisavam de um sinal convincente, que pudessem testificar de que a salvação também fora estendida aos gentios, para que assim fizessem o batismo. Pedro e os demais judeus que o acompanhavam, precisavam de um sinal que aquietasse as suas dúvidas e que confirmasse a salvação de Cornélio e os seus amigos, para daí serem batizados. «Ainda Pedro falava estas cousas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a Palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o Dom do Espírito Santo; pois os ouvia falando em línguas e engrandecendo a Deus. Então perguntou Pedro: Porventura pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados? E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo» (Atos 10.44-48a). Portanto, era preciso que Cornélio e os da sua casa fossem batizados no Espírito Santo, antes de serem batizados em água, pelos motivos já vistos, senão Pedro não ordenaria para que fossem batizados em água.

O dom do Espírito Santo é ligado ao Batismo em Água em João 3.5 (?); Atos 2.38; 9.19,18; 10.47; 2 Co 1.22; Efésios 1.13; Tito 3.5. O Espírito Santo acha-se presente no batismo em água, e é Ele Quem opera as operações simbolizadas e seladas pela água (1 Co 12.13; Tito 3.5), semelhantemente Ele é o mesmo Dom prometido em Atos 2.38. A filiação é também outra bênção principal associada ao batismo.

Muitos nos dias atuais, não crêem que as bênçãos divinas estão associadas ao batismo em água, acham ainda que elas não ocorrem desta maneira; isto é porque desconhecem a profundidade espiritual do batismo em água. Sabe-se que realmente as bênçãos de Jesus acompanhavam à Sua Igreja nos dias do N.T. É verdade que em nossos dias, estas bênçãos não mais ocorrem em associação com o batismo, porém, esta causa pode ser explicada por dois motivos principais e essenciais que faltam no batismo em água, que atualmente é administrado, a saber: 1) Falta de «fé» na importância (por desconhecerem o seu valor) do batismo (Rom 14.23; Cl 2.12; Heb 11.6) e, 2) Porque a fórmula batismal está totalmente incorreta, pois o convertido tem que ser batizado «em nome de Jesus Cristo» e não no nome de uma falsa Trindade, Isto é, no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (At 2.38; 8.16; 10.48; 19.5; 22.16). Evidentemente, nenhuma bênção de Cristo pode estar ligada ao batismo em água, por falta destes dois motivos, resumimos; pois este «não é de maneira alguma um batismo cristão».

Todas as bênçãos da Nova Aliança são frutos da morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Estas bênçãos ou benefícios são alcançados mediante o batismo espiritual, simbolizado pelo batismo em água. Jesus deixou o batismo como um dos canais prescritos para alcançarmos estas bênçãos e o Dom do Espírito Santo é a sua confirmação (Isaías 59.21). É verdade que o batismo não é um rito mágico, as bênçãos somente são desfrutadas com o batismo «verdadeiramente bíblico» e mediante a atividade da «fé obediente» que segue o rito. Isto é manifesto em Romanos, onde Paulo ensina sobre o verdadeiro batismo, isto é, o batismo espiritual 6.1-11. O tópico ali é a obrigação que temos de viver em «santidade prática». Paulo primeiramente afirma que o batismo efetuou (isto é, o batismo espiritual, a realidade, do qual o batismo em água é o símbolo, pois nestas passagens também está incluído o batismo em água) o «uma união com Cristo em Sua morte e ressurreição, de tal modo que, para o convertido, houve realmente morte no tocante ao pecado e uma nova vida de justiça (vs.4)». A seguir Paulo explica como deve ser desfrutadas experimentalmente esta morte e esta vida: O crente em Jesus Cristo deve considerar-se «diariamente morto e vivo», isto é, pela atividade de uma fé obediente e preciosa (v. 11; Atos 5.1-10; 8.13,18-24). O batismo em água ratifica o nosso compromisso de lealdade e submissão a Cristo Jesus, para uma vida de santidade. Por outro lado, o batismo expressa simbolicamente a Obra Redentora de Cristo, de modo que ele aponta de volta a este Glorioso Sacrifício e ao mesmo tempo para frente, para uma vida de obediência, caracterizada «pela fé». Portanto, as bênçãos não operam automaticamente no batismo, mas sim, de acordo com tudo aquilo que falamos acima. Agora, é bem salientado que o batismo em água, sem o batismo espiritual (ver sobre o Batismo Espiritual), de nada adianta. A nossa verdadeira união com Cristo, somente acontece pelo «batismo espiritual», e não especificamente pelo batismo em água, pois este é somente o símbolo daquele, que é a realidade espiritual. É claro, porém, que o batismo em água tem o seu valor, mas dentro de seu devido lugar. Somente poderá dar ao batismo em água o seu devido valor, somente aquele que nasceu de novo (João 3.3-15), aquele que recebeu o «batismo espiritual» e aquele que reconhece à ordem de Jesus a respeito do batismo. Reiteramos, aquele que recebeu e conhece o batismo espiritual, passa a saber o que representa para ele o batismo em água. NÃO SE ESQUEÇA, de nada adianta alguém ser batizado em água, mas se não desfrutou e nem recebeu o BATISMO ESPIRITUAL. Se alguém não morreu e ressuscitou com Cristo, pelo Batismo Espiritual, para que serve o batismo em água? Resumindo, o batismo em água não salva ninguém, ele é o cumprimento do dever de cada verdadeiro cristão, depois que este vier a experimentar o Batismo Espiritual (Rom 6.3-11). Analise atentamente o que significa «Batismo Espiritual», na página que traz este mesmo título. Lá, o amado irmão verá as profundíssimas realidades espirituais que envolvem o Batismo Espiritual. O Estudo que temos passado a esse respeito, ainda que profundo, no entanto, faltam muitos detalhes, os quais enobrecem a nossa alma. Mas dentro do possível, segundo a sabedoria do Espírito Santo, estaremos transmitindo com alegria as grandes maravilhas que envolvem a nossa união com Cristo, que é o principal tema, onde está alicerçada a nossa salvação. Pedimos a você, querido irmão, que nos ajude em oração, para que assim possamos passar aquilo que o Espírito Santo nos ensinar. Afinal, esta Obra é dEle.

QUEM DEVE SER BATIZADO


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Esta tem sido uma questão que tem levantado muitas controvérsias, na história do Cristianismo. Deve a Igreja de Cristo batizar os bebês e filhos pequenos, ou somente os que crêem, ou seja, os que de modo consciente e racional podem fazer a decisão de aceitar Jesus Cristo como Salvador?

O batismo infantil tem sido argumentado desde os dias dos primeiros pais da Igreja. Argumento a favor e contra esta prática. Enquanto, que Orígenes (c. 185-245 d.C.) defendia o batismo infantil, ao mesmo tempo Tertuliano (c. 160-220 d.C.) era contra este tipo de batismo. Disse Tertuliano: «Por que, a idade da inocência se apressa para obter a remissão dos pecados?» Disse ele ainda: «Deixe, portanto, que venham depois de mais crescidos, e então poderão aprender a ser ensinado quando devem vir, deixe-os tornar-se cristãos quando tiverem a capacidade de conhecer a Cristo».

A prática do batismo infantil remonta-se aos tempos medievais. Os praticantes do batismo de crianças justificam esta prática por três argumentos principais, que são:

Primeiro: Argumenta que o batismo de crianças na Nova Aliança equipara a circuncisão da Antiga Aliança, sugerindo assim, como um «rito de iniciação» na comunidade pactual dos cristãos, o qual concede aos batizados todos os direitos e bênçãos das promessas da Nova Aliança.

Segundo: Este tipo de argumento busca base bíblica, refere-se aos batismos de famílias descritas na Bíblia. Por exemplo, «a casa de Lídia» (Atos 16.15); «a casa do carcereiro de Filipos»(Atos 16.33) e «a casa de Estéfanas» (1 Cor 1.16). Dizem que pelo menos que em alguma dessas casas (famílias) incluíam-se crianças pequenas entre os batizados.

Terceiro: O pecado original é o argumento freqüentemente empregado. Infere-se ao pecado hereditário. Argumentam-se que a criança nasce com culpa e precisa do perdão, quem vem por meio do batismo.

Antes de respondermos a cada um destes argumentos, afirmamos categoricamente que eles não passam de conjecturas e de modos usados para deturpar a realidade do batismo cristão.

Respondendo o primeiro Argumento:- Quando dizemos que o batismo em água tomou o lugar da circuncisão na Nova Aliança, expressamos isso por duas principais razões: (1) Como a circuncisão era um rito de iniciação para o ingresso do circuncidado à comunidade judaica no Antigo Pacto, assim é de modo semelhante, o batismo em água na Nova Aliança; que significa o ingresso do batizado à comunidade cristã, o qual também simboliza o ingresso (sendo o batismo espiritual a realidade) do batizado no Corpo de Cristo. (2) Ambos são sinais externos.

Com exceção destes dois aspectos que identificam a circuncisão com o batismo em água, existem entre ambos uma grande diferença. O batismo está acima da circuncisão em todos os pormenores, esta é realmente uma razão inquestionável. Por exemplo, a circuncisão era um rito exclusivo para os varões, enquanto, que o rito do batismo se estende também às mulheres (Atos 8.12). Para mais detalhes vede sobre o Batismo em Água e a Circuncisão. Todos os direitos e bênçãos da promessa da Nova Aliança, não operam “automaticamente” no batismo. O batismo sem ser precedido da conversão à Cristo, sem uma «pura fé» no Sacrifício de Jesus Cristo, é «praticamente inútil e sem nenhum valor», ou seja, uma pessoa precisa primeiramente estar batizada no batismo espiritual (vede). Confira abaixo:

Respondendo o segundo Argumento:- Não há nenhum fundamento sólido, ou ainda alguma alusão apontando que entre os batizados da casa de Lídia, da casa do carcereiro de Filipos e da casa de Estéfanas, estivessem incluídas crianças pequenas. Na verdade nem poderia ter acontecido isso! A palavra «casa» no N.T., não incluía somente o pai de família, a sua esposa, filhos, mas também diversos dependentes, tais como servos, empregados, e até mesmo «clientes» (isto é, libertos ou amigos) que voluntariamente preferiam juntar-se à casa por causa de benefícios mútuos (At 10.24). Daí subentende-se perfeitamente que foram batizados todos aqueles que tiveram condições de «crer» em Jesus Cristo e de «se arrepender» de seus pecados. Por exemplo, os da casa do carcereiro de Filipos, Lucas disse que eles «creram e se alegraram» (At 16.34). Porventura, uma criancinha ou uma criança pequena poderá se alegrar por haver «crido» em Jesus Cristo? Como se observa, a «fé» era uma das maiores virtudes ensinada pelo apóstolo Paulo (Rom 1.8; 3.28; 5.1; 12.3; 14.23; Gál 2.16; 3.7,11,26-27; 5.6,22; Efés 1.15; 2.8; 6.16; Col 1.4; 2.12). Então, como iria Paulo permitir e até mesmo batizar crianças? Ele disse em seu ensino aos Colossenses: «Tendo sido sepultados juntamente com ele no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos» (2.12; itálico nosso). Não aceitamos e não cremos no batismo infantil, com base nestas citadas famílias. O batismo somente pode ser conferido a pessoas convertidas a Cristo, arrependidas de seus pecados, portanto, que tiveram «fé» em Cristo e no seu Sacrifício. Logo, uma criança pequena não teria jamais condições de se corresponder a estas exigências bíblicas para o batismo.

Respondendo o terceiro Argumento:- Embora que os nossos atos pecaminosos são os resultados naturais da nossa natureza caída, conhecida como pecado original (Salmo 51.5; Rom 3.23; 5.12; Efésios 2.3). Todavia, estes atos pecaminosos, ditos naturais, não significa que uma criança está condenada, de modo algum, desde que esteja no período da inocência; não se pode condenar um inocente, mas sim um culpado. O que se revela em uma criança, é a tendência para o mal, é uma tendência de nascimento (pois aprendemos pela experiência, que uma criança se declina tão facilmente para as coisas más do que para as coisas boas, isto é uma tendência de todo ser humano); sendo que a partir do momento em que ela tiver condições de «crer» no Sacrifício de Jesus Cristo, daí será preciso aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador, para não ser condenada, só assim é que deverá ser batizada.

Jesus repreendeu os Seus discípulos dizendo: «Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos Céus [é o mesmo que a vida eterna]» (Mat 19.14). «Em verdade vos digo: Quem não receber o Reino de Deus [ou Reino dos Céus] como uma criança, de maneira nenhuma entrará nele» (Marc 10.15 cf. vs.16; Luc 18.15-17). Por outro lado, o batismo não é um rito «mágico», que perdoa pecados, como argumentam os defensores do batismo infantil. O batismo infantil é um tipo de ilusionismo inventado por eles e para eles. Já falamos muitas vezes e tornamos a repetir, que o batismo em água, sem o «arrependimento dos pecados que resulta na conversão» da pessoa a Cristo, por meio da fé nEle, é totalmente vão, fútil e insignificante. Jesus não ordenou o batismo em água à Sua Igreja com o propósito de perdoar pecado. Quem perdoa pecado é Jesus Cristo, através do Seu Sacrifício Expiatório, apropriado pela fé (Gál 1.3,4; 3.22; Heb 9.4,28; 10.12; 1 Ped 1.18,19; 3.18; 1 João 1.7,9; 2.12; 3.5 etc.). O perdão de nossos pecados somente é alcançado, depois de o havermos confessados a Jesus Cristo (Sal 3.1-5; Prov 28.13; 1 João 1.9). Por acaso, pode uma criança pequena, consciente-mente confessar os seus pecados a Jesus Cristo? Sendo assim, a idéia de que a criança recebe o perdão de seus pecados através do batismo, sem a experiência do «arrependimento e da conversão a Jesus», é uma manobra astuciosa e má, que tenta «desvalorizar», «desacreditar», «blafesmar» e «anular» o Santo, Eficaz e Eterno Sacrifício de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Convém ainda salientar de que, o batismo cristão, praticado pela Igreja de Jesus, no primeiro século, era por «imersão» e «não por derramamento» e «nem por aspersão»; vede o artigo sobre «O Modo do Batismo Cristão». Afinal, que diferença há entre uma criança batizada e uma não batizada?

Não podemos nos esquecer que o batismo em água é a nossa participação na morte, sepultamento e ressurreição de Jesus, isto é, simbolicamente o batismo leva a efeito essa nossa participação (Rom 6.3-11).

O batismo não poder ser administrado a uma pessoa não convertida, pois, Jesus ordenou que seus discípulos fizessem discípulos e os batizassem. Nunca os ensinou a batizarem infantes ou não convertidos (Mat 28.19). Tudo isto está bem claro em todos os exemplos bíblicos nos quais registramos abaixo:

Os quase três mil batizados em Pentecostes: Mostra-nos que o batismo em água seguiu-se à pregação e à conversão dos ouvintes; «Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados» (Atos 2.38, cf. v42).

Os convertidos de Samaria: Foram somente batizados depois que «creram» nas palavras de Filipe que lhes pregava a Cristo, isto é, depois de convertidos (Atos 8.5-13).

O eunuco etíope: Após ouvir a pregação de Filipe a respeito de Jesus Cristo que, acarretou no arrependimento e conversão do eunuco, o mesmo disse a Filipe: «Eis aqui água, que impede que eu seja batizado?» (Atos 8.36). «E mandou parar o carro e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou (v. 38)».

Saulo de Tarso: Foi batizado após o terceiro dia da sua conversão (Atos 9.3-18).

Cornélio e os seus: Foram batizados somente depois de ouvirem a Palavra de Cristo e também depois do recebimento do Dom do Espírito Santo, confirmando que haviam convertidos a Jesus Cristo (Atos 10.36-48).

Lídia e sua casa: Foram batizados depois da «decisão de fé». O Senhor Jesus lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia, isto é, evangelho de Cristo (Atos 16.14, cf. vv.13,15).

O carcereiro de Filipos e os seus receberam o batismo após «crerem» em Jesus Cristo (Atos 19.30-33).

Alguns de Éfeso: Assim que creram no Senhor Jesus é que foram batizados (Atos 19.2-5).

Muitos dos Coríntios, ouvindo a Paulo, criam e eram batizados (Atos 18.8).

Os exemplos que acabamos de citar, provam cabalmente de que o batismo nas águas somente poderá ser ministrado a uma pessoa realmente «convertida» a Cristo. Atualmente existe um seguimento religioso que têm por hábitos batizar pessoas sem exigir delas o arrependimento. O método sempre consiste em explorar os sentimentos das pessoas; que se batizam porque sentiram desejo, vontade, como se o batismo fosse um impulso do sentimento, do desejo e da vontade do indivíduo. Para tal seguimento, o batismo em água está «alienado do arrependimento», da «salvação» em Jesus Cristo caracterizado mediante uma fé viva no Sacrifício Vicário de Jesus. Quem não «crê» (inclui aceitar a Jesus Cristo como Salvador pessoal e obediência contínua em Seus mandamentos) já está condenado, porquanto, não «crê no nome de Jesus Cristo» (João 3.16-21). Por isso, batizar alguém sem exigir dele o arrependimento, que resulta na conversão e no batismo espiritual, é muita falta de responsabilidade e desconsideração para com a verdade.

Outra questão a ser enfocada é esta; qual é a idade mínima para o batismo? Como uma criança pequena não pode ser batizada (conforme já visto), há uma idade limite (embora haja um pouco de diferença de uma criança para outra) onde o período da inocência se acaba. Por isso, a idade propícia que se adequada com os padrões divinos, outorgada pelo Senhor Jesus é «a partir dos 12 anos» (Lc 2.42), este é o período da «maturidade». A partir dos 12 anos de idade o menino ou a menina pode ser batizado(a), desde que se tenha arrependido(a) de seus pecados, nascido de novo (Atos 2.38). Mesmo os filhos de pais convertidos ao Senhor Jesus Cristo (que tenham passado pela experiência do batismo), precisam também se converter ao Senhor Jesus, ao completar os 12 anos idade; para daí poderem batizar-se. Apesar de serem “santos” como ensinou Paulo (1 Cor 7.14), todavia, isto não significa que estarão «isentos» de uma futura confissão pessoal de seus pecados, pelo contrário, a confissão dos pecados pessoais (e o abandono deles), é ato necessário para a salvação (Prov 28.13; 1 João 1.9). Em outras palavras, os filhos somente serão santos no período da inocência, ou seja, até os 12 anos de idade. Verdadeiramente a santidade dos filhos é um preparo intelectual, moral e espiritual que promove o desenvolvimento da criança para a futura conversão. É preciso que estes pais ensinem desde cedo os seus filhos a seguirem o Caminho da Verdade (Prov 22.6, João 14.6). É notável que segundo o ensino de Paulo, os filhos são «santos», não em decorrente do batismo infantil ou até mesmo porque foram apresentados nos púlpitos (como fazem erroneamente alguns, dizendo ainda que estão seguindo o exemplo de Jesus; estes precisam saber por que é que Jesus foi apresentado no Templo Luc 2.22-24), mas do convívio com o pai e (ou) mãe convertido(s), pela influência direta do Espírito Santo (1 Cor 7.14).

Em suma; o batismo em água somente pode e deve ser administrado a pessoas que tenham realmente convertidas, que tenham recebido o batismo espiritual, e que tenham consciência da necessidade e importância do batismo no plano salvífico. Além disso, o batismo só pode ser administrado a alguém que tenha 12 anos idade, ou mais (At 2.38; 10.48; Rom 6.3-11; Col 2.12). E assim, o batismo era administrado aos novos convertidos que podiam fazer uma «profissão inteligente de fé» no Senhor Jesus Cristo (Atos 8.36,38). Essa profissão de fé deve ser estendida a uma profissão «eterna de fidelidade» e obediência aos mandamentos de Jesus (Mat 10.22; Apoc 2.10). Por fim, não se pode batizar alguém que não esteja comprometido com a Causa de Cristo e principalmente com Cristo. Para se batizar é preciso estar «...em Cristo» (2 Cor 5.17), e não fora ou distante de Cristo. Pois o batismo está reservado a pessoas convertidas.

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