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sábado, 31 de janeiro de 2009

FESTA DA PASCOA



Domingo de páscoa? Mas o que é? O que significa? Quando surgiu? O que se deve fazer nesse dia? Qual a importância para nossos dias? Muitas dessas perguntas ficam em nossas mentes por anos, e mesmo depois de muito ler a Bíblia ainda temos uma idéia errada sobre o assunto.

Objetivo: Transmitir o verdadeiro significado da Páscoa
Texto Base: I Corintios 5:7

"CRISTO NOSSA PÁSCOA"

Introdução:

Domingo de páscoa? Mas o que é? O que significa? Quando surgiu? O que se deve fazer nesse dia? Qual a importância para nossos dias? Muitas dessas perguntas ficam em nossas mentes por anos, e mesmo depois de muito ler a Bíblia ainda temos uma idéia errada sobre o assunto. Chamar o domingo da ressurreição de domingo de páscoa não é muito apropriado, por isso quero deixar alguns esclarecimentos sobre o assunto afim de ajudar a quem quer que seja.

1.Esclarecimentos:

a. Um dia Deus criou o homem (segundo relato das escrituras conforme a sua imagem), com propósito de ter um povo em sua companhia, para sua comunhão, esse homem era perfeito em sua formação, em sua mente, em seu corpo e o mais importante esse homem era livre. Mas esse homem pecou e se desviou de Deus, tornou-se separado de Deus.

b. Deus então levanta um homem chamado Abraão e lhe fez uma promessa: "esse homem seria o pai de uma numerosa população", começou então a formação do povo de Deus, porém em sua peregrinação neste mundo o povo acabou caindo nas mãos dos egípcios e o povo se tornou escravo.

c. Como o povo de Deus não foi criado para a escravidão um dia Deus levantou outro homem que iria tirar o povo do Egito (Êxodo 3:1-10).

d. Os judeus eram em grande número, muito trabalhadores, e com certeza o Faraó (rei do Egito), não iria querer perder assim tão fácil essa mão de obra gratuita com certeza ele iria dificultar as coisas (Êxodo 5:1-2). Assim começa então o trabalho de Deus na tentativa de tirar o povo das mãos de Faraó rei do Egito.

e. Várias tentativas foram feitas sem sucesso, Faraó não queria abrir mão de seus escravos, foi aí que definitivamente Deus trata com Faraó e nos deixa uma mensagem tremenda até os dias de hoje.

2.Quando Surgiu?

a. Vamos voltar um pouco na história e tentar esclarecer essas dúvidas (Êxodo 12).

b. Depois de nove tentativas para libertar o povo da escravidão, Deus decidiu dar um golpe mortal naquele que impedia que o povo fosse liberto. Um castigo final que iria libertar o povo: A obediência a Deus iria libertar as pessoas do castigo divino.

I. (Ex. 12:2) No primeiro mês do ano (Nisã) = março-abril do nosso calendário.

II. (Ex. 12:3-5) No dia dez daquele mês, cada família devia separar o melhor cordeiro que tivesse.

III. (Ex.12:6) No 14 dia , à tarde o cordeiro deveria ser morto

IV. (Ex.12:7) O sangue do animal deveria ser aplicado nas ombreiras das portas das casas das pessoas que comerem do animal

3. O que é Páscoa

a. Hoje páscoa é comer ovos de chocolate. Quando se fala em páscoa com qualquer criança a primeira imagem que vem à sua mente é um coelho carregando uma cesta de ovos de chocolate.

b. A idéia que a palavra páscoa nos traz é:

I. A palavra páscoa na língua original (pesah), é derivada da palavra (pasah) que tem como idéia "passar por cima"

(1) quando eu vir o sangue, passarei por vós (Ex. 12:13)
(2) quando vir o sangue passará o Senhor aquela porta (Ex. 12:23)
(3) passou por cima das casas dos filhos de Israel (Ex. 12:27)

c. Qual o significado da páscoa?

I. Páscoa é a comemoração do dia do livramento, quando o Senhor feriu todos os primogênitos do Egito, mas livrou aqueles que tinham o sangue do cordeiro aplicado em sua portas (Ex. 12:12). O Senhor passou por aquela casa sem ferir de morte os primogênitos alí, pois o sangue do cordeiro sem mácula estava justificando aqueles primogênitos.

II. Além de serem livres da morte dos seus primogênitos, também foram libertos, com aquela ação do Senhor, da escravidão na terra do Egito (Ex. 12:31-33).

III. Esse dia deveria ser um memorial a ser comemorado perpetuamente disse o Senhor (Ex.12:14).

4. Qual a importânica da Páscoa para nossos dias?
a. O cordeiro imolado para libertação do povo representa Cristo que foi morto por nossos pecados para nos livrar da escravidão do pecado e da morte.

I. Deveria ser um cordeiro sem nenhum defeito (II Cor. 5:21; I Pedro 1:19-20)

II. O cordeiro deveria morrer para que os homens pudessem viver (Isaías 53)

III. Todos aqueles que foram obedientes, foram beneficiados pela morte do cordeiro pascal (Isaías 53:10-11).

b. João quando viu Jesus se aproximando disse: "eis o Cordeiro de que tira o pecado do mundo" (João 1:29).

5. Conclusão

a. De acordo com o que acabamos de ver, Páscoa é a comemoração do livramento da morte e da escravidão.

b. Se você ainda não foi libertado do poder do pecado em sua vida saiba que somente através do sacrifício de Jesus na cruz é que você poderá obter tal libertação.

Se a morte de Cristo não for uma realidade em sua vida de que adianta sua comemoração neste dia?

Festa de Páscoa

Com ovos de chocolate, bombons e coelhos é assim que a Bíblia descreve a Páscoa?

Estamos nos aproximando da Festa da Páscoa. Mas você já se questionou se é assim mesmo, com ovos de chocolate, bombons, coelhos, que a Bíblia descreve a Páscoa?


Você já procurou saber o significado de cada um destes elementos? Se é uma festa religiosa, ela tem que ter simbolismos religiosos.

Vamos descortinar esta páscoa contemporânea e depois compare-a com a verdadeira Páscoa bíblica, e assim tire suas conclusões.


A DEUSA EOSTRE

Antes do nascimento de Jesus, alguns povos do norte da Europa cultuavam uma deusa chamada Eostre, a deusa de Fonte, Fertilidade e da Vida. Anualmente, a cada primavera eles promoviam um festival em honra a ela. Este festival comemorava a chegada da 'nova vida' (entenda-se reencarnação) e se chamava Easter (páscoa, em inglês) derivando de seu nome.


Estes povos possuíam 4 festas anuais, de acordo com as 4 estações do ano. A primavera para eles falava de um tempo de celebrar vida nova, o renascimento da natureza vinda da morte e prática de boas ações.


Havia rituais pagãos típicos de fertilidade e orgias sexuais. Virgens eram sacrificadas em adoração a deuses e deusas fertilidade (Pan, Isis, Demeter, Ceres).

' Minha vara' era um santuário repleto de imagens fálicas, ao redor das quais havia muita dança para honrar o órgão sexual masculino. Tais práticas eram usadas em festivais de primavera no Egito antigo, Babilônia, a Grécia e entre o Druidas na Grã-Bretanha e Europa.

Fato marcante nestes rituais satânicos eram dois elementos altamente significativos:

Ovos.

Desde tempos antigos, símbolos de fertilidade, sexo e vida nova (entenda-se reencarnação). Sempre foram elementos importantes nas celebrações da estação da primavera pagã. A lenda de Orphic da origem do Universo diz que a Terra foi chocada de um ovo enorme. Em grande parte das sociedades pagãs, do Egito e Mesopotamia até as Ilhas britânicas, os ovos eram brilhantemente decorados e dados como presentes com votos fertilidade e sucesso sexual.

Coelhos

Estes animais eram adorados pelos pagãos como deuses da fertilidade, e viam neles símbolo de luxúria, vigor sexual e reprodução. Nas tradições do Egito e Persia o deus coelho era honrado particularmente na estação da primavera.
Conta-se de uma história pagã que havia um grande pássaro que quis tornar-se um coelho. A Deusa Eostre então o transformou num coelho, e em gratidão o coelho vinha a cada primavera, durante o Festival em honra a ela, e botava lindos ovos.

A Páscoa Bíblica

Diferentemente desta páscoa, a que descreve a Bíblia é esta.

Primeiro ela foi instituída pelo próprio Deus – Êxodo 12. A palavra Páscoa vem do hebraico pasaq e que dizer “passagem”. Significava que o anjo da morte que viria fazer justiça, matando os primogênitos do Egito, passaria por cima da casa dos israelitas e o mal não lhe atingiria. Para nós hoje, esta Páscoa fala da redenção que nos dá o Senhor Jesus, livrando-nos do jugo e da escravidão de Satanás.

Os elemento desta Páscoa eram:

O Cordeiro – representa o próprio Senhor Jesus que foi morto e derramou seu sangue por nossos pecados.

Pães Asmos – Pão sem fermento, fala da necessidade de separação das contaminações.

Ervas amargas – Faz menção que quando se estava sob o jugo do diabo, nossas vidas eram amargas.


De alguma maneira, a páscoa pagã surgiu no meio da Igreja, e a Páscoa Bíblica desapareceu; o cordeiro de Páscoa, imaculado desapareceu, e foi colocado no lugar dele um coelho sobrenatural. Como tudo isso aconteceu? Como Jesus Cristo ressuscitou na primavera, e os pagãos cultuavam a deusa Eostre nesta mesma época, as práticas pagãs velhas tomaram lugar na celebração da Páscoa na vida da Igreja.


Não havia nenhuma celebração de páscoa, com ovos e coelhos, na Igreja nos primeiros séculos. Mas as atividades do Ritual à deusa Eostre começaram a tomar o lugar da Pasaq, e lentamente a páscoa cresceu, sendo abraçada finalmente pela Igreja como uma celebração anual da Ressurreição.

Morte de Cristo

Páscoa e genoma humano
Muito se fala em mapeamento do genoma humano. Segundo os cientistas, através deste mapa com os 30 mil genes do corpo humano todos identificados, muita coisa vai mudar radicalmente na área da medicina, trazendo prevenção na cura de doenças e longevidade das pessoas.

Para a indústria farmacêutica é uma péssima notícia, já que, conforme previsão de especialistas, com a compreensão do genoma os cientistas poderão desenhar uma variedade de drogas, uma para cada doença, reduzindo-se assim drasticamente o consumo de remédios. Questões polêmicas também surgirão com respeito à reprodução humana quando clínicas de fertilidade poderão oferecer testes genéticos para os pais selecionarem os melhores embriões antes de implantá-los no útero da mãe. Em outras palavras, os pais poderão criar bebes sob medida, escolhendo filhos conforme desejarem – inteligentes, bonitos, dotados para isto ou aquilo. Sem dúvida estamos diante de uma notícia que vai revolucionar a medicina genética trazendo conseqüências na vida de todos.

Enquanto isto, ai está a notícia bem velha da Páscoa, de que Jesus ressuscitou dos mortos e desvendou o mapa da vida eterna das criaturas humanas. Uma notícia ultrapassada e evidentemente desacreditada pela ciência, pois conforme dados, cerca de 90% dos 1800 cientistas brasileiros diz não acreditar em Deus nem em vida após a morte. Mesmo que acreditem ou não, os avanços da tecnologia genética são uma permissão de Deus quando “nele vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17.28); e também são muito bem vindos quando todos queremos livrar-nos das doenças e dos altos custos na saúde. Mas “se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo” (1 Coríntios 15.19). Isto porque não basta viver mais e melhor. Queremos viver para sempre e sem qualquer tipo de doença ou sofrimento. E isto nem a genética ou qualquer outra coisa provinda da capacidade humana pode nos oferecer.

A notícia da Páscoa, por isto, sempre será a última resposta para todas as perguntas sobre vida, morte e doenças. Enquanto isto a ciência humana nunca deixará de bater de cara com aquele portão fechado lá do paraíso, um lugar intransponível quando “Deus fez isto para que ninguém chegasse perto da árvore da vida” (Gênesis 3.24). Um limite demarcado pelo Criador mas que incrivelmente é desconsiderado pela Páscoa (ou passagem). “Porque, assim como por meio de um homem veio a morte, assim também por meio de um homem veio a ressurreição. Assim como, por estarem unidos com Adão, todos morrem, assim também por estarem unidos com Cristo, todos ressuscitarão” (1 Coríntios 15.21,22).

A Páscoa passa a ser, na verdade, uma experiência subversora da lei de Deus, que transgride também as próprias leis naturais e humanas. Subverte a lei divina porque “o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, (nos) enganou e, por meio do mandamento, (nos) matou” (Romanos 7.11). Mas “Jesus foi entregue para morrer por causa dos nossos pecados e foi ressuscitado a fim de que nós fôssemos aceitos por Deus” (Romanos 4.25). A Páscoa transgride as leis humanas porque a morte física acaba com todas as chances naturais e lógicas de um retorno à vida. Páscoa, por isto, deixa de ser qualquer coisa que possa ser discutido, argumentado, descrito ou tratado por nós, simples mortais.

O avanço nas pesquisas genéticas ainda trarão muitas surpresas e novidades fantásticas, coisas que podem até parecer ficção científica. Mas uma certeza já podemos ter – jamais conseguirá a cura total das doenças e muito menos a solução para morte. Então de maneira surpreendente surge esta notícia: “Mas a verdade é que Cristo foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados” (1 Coríntios 15.20). Pode parecer loucura e coisa ultrapassada, mas esta continua sendo a última e estupenda notícia.
Marcos Schmidt

A Páscoa e Jesus Cristo

Êx 12.11 'Assim, pois, o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor.'


Quando Israel partiu do Egito em cerca de 1400 a.C., o povo hebreu (posteriormente chamado 'judeus') celebra a Páscoa todos os anos, na primavera (em data aproximada da sexta-feira santa). Depois de os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó passarem mais de quatrocentos anos de servidão no Egito, Deus decidiu libertá-los da escravidão. Em obediência ao chamado de Deus, Moisés compareceu perante Faraó e lhe transmitiu a ordem divina: 'Deixa ir o meu povo.' Para conscientizar Faraó da seriedade dessa mensagem da parte do Senhor, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamentos contra o Egito. No decorrer de várias dessas pragas, Faraó concordava em deixar o povo ir, mas, a seguir, voltava atrás, uma vez a praga sustada. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma outra alternativa senão a de lançar fora os israelitas. Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar 'todo primogênito... desde os homens até aos animais' (12.12). Visto que os israelitas também habitavam no Egito, como poderiam escapar do anjo destruidor? O Senhor emitiu uma ordem específica ao seu povo; a obediência a essa ordem traria a proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família tinha de tomar um cordeiro macho de um ano de idade, sem defeito e sacrificá-lo ao entardecer do dia quatorze do mês de Abibe; famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si (12.4). Parte do sangue do cordeiro sacrificado, os israelitas deviam aspergir nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele passaria por cima daquelas casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas (daí o termo Páscoa, do hb. pesah, que significa 'pular além da marca', 'passar por cima', ou 'poupar'). Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos
da condenação à morte executada contra todos os primogênitos egípcios. Deus ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse outra forma de distingüir os israelitas dos egípcios, mas porque queria ensinar ao seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do 'Cordeiro de Deus,' que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (Jo 1.29).Naquela noite específica, os israelitas deviam estar vestidos e preparados para viajar (12.11). A ordem recebida era para assar o cordeiro e não fervê-lo, e preparar ervas amargas e pães sem fermento. Ao anoitecer, portanto, estariam prontos para a refeição ordenada e para partir apressadamente, momento em que os egípcios iam se aproximar e rogar que deixassem o país. Tudo aconteceu conforme o Senhor dissera (12.29-36).

A PÁSCOA NA HISTÓRIA ISRAELITA.

A partir daquele momento da história, o povo de Deus ia celebrar a Páscoa toda primavera, obedecendo as instruções divinas de que aquela celebração seria 'estatuto perpétuo' (12.14). Era, porém, um sacrifício comemorativo, exceto o sacrifício inicial no Egito, que foi um sacrifício eficaz. Antes da construção do templo, em cada Páscoa os israelitas reuniam-se segundo suas famílias, sacrificavam um cordeiro, retiravam todo fermento de suas casas e comiam ervas amargas. Mais importante: recontavam a história de como seus ancestrais experimentaram o êxodo milagroso na terra do Egito e sua libertação da escravidão ao Faraó. Assim, de geração em geração, o povo hebreu relembrava a redenção divina e seu livramento do Egito (ver 12.26 nota). Uma vez construído o templo, Deus ordenou que a celebração da Páscoa e o sacrifício do cordeiro fossem realizados em Jerusalém (Dt 16.1-6). O AT registra várias ocasiões em que uma Páscoa especialmente relevante foi celebrada na cidade santa (2Cr 30.1-20; 35.1-19; 2Rs 23.21-23; Ed 6.19-22). Nos tempos do NT, os judeus observavam a Páscoa da mesma maneira. O único incidente na vida de Jesus como menino, que as Escrituras registram, foi quando seus pais o levaram a Jerusalém, aos doze anos de idade, para a celebração da Páscoa (Lc 2.41-50). Posteriormente, Jesus ia cada ano a Jerusalém para participar da Páscoa (Jo 2.13). A última Ceia de que Jesus participou com os seus discípulos em Jerusalém, pouco antes da cruz, foi uma refeição da Páscoa (Mt 26.1, 2, 17-29). O próprio Jesus foi crucificado na Páscoa, como o Cordeiro pascoal (cf. 1Co 5.7) que liberta do pecado e da morte todos aqueles que nEle crêem. Os judeus hoje continuam celebrando a Páscoa, embora seu modo de celebrá-la tenha mudado um pouco. Posto que já não há em Jerusalém um templo para se sacrificar o cordeiro em obediência a Dt 16.1-6, a festa judaica contemporânea (chamada Seder) já não é celebrada com o cordeiro assado. Mas as famílias ainda se reunem para a solenidade. Retiram-se cerimonialmente das casas judaicas, e o pai da família narra toda a história do êxodo.

A PÁSCOA E JESUS CRISTO.

Para os cristãos, a Páscoa contém rico simbolismo profético a falar de Jesus Cristo. O NT ensina explicitamente que as festas judaicas 'são sombras das coisas futuras' (Cl 2.16,17; Hb 10.1), i.e., a redenção pelo sangue de Jesus Cristo. Note os seguintes itens em Êxodo 12, que nos fazem lembrar do nosso Salvador e do seu propósito para conosco. (1) O âmago do evento da Páscoa era a graça salvadora de Deus. Deus tirou os israelitas do Egito, não porque eles eram um povo merecedor, mas porque Ele os amou e porque Ele era fiel ao seu concerto (Dt 7.7-10). Semelhantemente, a salvação que recebemos de Cristo nos vem através da maravilhosa graça de Deus (Ef 2.8-10; Tt 3.4,5).(2) O propósito do sangue aplicado às vergas das portas era salvar da morte o filho primogênito de cada família; esse fato prenuncia o derramamento do sangue de Cristo na cruz a fim de nos salvar da morte e da ira de Deus contra o pecado (12.13, 23, 27; Hb 9.22). (3) O cordeiro pascal era um 'sacrifício' (12.27) a servir de substituto do primogênito; isto prenuncia a morte de Cristo em substituição à morte do crente. Paulo expressamente chama Cristo nosso Cordeiro da Páscoa, que foi sacrificado por nós (1Co 5.7). (4) O cordeiro macho separado para morte tinha de ser 'sem mácula' (12.5); esse fato prefigura a impecabilidade de Cristo, o perfeito Filho de Deus (Jo 8.46; Hb 4.15). (5) Alimentar-se do cordeiro representava a identificação da comunidade israelita com a morte do cordeiro, morte esta que os salvou da morte física (1Co 10.16,17; 11.24-26). Assim como no caso da Páscoa, somente o sacrifício inicial, a morte dEle na cruz, foi um sacrifício eficaz. Realizamos em continuação a

Ceia do Senhor como um memorial, 'em memória' dEle (1Co 11.24). (6) A aspersão do sangue nas vergas das portas era efetuada com fé obediente (12.28; Hb 11.28); essa obediência pela fé resultou, então, em redenção mediante o sangue (12.7, 13). A salvação mediante o sangue de Cristo se obtém somente através da 'obediência da fé' (Rm 1.5; 16.26).

(7) O cordeiro da Páscoa devia ser comido juntamente com pães asmos (12.8). Uma vez que na Bíblia o fermento normalmente simboliza o pecado e a corrupção (ver 13.7 nota; Mc 8.15 nota), esses pães asmos representavam a separação entre os israelitas redimidos e o Egito, i.e., o mundo e o pecado. Semelhantemente, o povo redimido por Deus é chamado para separar-se do mundo pecaminoso e dedicar-se exclusivamente a Deus.

Fonte Bíblia Pentecostal

Verdadeiro sentido

Páscoa com coelhos e ovos de chocolate, será? Conheça a versão bíblica deste estudo: O Verdadeiro Sentido da Páscoa. Sua origem, a palavra portuguesa “páscoa” é usada para designar a festa dos Judeus que, no hebraico é chamada pasach, que significa “ saltar por cima ” “passar por sobre”. Pasach é a forma nominal da palavra. Esse nome surgiu em face da tradição de que o anjo da morte, o anjo destruidor, “ passou por sobre “. As casas assinaladas com o sangue do cordeiro pascal, quando ele matou os primogênitos dos egípcios, conforme consta no livro de Êxodo 12: 21-36. “21 Chamou, pois, Moisés a todos os anciãos de Israel e disse-lhes: Escolhei, e tomai vós cordeiros para vossas famílias, e sacrificai a Páscoa. 22 Então, tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e lançai na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã. 23 Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios, porém, quando vir o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, o SENHOR passará aquela porta e não deixará ao destruidor entrar em vossas casas para vos ferir.24 Portanto, guardai isto por estatuto para vós e para vossos filhos, para sempre. 25 E acontecerá que, quando entrardes na terra que o SENHOR vos dará, como tem dito, guardareis este culto. 26 E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este vosso? 27 Então, direis: Este é o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo inclinou-se e adorou. 28 E foram os filhos de Israel e fizeram isso; como o SENHOR ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram. 29 E aconteceu, à meia-noite, que o SENHOR feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais. 30 E Faraó levantou-se de noite, ele, e todos os seus servos, e todos os egípcios; e havia grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto. 31 Então, chamou a Moisés e a Arão de noite e disse: Levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, servi ao SENHOR, como tendes dito. 32 Levai também convosco vossas ovelhas e vossas vacas, como tendes dito; e ide e abençoai-me também a mim. 33 E os egípcios apertavam ao povo, apressando-se para lançá-los da terra; porque diziam: Todos seremos mortos. 34 E o povo tomou a sua massa, antes que levedasse, e as suas amassadeiras atadas em suas vestes, sobre seus ombros. 35 Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios vasos {ou jóias} de prata, e vasos {ou jóias} de ouro, e vestes. 36 E o SENHOR deu graça ao povo em os olhos dos egípcios, e estes emprestavam-lhes, {Heb. davam-lhes o que lhes pediam} e eles despojavam os egípcios”. Essa foi a última das pragas que se tornaram necessárias para convencer ao faraó de permitir que Israel saísse do Egito, após séculos de escravidão naquele país. Portanto, a Páscoa assumiu o sentido de livramento, e o próprio êxodo foi a concretização desta libertação. Em face do cordeiro pascal, sacrificado na ocasião, o evento veio a ser integralmente associado à idéia de expiação, embora não fosse essa a intenção original. É provável que tal sacrifício já fosse de uso comum, mais foi então utilizado com esse significado especial. Às palavras associadas à páscoa são as seguintes: Pasach “passar por sobre”, “saltar por cima”. Uma possível alusão a uma antiga festa de origem pastoril além de ser uma referência direta ao anjo da morte , que passou por sobre os filhos de Israel, mas destruiu todos os primogênitos do Egito. Abibe ( vem de aviv = primavera ), uma referência a esta estação do ano, bem como o nome do mês em que este evento começava; mais tarde esse mês chamou-se Nisã. Esse tornou-se o primeiro dos meses do calendário judaico, em honra àquele momentoso acontecimento, o começo da nação de Israel. Matzoth, os pães sem fermento, ou pães asmos, associados à páscoa. O Novo Testamento combina as palavras distintas Pascha “ páscoa” e ta adzuma, “ pães asmos ”, em uma única referência, Mateus 26:2; 7 “2 Bem sabeis que, daqui a dois dias, é a Páscoa, e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado. 17 E, no primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, chegaram os discípulos junto de Jesus, dizendo: Onde queres que preparemos a comida da Páscoa?” E bem como em Lucas 2:41; e 22:1. Entretanto, o evangelho de João emprega somente Pascha, João 2:13,23 “13 E estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. 23 E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome;”, e bem como João 6:4 e 11:55. Seder, a ingestão de ervas amargas ( no hebraico, maror = amargo ), para que os israelitas se lembrassem de quão amargos tinham sido a escravidão e os sofrimentos no Egito.NO NOVO TESTAMENTO um acontecimento tão importante como aquele que deu origem à nação de Israel, não poderia ser ignorado pelo Novo Testamento. Por exemplo: a morte de Cristo que ocorreu exatamente no período da Páscoa, foi sempre considerada um evento capital para os primeiros cristãos, e daí por diante durante todo o cristianismo, Jesus é chamado de nosso “ Cordeiro Pascal “ conforme I Co 5:7 “7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” Isso tem sido associado pelos cristãos à idéia de expiação e livramento, que nos liberta dos inimigos das nossas almas. A ordem de não ser partido nem um osso do cordeiro pascal foi aplicada por João às circunstâncias da morte de Jesus Cristo, Êxodo 12:46 “46 Numa casa se comerá; não levarás daquela carne fora da casa, nem dela quebrareis osso”. João 9:36 “36 Porque isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado”, pelo que foi estabelecido um vínculo entre os dois eventos, fazendo o primeiro ser o símbolo do segundo. A idéia de expiação, como é patente, faz parte vital da questão. O cristão ( tal como os antigos israelitas ) deve pôr de lado o antigo fermento do pecado, da corrupção, da malícia e da desobediência, substituindo-o pelos asmos da sinceridade e da verdade. O êxodo cristão. Não nos deveríamos nos esquecer desse aspecto. A páscoa do Antigo Testamento marcava o começo de uma saída da escravidão; e, de fato era o poder por detrás desta libertação. Assim também, em Cristo, encontramos um êxodo que nos liberta da velha vida com sua escravidão ao pecado. No sentido teológico, algo foi realizado que não poderia ter sido realizado pela lei. Esse é o tema principal tanto de Paulo ( com sua doutrina da justificação pela fé ) quanto do tratado aos hebreus. O êxodo judaico libertou um povo inteiro da servidão física. O êxodo cristão oferece à todos os homens a libertação do pecado, bem como outorga do Reino da Luz, onde impera perfeita liberdade. Em Cristo, pois, os homens podem tornar-se filhos de Deus ( Gálatas 4:4-6 ) “4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, 5 para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. 6 E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai”, Participantes da natureza divina ( II Pe 1:4 ) “4 pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo; ( Cl 2:10 ) “10 E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo principado e potestade”; e agora eles olham para sua Cidade Celeste como a sua pátria, da mesma maneira que Israel buscava uma nova pátria. ( Ver Hebreus 11:10 ) CRISTO COMO A PÁSCOA Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado ( 1Co 5:7 ) “7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós”. No seu contexto, essa declaração tem um sentido moral. Deveríamos desvencilhar-nos de todos os elementos estranhos à espiritualidade, visto que Cristo fez o seu grande e eterno sacrifício, que é o nosso agente de nossa purificação moral. Cumpri-nos abandonar nossa velha maneira de viver PÁSCOA, OU A CEIA DO SENHOR? O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Santa Ceia, que se deu no dia da páscoa (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13), e não foi pela Sua ressurreição que Ele a instituiu, e sim, em memorial a Ele, e anunciando a Sua morte, até que Ele venha a nos buscar (I Coríntios 11:26). Isto é, a Ceia do Senhor se deu justamente na páscoa porque, a verdadeira páscoa era Ele (I Coríntios 5:7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados - a de ser crucificado. Por isso que foi chamado de Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29), porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado, a páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia aproximar de Deus, e entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna. Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última páscoa - a válida - e estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça: a Ceia do Senhor. Ora, se o irmão pretende celebrar a páscoa, ele deverá seguir à risca os mandamentos que Deus deu a Moisés! Terá de deixar de participar da Ceia do Senhor periodicamente (geralmente mês a mês), pois, a páscoa só se dá por volta dos meses de março/abril de cada ano. Visto que era celebrada no mês de abibe, no dia 14 por diante, e deverá imolar um cordeiro, e comer por sete dias, pães asmos e ervas amargas...(Êxodo 12:2-8-15). Não imolando o cordeiro, mesmo assim, teria de ser com pães asmos, e já terá transgredido a Lei de Deus! Mas acontece que a páscoa é um mandamento somente para o povo de Israel, e não para os outros povos, quanto mais para a Igreja de Cristo, pois senão teriam de seguir à risca, todos os preceitos que Deus deu a este povo. É uma celebração exclusiva do povo de Israel, pois nós temos em Êxodo 12:3 o seguinte: "Falai a toda a congregação de Israel..." É uma festa que deve ser guardada por todos os filhos de Israel (Êxodo 12:47). E mais, o estrangeiro não deve comer dela (Êxodo 12:43). Se por acaso, um estrangeiro, um gentio, quiser participar da páscoa, deve ser circuncidado (Êxodo 12:43). Circuncidará um salvo em Cristo Jesus para participar da páscoa? É estar debaixo da Lei, e não da graça! E tanto pelo fato de estar debaixo da Lei que, caso um homem, filho de Israel, se não comemorou a páscoa, deve ser extirpado do povo de Deus; em outras palavras, executado (Números 9:13). Era portanto, um mandamento severo, um pacto feito entre Deus e Israel, . ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA ATUAL, a páscoa que se comemora no dia de hoje, não se assemelha nem um pouco com a páscoa bíblica, e que faz parte da Lei que Deus ordenou a Moisés, e que era destinada a todo o Israel. Pelo contrário, essa páscoa que conhecemos é completamente estranha aos preceitos bíblicos, e que se reveste de outros valores sob o disfarce do cristianismo nominal. Acima de tudo, o seu paganismo que se demonstra em duas evidências: O ovo e o coelho, são símbolos que vieram dos antigos povos, como os egípcios e os persas, além de outros. Nesse caso, os ovos eram tingidos, e dados aos amigos, e os chineses as usavam nas festas de renovação da natureza. E como peças decorativas pagãs, chegaram a nós, proveniente de regiões como a Ucrânia, sob o nome de pessankas. É rica as simbologias pagãs relacionadas com os ovos. Segundo Cirlot, são emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia. E também é usado como escrita hieroglíficas dos egípcios, considerado como o que é potencial, o princípio da geração, o mistério da vida; sendo usado pelos alquimistas. Enfim, o ovo é o símbolo cósmico na maioria das tradições, desde a Índia até aos druidas celtas. Para os egípcios, o deus Re nasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro - Hiranyagarbha - e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P'an Ku, nasceu de um ovo cósmico. Ele é o símbolo de fertilidade, usado como talismã pelos agricultores. E tem diversas superstições ligadas ao seu uso. Na mitologia grega, os gêmeos Castor e Pólux, nasceram de ovos "botados" (pasmem!) por uma mortal, Leda, quando fora seduzida por Zeus, que lhe apareceu sob a forma de um cisne! O ovo era, na verdade, considerado por diversos pagãos, como a origem dos seres humanos. Quanto ao coelho da páscoa, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera. Era ela, a lebre, quem que trazia os ovos; e que em outras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela "raposa da páscoa"; ou, na Macedônia (Grécia), por "Paschalia" o espírito do dia. Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E, em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade. Ela está relacionada com a deusa lunar Hécate na Grécia; e, além da Eastra, tem-se o equivalente que é a deusa Harek dos germanos, que era acompanhada por lebres, consideradas como símbolos da fertilidade, devido à grande capacidade de se reproduzir, e, segundo os anglo-saxões, como também os chineses, associada à Primavera. É interessante notar que a lebre (ou o coelho) é considerado como um animal imundo (Deuteronômio 14:7). E que só recentemente é que a páscoa está sendo comemorada como uma festa em homenagem à primavera, em Israel, (ligada portanto, com os ritos da fertilidade). Isto é, já se tem uma contaminação pagã na páscoa judaica, e que outrora era considerada bíblica. E com muita razão: A páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser bíblica visto que não tem mais eficácia, pois, a verdadeira páscoa - o Senhor Jesus - já foi consumado lá na cruz. Por esse motivo é que Deus permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca de 70 d.C., para que fosse impedido a comemoração da páscoa. Pois, tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao antigo pacto, e que deixou de ser válido. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não em outro lugar. Tendo isso em conta: de que a própria páscoa, instituída por Deus, deixou de ser válida; quanto mais não seria anti-bíblica a comemoração da páscoa do mundo, cuja procedência é claramente pagã? Páscoa, do latim paschalis, deriva da palavra hebraica Pessah, passagem. Com este nome designamos a festa judaica da saída do povo do Egito conduzido por Moisés, celebrada anualmente na primeira lua cheia depois do outono, no hemisfério sul, com a ceia pascal e o cordeiro imolado, ervas e pão asmo. Simboliza também a festa cristã da Ressurreição de Jesus de Nazaré no ano 30 da era cristã, celebrada cada ano durante o tríduo pascal, da Quinta-feira ao Domingo da Semana Santa, sempre no Domingo após a lua cheia depois do início do outono no hemisfério sul, com a Festa Eucarística Solene durante a chamada Vigília Pascal, com inúmeras leituras bíblicas, celebração do fogo novo, velas e Círio Pascal, água e batismo de adultos, pão consagrado na missa solene e o canto do Hino em latim "Exultet". OVOS DE PÁSCOA Tradicionalmente, ovos coloridos são oferecidos como alimento no dia de Páscoa. Alguns destes ovos são artisticamente trabalhados e pintados. De maneira particular lembramos a beleza dos ovos de Páscoa dos ucranianos e poloneses. Ovos são símbolos da vida em germe, que está a ponto de eclodir. Tomava-se os ovos que foram postos durante a Semana Santa, especialmente os que foram botados na Sexta-feira Santa por considerá-los detentores de virtudes especiais na prevenção de febres malignas ou de pestes mortíferas. A tradição medieval na Quaresma interditava ao povo de comer "carne vermelha, doces e ovos". Os ovos de Páscoa são portanto um símbolo festivo do final da quarentena em que ficam de regime. Lembram simbolicamente o ovo primitivo do qual nasceu e surgiu o universo vivo. É sinônimo do Cristo que ressurge das trevas da morte como o grande vencedor do mal e da finitude mortal dos humanos. CHOCOLATE O cacau tem como nome científico, em grego, de Teobroma Cacau, que traduzido quer dizer, o néctar dos deuses, ou seja, alimento divino. Seu paladar e sua força energética sempre foram reconhecidos em toda a Europa desde sua exportação das terras latino-americanas. Ao ser mesclado com leite e tomar o formato de um ovo representou novamente a força rejuvenescedora da vida que está latente no ovo e que possui agora a energia do chocolate. O ovo de chocolate é portanto o símbolo da vida que se multiplica e alimenta nossa fragilidade. COELHOS Mamíferos da família dos leporídeos, vindos da Europa foram introduzidos em todos os continentes. Cavam tocas onde parem seus filhos em grandes ninhadas. Representam a fecundidade e a reprodução constante da vida. V
inculou-se a este animal a idéia maior da festa da Páscoa que é a vitória e a exuberância da vida. Entretanto, é uma pena que um mamífero seja confundido com um ovíparo, pois ainda hoje a natureza não fez que nenhum coelho parisse ovos, mesmo os de chocolate. COLOMBA OU POMBA DE PÁSCOA, esta guloseima, de origem italiana, está ligada ao simbolismo da pomba, que representa a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos quando Cristo ressuscita e para não nos deixar órfãos envia o Defensor dos pobres. A terceira pessoa da Santíssima Trindade é a garantia de que o amor de Deus permanece em nossa casa, em nossa vida e nossa Igreja. Daí o formato de uma pomba dado ao panetone italiano natalino. A Páscoa como se comemora hoje não tem nada a ver com o que preceitua a Santa Palavra de Deus, nem no Antigo e nem no Novo Testamento, tendo em vista, no decorrer dos séculos, a igreja Tradicional, haver conseguido introduzir seus dogmas pagãos tal qual acontece com o dia do nascimento do Filho de Deus (natal). O crente ao lidar com as festividades alusivas à páscoa conforme é celebrado atualmente, deve ter o conhecimento de que está se envolvendo com paganismo, com deuses da mitologia grega e romana, o que não é recomendável a uma pessoa que já fora tirada do Egito (mundo) e que já removeu de sua vida todo o fermento velho.

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