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quinta-feira, 9 de abril de 2009

CRUCIFICAÇÃO E SOFRIMENTO DE JESUS

A MORTE VICÁRIA DE JESUS
TEXTO ÁUREO
"Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras" (1 Co 15.3).
VERDADE PRÁTICA
JESUS morreu por nossas culpas, libertando-nos do castigo do pecado, que é a morte.
LEITURA BÍBLICA : Lucas 23.33, 44-53.
Lucas 23.33 E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um, à direita, e outro, à esquerda.

Lucas 23.44 E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona,
45 escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio o véu do templo.
46 E, clamando JESUS com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou.
47 E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a DEUS, dizendo: Na verdade, este homem era justo.
48 E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.
49 E todos os seus conhecidos e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galiléia estavam de longe vendo essas coisas.
50 E eis que um homem por nome José, senador, homem de bem e justo
51 (que não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros), natural de Arimatéia, cidade dos judeus, e que também esperava o Reino de DEUS,
52 este, chegando a Pilatos, pediu o corpo de JESUS .
53 E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol e pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto.

I- PROFECIAS A RESPEITO DA CRUCIFICAÇÃO E SOFRIMENTO DE JESUS:
Ao fiel cumprimento dessas profecias acrescentam-se às declarações de JESUS a respeito de sua morte (Mt 26.18, 24, 31,32; Jo 3.14). Portanto, a morte de JESUS não foi uma fatalidade, mas uma entrega ou doação voluntária de si mesmo a favor da humanidade (Jo 10.18; At 2.23).
"Meu Pai, senão é possível passar de mim este cálice, sem que eu o beba, faça-se a tua vontade" (Mt 26.42)
Em resposta a esta oração. diz o evangelista Lucas: "Então lhe apareceu um anjo do céu e o confortava (Lc 22.43).
O cálice, entretanto, não passou de JESUS sem que Ele o bebesse. Ele significava nosso do Calvário. Se JESUS não o nós sofreríamos para sempre impossível a nossa salvação o sacrifício expiatório de CRISTO.

II- PERGUNTAS E REVELAÇÕES DO JULGAMENTO DE PILATOS:
Durante o julgamento de CRISTO perante Pilatos, estabeleceu-se entre o governador romano e os judeus um diálogo profundamente significativo.
As perguntas e respostas apontavam para os propósitos de DEUS, como revelação do seu plano salvador.

1. Que mal fez Ele? (Mt 27.23).
Sem caráter de pergunta, significaria afirmar que JESUS não praticou mal algum. Isto nos ensina duas grandes verdades que permeiam a doutrina da salvação:

a. A impecabilidade de JESUS .
Impecabilidade é a característica encontrada exclusivamente no Senhor JESUS . A todos os demais homens, que vieram ao mundo, desde Adão até os nossos dias, aplicam-se estas palavras: "Não há justo, nem sequer um... todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem" (Rm 3.10-12). "Todos pecaram e destituídos estão da glória de DEUS" (Rm 3.23). A lei preceituava: " A alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18.20). Assim DEUS não usaria nenhum outro homem como propiciação pelos nossos pecados. Só JESUS, o cordeiro imaculado, podia nos substituir, ao sofrer e morrer por nós. E Ele, o justo, tomou o lugar do injusto, do pecador, para que fôssemos feitos justos, aleluia! Em referência a JESUS, está escrito: "Com efeito nos convinha um sumo sacerdote, assim como este, santo, inculpável, sem mácula" (Hb 7.26); "Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano" (1 Pe 2.21,22).

b. Se JESUS houvesse praticado o mal, não poderia realizar a obra propiciatória em nosso favor.
Se CRISTO tivesse sido submetido a julgamento pelas autoridades, por algum crime ou pecado que tivesse cometido, teríamos de admitir que Ele morreu pelos seus pecados. Mas, ao contrário, Pilatos disse que JESUS era justo (Mt 27 .24) e declarou: Não vejo neste homem crime algum (Lc 23.4). Dele está escrito: CRISTO morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a DEUS" (1 Pe3.18), pois "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de DEUS" (2 Co 5.21).

2. Qual dos dois quereis que vos solte?
A resposta foi: "Solta-nos Barrabás e crucifica a JESUS". Os judeus erraram, escolhendo a Barrabás, mas foi satisfeito o desígnio de DEUS de entregar o seu Filho santo, inocente à morte, e que um malfeitor fosse liberto. Se Barrabás tivesse sido crucificado, nenhum benefício nos sobreviria da sua morte. Seria apenas um malfeitor a mais morrendo pelos seus crimes. Ao contrário, em JESUS se cumpriu a predição divinamente inspirada: "Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Is 53.5).

3. Que farei, então, de JESUS chamado o CRISTO?
Responderam: "Seja crucificado".Esta pergunta teria sido respondida corretamente de duas maneiras:
a. Seja crucificado por nós.
O apóstolo João diz que Caifás foi constrangido a confessar: "Convém que morra um só homem pelo povo,e que não venha a perecer toda a nação" (11.50). Foi isto que DEUS ensinou a Abraão, quando proveu o cordeiro para morrer em lugar de Isaque (Gn 22.7-14).
b. Se a resposta tivesse vindo através de Pedro e João, ou outra pessoa que conhecesse o plano salvador de DEUS por JESUS CRISTO, certamente teria sido: "Aceita-o como teu salvador pessoal, como o único que pode perdoar os teus pecados. Aceita-o como enviado de DEUS para a salvação da tua alma e tua felicidade eterna" (Mt 16.13-16).
III- DESFECHO DOS SOFRIMENTOS DE CRISTO
As dores, decorrentes da agonia que levou JESUS CRISTO a suar sangue, continuaram através das atrocidades infligidas ao nosso Salvador no período da prisão à morte na cruz, e foram:

1. O sofrimento físico.
Para nos salvar,o Verbo de DEUS encarnou-se em um corpo humano semelhante ao nosso, sujeito a sofrimentos e dores. Em Jerusalém, diante de Caifás, JESUS foi julgado e submetido a severos castigos. Sua cabeça foi coroada de espinhos e duramente espancada com uma cana. Todo este sofrimento culminou com a sua morte na cruz. Na posição em que ficava a pessoa crucificada, não havia como aliviar-lhe o sofrimento, pois em qualquer tentativa de mudança de posição, mais aumentavam as dores do crucificado. Porém, tudo isto estava predito a respeito de JESUS (Lm 1.12).

2. O sofrimento moral e psicológico.
O Filho de DEUS, a respeito de quem os anjos receberam ordem de adorar, era objeto de escárnio, de zombaria, por parte dos soldados romanos que o haviam prendido e agora o espancavam, ao invés de prestar-lhe adoração.
Lucas escreve: "Os que detinham JESUS , zombavam dele, davam-lhe pancadas e, vendando-lhe os olhos, diziam: Profetiza-nos quem é o que te bateu" (Lc 22.63,64). Veja Salmo 22.7; Isaías 53). A reação do nosso Senhor, diante de tais sofrimentos, revela a sua inteira obediência à vontade do Pai. Ele realizava a obra salvífica que o Pai lhe confiara. Deste modo, mesmo injuriado, o escarnecido suplica: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34). Assim, o Senhor cumpria o papel de mediador, intercedendo pelos pecadores, conforme havia predito Isaías (53.12).

3. O sofrimento espiritual.
JESUS não foi um mártir, mas a vítima propiciatória preparada por DEUS, para substituir-nos, na condenação que mereciam os nossos pecados. Os seus sofrimentos chegaram ao auge, no momento em que na cruz tomou sobre si os nossos pecados e foi desamparado pelo Pai.
Ele clamou: "DEUS meu, DEUS meu, por que me desamparaste?" (Mt 27.46). Este foi o seu maior sofrimento: ser desamparado e exposto a toda a severidade da lei de DEUS, ultrajada pelos milhares de pecadores de todas as gerações. Assim, o autor da nossa redenção sofreu a dor física, moral e espiritual, desamparado pelo Pai, ao tomar sobre si os nossos pecados,para reconciliar-nos com DEUS (2 Co 5.19).

IV. A FINALIDADE DO SOFRIMENTO E DA MORTE DE JESUS
O sofrimento de quem colhe os frutos de um viver alheio aos propósitos de DEUS não tem formalidade animadora e nem gratificante. JESUS sofreu, ao executar o plano divino que previa resultados eternos. Consideremos a sua finalidade:

1. JESUS sofreu e morreu por nós, "para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo" (Hb 9.26).
Ele é o "Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29).

2. "Para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos mais ao pecado como escravos" (Rm6.6).
O sofrimento de JESUS teve por função libertar-nos da escravidão do pecado (Jo 8.32-36).

3."Para que nos consideremos mortos para o pecado e vivos para DEUS" (Rm 6.11).
Os que vivem no pecado, mesmo vivos estão mortos (1 Tm 5.6).

4. Para que o pecado não reine mais em nosso corpo mortal, dominando-nos através das paixões (Rm 6.12).

5. JESUS tomou os nossos pecados em seu corpo, para que o nosso corpo não seja instrumento de iniqüidade, mas de justiça (Rm 6.13,19).

6. Para que a vida de JESUS se manifeste em nosso corpo, proporcionando-nos a felicidade nesta vida.
O apóstolo Pedro declara que CRISTO foi enviado para nos abençoar, no sentido de que cada um se aparte de suas perversidades (At 3.26).
Se cremos que CRISTO sofreu por nós, forçoso nos é admitir que Ele padeceu por estas sublimes finalidades, que são a expressão máxima do
seu amor e a segurança da nossa eterna salvação.
(Revista CPAD 2►1º trimestre de 1994 - Estevam Ângelo de Souza.)
Reportagem da Revista Isto É - Fevereiro de 2008
A paixão de CRISTO, a partir de um ponto de vista médico.
C. Trunan Davis
De repente, eu percebi que eu tinha tornado a crucificação de JESUS mais ou menos sem valor, durante estes anos, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar – e pela amizade distante que eu tinha com Ele. Isto finalmente aconteceu comigo quando, como médico, eu não sabia o que verdadeiramente ocasionou a morte imediata. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, sem dúvida, acharam que qualquer detalhe seria desnecessário.
Eu estudei a prática da crucificação, que é a tortura e execução de alguém fixando-o na cruz.
A coluna vertical era geralmente fixada ao solo, onde seria a execução, e o réu era forçado a carregar o poste horizontal, pesando aproximadamente 55 quilos, da prisão até o lugar da execução.
EXPLICAÇÃO:
A paixão física de JESUS começou no Getsêmani. Em Lucas diz: “E estando em agonia, Ele orou. E Seu suor tornou-se gotas de sangue, escorrendo pelo chão.”
Todos os estudos têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente debaixo da impressão que isto não pode acontecer.
No entanto, pode-se conseguir muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Debaixo de um stress emocional, fino capilares nas glândulas sudorípara podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo causa fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.
Após a prisão no meio da noite, JESUS foi trazido ao Sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro trauma físico. JESUS foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e caçoaram d’Ele, pedindo para que identificasse quem O estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.
De manhã cedo, JESUS , surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, foi levado a Jerusalém para ser chicoteado e então crucificado.
Os preparativos para as chicotadas são feitos: o prisioneiro é despido de Suas roupas, e Suas mãos amarradas a um poste, a cima de Sua cabeça. É duvidoso se os Romanos seguiram as leis judaicas quanto as chibatadas. Os judeus tinham lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chibatadas. Os fariseus, para terem certeza que esta lei não seria desobedecida, ordenava apenas 39 chibatadas para que não houvesse erro na contagem.
CHICOTE DUPLO:
O soldado romano dá um passo a frente com um chicote com várias pesadas tiras de couro com 2 (duas) pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira.
O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de JESUS . Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chibatadas continuam, elas cortam os tecido debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura. As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chibatadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.
Então, JESUS é desamarrado, e Lhe é permitido deitar-se no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que clamava ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os Seus ombros e colocam um pau em Suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, recoberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o escalpo é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo). Após caçoarem d’Ele, e baterem em Sua face, tiram o pau de Suas mãos e batem em Sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em Seu escalpo. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de Suas costas. O manto, por sua vez, já havia se aderido ao sangue e grudado, nas feridas, justo como em uma descuidada remoção de uma bandagem cirúrgica, causa dor cruciante...quase como se estivesse apanhando outra vez – e as feridas, começam a sangrar outra vez.
A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre Seus ombros, e a procissão do CRISTO condenado, dois ladrões e os detalhes da execução dos soldados romanos, encabeçada por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é muito para Ele. Ele tropeça e cai. Lascas da madeira entram na pele dilacerada e nos músculos de Seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já não suportam mais. O centurião, ansioso para a crucificação, escolhe um norte-africano, Simão, para carregar a cruz. JESUS segue ainda sangrando, suando frio e com choques. A jornada é então completada. O prisioneiro é despido – exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus. A crucificação começa: a JESUS é oferecido vinho com mirra, uma mistura para aliviar a dor. JESUS se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e JESUS é rapidamente jogado de costas, com Seus ombros contra a madeira. Os soldados procuram a depressão entre os ossos de Sua mão. Ele dirige um pesado, quadrado prego de ferro, através de Sua mão para dentro da madeira. Rapidamente ele se move para outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não pregar muito apertado, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada, e sobre o topo, a inscrição onde se lê em grego, latim e hebraico: “JESUS de Nazaré, Rei dos Judeus”, é pregada.
O pé direito é pressionado contra o pé esquerdo, e com os pés esticados, os dedos para baixo, um prego é martelado atravessando os pés, deixando os joelhos levemente flexionados. A Vítima está agora crucificada. À medida que Ele se abaixa, com o peso maior sobre os pregos nas mãos, cruciante e terrível dor passa pêlos dedos e braços, explodindo no cérebro – os pregos nas mãos comprimem os nervos médicos. Conforme Ele se empurra para cima, a fim de aliviar o peso e a dor, Ele descarrega todo o Seu peso sobre o prego em Seus pés. Outra vez, desencadeia a agonia do prego colocado entre os metatarsos se Seus pés.
EXPLICAÇÃO:
Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grande ondas de cãibras percorrem Seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a inabilidade de empurrar – Se para cima, Pendurado por Seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado para os pulmões, mas não pode ser expirado. JESUS luta para se levantar a fim de tomar fôlego. Finalmente, dióxido de carbono é retido nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, Ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que JESUS consegui falar as sentenças registradas:
JESUS olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre Suas vestes, “Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem.”
Em Lucas 23:34 a forma do verbo no presente continuo indica que Ele continuou dizendo isto. Ao lado do ladrão, JESUS disse: “Hoje você estará comigo no Paraíso.”
JESUS disse, olhando para baixo ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “ eis a Sua mãe” e olhando para Maria, Sua mãe disse: “eis aí o seu filho”. O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Meu DEUS, meu DEUS, por que me desamparaste?
Horas desta dor limitante, ciclos de contorção, cãibras nas juntas, asfixia parcial intermitente, intensa dor por causa da lascas enfiadas nos tecidos de Suas costas dilaceradas, conforme Ele se levanta contra o poste de crus. Então outra dor de agonia começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.
Agora está quase acabado – a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico – o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos – os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam estímulos para o cérebro.
JESUS suspira de sede. Uma esponja embebida em vinagre, vinho azedo, o qual era o resto da bebida dos soldados romanos, é levantada aos Seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de JESUS chega ao extremo, e Ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre Seu corpo. Este acontecimento traz as Suas próximas palavras – provavelmente, um pouco mais que um suspiro de tortura.
ESTÁ CONSUMADO :
Sua missão de sacrifício está completa. Finalmente, Ele permite o Seu corpo morrer.
Com uma última força, Ele mais uma vez pressiona o Seu peso sobre os pés contra o prego, estica as Suas pernas e toma profundo fôlego e grita Seu último clamor: “PAI, EM TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO”
Por causa da Páscoa, a tradição dizia que o réis ainda vivos, deveriam ser retirados da cruz e quebradas as suas pernas. No caso de JESUS isto era desnecessário.
CONCLUSÃO:
Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço entre as costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: “ E imediatamente verteu sangue e água.” Isto era escape de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.
A seguir A SENTENÇA DE CRISTO : Cópia autêntica da Peça do Processo de CRISTO, existente no Museu da Espanha.
No ano dezenove de TIBÉRIO CÉSAR, Imperador Romano de todo o mundo, Monarca Invencível, na Olimpíada cento e vinte e um, e na Elíada vinte e quatro, da criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento e oitenta e sete, do progênio, do Romano Império, no ano setenta e três, e na libertação do cativeiro de Babilônia, no ano mil duzentos e sete, sendo governador da Judéia; QUINTO SÉRGIO, sob o regimento e governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, PÔNCIO PILATOS; regente, na baixa Galiléia, HERODES ANTIPRAS; pontífice do sumo sacerdote, CAIFÁS; magnos do templo, ALIS ALMAEL, ROBAS ACASEL, FRANCHINO CEUTAURO; cônsules romanos da cidade de Jerusalém; QUINTO CORNÉLIO SUBLIME e SIXTO RUSTO, no mês de março e dia XXV do ano presente – EU, PÔNCIO PILATOS, aqui Presidente do Império Romano, dentro do Palácio e arqui-residência, julgo, condeno e sentencio à morte, JESUS , chamado pela plebe – CRISTO NAZARENO – e Galileu de nação, homem, sedicioso, contra a Lei Mosaica – contrário ao grande Imperador TIBÉRIO CÉSAR. Determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se filho de DEUS e REI DE ISRAEL, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz aos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje ANTONIANA, e que se conduza JESUS ao monte público da Justiça, chamado CALVÁRIO, onde, crucificado e morto ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores, e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título: JESUS NAZARENUS, REX JUDEORUM. Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a Justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob as penas de rebelião contra o Imperador Romano. Testemunhas da nossa sentença: Pelas doze tribos de Israel: RABAM DANIEL, RABAM JOAQUIM BANICAR, BANBASU, LARÉ PETUCULANI, Pêlos fariseus: BULLIENIEL, SIMEÃO, RANOL, BABBINE, MANDOANI, BANCURFOSSI. Pêlos hebreus: MATUMBERTO. Pelo Império Romano e pelo Presidente de Roma: LÚCIO SEXTILO e AMACIO CHILICIO.

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