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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Diversos temas de Doutrinas Biblicas





Aborto


Leitura: Sl 139.1-16.

Aborto é a morte espontânea ou provocada, do produto da concepção dentro do ventre materno e antes do início do parto. Os abortos espontâneos, ou seja, que surgem por efeitos naturais, exteriores à vontade humana, são acidentes lamentáveis. O problema maior está no aborto provocado.


Atualmente no Brasil o aborto é considerado crime, exceto nas situações: de estupro e de risco de vida materno. Há a proposta de incluir uma terceira possibilidade quando da constatação anomalias fetais. A respeito deste assunto, podemos verificar o que diz a Bíblia:

1. Deus é o doador da vida. É Deus quem a dá e somente Ele tem a autoridade de tirá-la (1 Samuel 2.6; Zacarias 12.1; Atos 17.25,28). Deus instituiu o governo humano com poderes para punir o culpado, mesmo com a morte, mas proíbe a morte de um inocente Os seres humanos foram especificamente postos acima de todas as plantas e todos os animais (Gênesis 1.28-29). Podemos matar e comer animais, mas é expressamente proibido cometer homicídio (Gênesis 9.3-6).

2. A vida começa na fecundação Há um grande debate sobre o momento em que o feto se transforma numa pessoa. Alguns afirmam que é no momento em que o feto pode viver fora do útero; outros, quando o cérebro passa a funcionar; outros, quando o feto sente sensações, dor, etc; outros, quando ele se movimenta ou tem a forma de uma pessoa; outros ainda, quando ele nasce. No entanto, nem a independência, nem o funcionamento do cérebro, nem a ausência de sensações, nem a movimentação ou forma humana definem uma pessoa e a defesa da vida humana a partir da fecundação do óvulo possui tantos argumentos científicos quanto qualquer outra posição.
Deus forma o espírito do homem no ato da fecundação. A diferença entre o óvulo fecundado e um adulto é apenas o tempo e a nutrição! O óvulo fecundado tem um dia, uma semana, três meses, quatro meses e o adulto tem 20 anos, 30 anos, 40 anos ou 50 anos. O embrião é uma pessoa porque no seu desenvolvimento ele não pode se tornar outra coisa a não ser pessoa. Nenhum corpo vivo pode tornar-se pessoa a não ser que já seja pessoa. Ser e humanidade não estão em ordem crescente. Ser e humanidade são inatas. Não são adquiridas. Ou seja, nenhum ser humano é mais humano do que outro. O que difere é: o tempo e a nutrição. Por isso que o embrião é um ser humano.


A Bíblia mostra isso: João Batista foi cheio do Espírito Santo enquanto ainda se encontrava no ventre materno (Lucas 1.15) e também reconheceu Jesus, já presente no ventre de Maria (Lucas 1.44). Deus se relaciona com pessoas ainda não nascidas (Salmos 139.13-16; Jó 10.8,11; 31.15; Jeremias 1.4-5; Gálatas 1.15, 16; Isaías 49.1,5). Deus não faz distinção entre vida em potencial e vida real, nem distingue estágios de desenvolvimento do ser. Deus enxerga os que ainda não nasceram e se encontram no ventre materno como pessoas.


Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, a Bíblia se utiliza das mesmas palavras para descrever os ainda não nascidos, os bebês e as crianças. A palavra grega brephos é empregada com freqüência para os recém-nascidos, para os bebês e para as crianças mais velhas (Lucas 1.41,44; 2.12,16; 18.15; 1 Pedro 2.2; Atos 7.19). A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a filhos (ou seja, uma criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21.22, é utilizada para se referir a um filho no ventre. Em Gênesis 25.22 a palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca que se empurravam enquanto ainda no ventre materno. Em Jó 3.3, Jó usa a palavra geber para descrever sua concepção: “Foi concebido um homem! [literalmente, foi concebida uma criança homem]”. Mas a palavra geber é um substantivo hebraico normalmente utilizado para traduzir a idéia de um “homem”, um “macho” ou ainda um “marido”. Em Jó 3.11-16, Jó equipara a criança ainda não nascida (”crianças que nunca viram a luz”) com reis, conselheiros e príncipes. A Bíblia condena o aborto Conforme o texto de Êxodo 21.22-25, se um acidente promover um nascimento prematuro - o verbo aqui usado não é o que tem o sentido de abortar (shakal), mas o que tem o sentido de nascer (yasa) - e a criança sobreviver, a pessoa responsável pelo acidente pagará uma indenização. Caso o bebe prematuro vier a morrer, a pena será vida por vida. A razão é simples: Deus considera o feto humano como um ser humano já nascido. Logo, o aborto é um homicídio segundo a Lei do Antigo Testamento.
O aborto quando acontece naturalmente ou acidentalmente não é crime. Quando acontece de forma planejada e deliberada é crime pela Lei de Deus (Êxodo 23.7).

Questões apontadas pelos defensores do aborto.

1. Caso de estupro e/ou incesto - Por mais horrível que fosse ficar grávida como resultado de um estupro e/ou incesto, isto torna o assassinato de um bebê a resposta? Dois erros não fazem um acerto. A criança resultante de estupro/incesto pode ser dada para adoção por uma família amável incapaz de ter filhos por conta própria – ou a criança pode ser criada pela mãe. Mais uma vez, o bebê não deve ser punido pelos atos malignos do seu pai.


2. Quando a vida da mãe está em risco – 94% dos abortos realizados hoje em dia são por razões diferentes da vida da mãe estar em risco. A vasta maioria das situações pode ser qualificada como “Uma mulher e/ou seu parceiro decidindo que não querem o bebê que eles conceberam”. Isto é um terrível mal. Mesmo nos outros 6%, onde há situações mais difíceis, o aborto jamais deve ser a primeira opção. A vida de um ser humano no útero é digna de todo o esforço necessário para permitir um processo de concepção completo. Devemos lembrar também que Deus é um Deus de milagres. Ele pode preservar as vidas de uma mãe e da sua criança, apesar de todos os indícios médicos contra isso. Porém, no fim das contas, esta questão só pode ser resolvida entre o marido, a mulher e Deus. Qualquer casal encarando esta situação extremamente difícil deve orar ao Senhor pedindo sabedoria (Tiago 1.5) para saber o que Ele quer que eles façam.


3. Casos de deformação do feto – A lei já prevê este caso. Em primeiro lugar importa notar que Deus criou o homem com características tais que, mesmo em condições à primeira vista adversas, consegue sobreviver e adaptar-se. Por outro lado, quando essa vida e impossível, a morte vem por si própria. E mesmo que haja indícios seguros de que a criança venha a nascer deficiente, será esse um motivo para matá-lo? (João 9.1-3). A morte nunca será a resposta para a vida. Se a previdência está com problemas devemos matar os idosos?


4. Para evitar que mulheres pobres tenham mais filhos – a solução para isto está no planejamento familiar e não na morte de inocentes.

ALGUMAS OPERAÇÕES ABORTIVAS:

1. Método Dilatação e Corte - método executado entre a 10ª e 12ª semana. O abortador introduz uma faca curvada e afiada através da vagina, de forma a cortar o corpo do bebê e a placenta. Por fim, raspa as paredes internas do útero. Um dos trabalhos a fazer depois é remontar o bebé, a fim de garantir que não ficou nada esquecido lá dentro do útero.


2. Aspiração - usado entre a 7ª e 12ª semana. O tubo de um aparelho de sucção (semelhante aos aspiradores caseiros) é introduzido através do colo do útero. O bebê é desmembrado e sugado para dentro de um frasco.


3. Envenenamento Por Solução Salina - é usado após as 13 semanas da gravidez. Com uma agulha longa e afiada, que passa através do abdômen, injeta-se uma solução concentrada de sal no líquido amniótico. O mecanismo que provoca a morte é um envenenamento agudo que provoca vaso-dilatação, edema, congestão, hemorragias, choque e morte. A solução também queima a pele, os pulmões, os olhos, e a criança, ao nascer parece ter sido bombardeada com napalm. A morte é lenta e dolorosa. O útero entra em trabalho de parto aproximadamente um dia mais tarde e expulsa o bebé. Um dos “problemas” deste método é que, por vezes, o bebê sobrevive.


4. Cesariana ou histerectomia - usa-se a partir do 7º mês. O bebê é tirado do útero para ser morto, não para ser salvo. Na histerectomia o útero e o feto são removidos e descartados em bloco.


Além destes métodos, existe hoje a possibilidade de provocar o aborto durante as primeiras semanas através de um fármaco (medicamento) especialmente receitado pelos médicos. Os defensores do aborto alegam que a mulher tem o direito de decidir se vai ou não ter a criança? Tem a mulher direito de escolher? Com toda certeza, desde o momento em que a mulher tome essa decisão ou faça essa escolha no momento da relação sexual. Se a mãe teve participação voluntária numa relação sexual que resultou em gravidez, não exerceu sua liberdade de escolher e decidir?


Não existe algo assim como liberdade de decisão sem limites. A liberdade pessoal não pode violar os direitos de outra pessoa. Em outras palavras, você tem a liberdade de mexer o braço, mas essa liberdade termina onde começa o meu nariz. E o direito da mulher sobre seu corpo acaba onde começa o corpo do nenê. O fato de que esse nenê que ainda não nasceu, não possa defender-se, não quer dizer que não tenha direitos. Se toda mulher tem o direito sobre seu corpo - Ninguém juridicamente têm direito sobre seu próprio corpo (suicídio, por exemplo, é crime!) e tampouco colocar em risco outras pessoas - que dizer dos fetos femininos que são abortados?
Infelizmente, o aborto é praticado geralmente por mulheres que tiveram relações sexuais de maneira irresponsável. É um fato que 70% das mulheres que recorrem ao aborto não são casadas.


O feto não é prolongamento do corpo da mãe. Se a criança não estivesse protegida pela placenta o corpo da mulher o expulsava! Segundo: não é o feto, mas a mãe, que é passiva e dependente. É o feto que faz cessar o ciclo da mãe. É ele que torna habitável o útero, desenvolvendo a cápsula protetora e o fluído amniótico. É o feto, em última instância, que determina a hora do parto, e não a mãe. Feto não é como uma unha, cabelos ou barba que podemos cortar, já que é um prolongamento do nosso corpo. O feto possui olhos, coração, impressão digital, etc., diferentes da mãe! E mais: um óvulo fecundado de um casal de negros transplantado para o útero de uma branca vai nascer negro e vice-versa. Outra evidência da independência do óvulo fecundado é chamada “barriga de aluguel”. Isso comprova a independência desse ser em gestação.


O bebê em formação não é um ser inerte, mas alguém que já luta para sobreviver. Pode-se ver isso no filme “O grito silencioso”, do Dr. Bernard Nathanson (procure no youtube). Um bebê de apenas 21 semanas agarra o dedo do médico durante uma cirurgia intra-uterina. Ver (http://providafamilia.org/doc.php?doc=doc42601).


O aborto, mesmo realizado numa clínica, deixa muitas seqüelas, tanto físicas como psicológicas. Nos EUA, onde o aborto é permitido, as mulheres têm enormes seqüelas, como perfuração do útero, sangramentos, doença inflamatória pélvica e possível infertilidade decorrente, embolia pulmonar, depressão, psicose e suicídio (nove vezes mais propensas a suicídio do que outras mulheres). E se você já fez um aborto? Para aquelas que fizeram um aborto – o pecado do aborto não é menos perdoável do que qualquer outro pecado. Através da fé em Cristo, todos e quaisquer pecados podem ser perdoados (João 3.16; Romanos 8.1; Colossenses 1.14; 1 João 1.7,9). Uma mulher que fez um aborto, ou um homem que encorajou um aborto, ou mesmo um médico que realizou um – todos podem ser perdoados pela fé em Cristo.

Fontes Consultadas: http://www.chamada.com.br/mensagens/fatos_aborto.html
http://jufragetti.blogspot.com/2007/08/o-aborto-na-bblia.html
Revista Lições Da Palavra De Deus - “Aborto e células-troncos”. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel.
PALLISTER, Alan. Ética Cristã Hoje. São Paulo: Shedd Publicações, 2005.

Reencarnação


Leitura: Jo 3.1-16.

Reencarnação: voltar na carne; A volta da alma ou espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. É, essencialmente, a possibilidade que tem a alma de voltar a habitar um corpo seja humano, animal ou vegetal.


Crença oriunda do Oriente, foi adotada pelos gregos no orfismo, maniqueísmo e gnosticismo, e por movimentos religiosos mais recentes, como o espiritismo. Em religiões animistas é comum a crença em múltiplas almas e na transmigração ou reencarnação. Existia no Hinduísmo, Budismo, Pitágoras. (origem: Vedas). Baseia-se na Lei do Carma: O que se semeia numa vida colhe-se na próxima. Diferente de encarnação e ressurreição.


Encarnação: um ser espiritual assume um corpo de carne e osso.
Ressurreição: um espírito retorna ao mesmo corpo no qual habita. No livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” Alan Kardec, tenta mesclar ensinamentos cristãos com a doutrina espírita. Chega a dizer que Jesus ensinava a doutrina da reencarnação e que esta fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição. É claro que tal argumento não passa de especulações infundadas. É uma alegação totalmente gratuita, pois em nenhum lugar da Bíblia se encontra o termo reencarnação e nenhuma menção ainda que indireta dessa doutrina é feita nos evangelhos ou nas cartas apostólicas. Mesmo porque, ressurreição e reencarnação não só etimologicamente como doutrinariamente são completamente diferentes.

Razões apresentadas para a reencarnação: - Imortalidade da alma: as almas são eternas e sobrevivem à morte do corpo.


- Necessidade de justiça: os pecados de uma vida são pagos em outra, através do sofrimento, da pobreza. Refutação:
Imortalidade da alma: não implica em reencarnação, pois o espírito pode sobreviver desencarnado.

O espírito retorna em um corpo ressurreto e definitivo. Na parábola do Rico e Lázaro (Lc 16.19-31), a sua alma pede para retornar (não nascer de novo) e avisar seus irmãos. Problema da justiça: Se todos os homens vêm à terra para pagar seus pecados em vidas anteriores, e Jesus? Morreu numa cruz e viveu como pobre. Quem pecou? Nem ele nem seus pais (Jo 9.3)
Será que a teoria da reencarnação pode mesmo oferecer esperança e senso de justiça a este mundo turbulento? E que tipo de conforto ela oferece no que diz respeito ao perturbante problema da morte? A lei do Karma é impiedosa. Todavia, a mensagem de Jesus Cristo é diferente. Jesus não negou que há sofrimentos injustos. Ele ofereceu perdão para aqueles que os causam e conforto para aqueles que os experimentam. Argumentos contra a reencarnação: Problema Moral: Um homem pode pagar pelo que nem lembra ter cometido?


Regressões infinitas: O Espiritismo afirma que Deus criou os espíritos ignorantes, mas a Bíblia diz que tudo era muito bom e que os homens foram criados perfeitos. (Gn 1.37; Ec 7.29)
Social: Estamos melhorando após tantas vidas?


Bom senso: O Espiritismo afirma que para haver salvação precisa se fazer caridade. Mas se o sofrimento faz parte da purificação da alma de pecados anteriores, ajudá-la não seria atrapalhar seu progresso? Refutação Bíblica: Os homens morrem apenas uma vez (Hb 9.27; Jó 7.9,10)
Deus criou os homens perfeitos (Gn 1.27,31).

As almas permanecem num estado intermediário desencarnado (2 Co 5.8; Ap 6.9)
Após desencarnação, podem retornar pela ressurreição (Jo 5.28, 29; Ap 20.4-15)
Deus nos dá uma possibilidade, uma vida e os pecadores terão punição eterna (2 Ts 1.9; Mt 25.41).

A salvação é um dom e não um prêmio por merecimento (Jo 4.10; Rm 3.24; Ef 2.8,9) Textos usados pelos defensores da reencarnação: Jesus e Nicodemos (Jo 3.1-16) Jesus afirma que quem não “nascer de novo” não entrará no Reino dos Céus. Ele deixa claro que “nascer de novo” não significa um nascimento da carne, mas sim um nascimento espiritual, do Espírito. Veja alguns exemplos do que significa o “novo nascimento” da água e do Espírito (Tg 1.18; 1 Pe 1.23; Jo 1.12,13; 2 Co 5.17).

A água significa a Palavra de Deus, e não o líquido amniótico nem a água que constitui o mundo de prova e expiação – Terra (Ef 5.26; Tt 3.5,6).

A Bíblia diz que o verdadeiro e único aperfeiçoamento do homem acontece quando ele aceita Jesus Cristo como único e suficiente Salvador (Hb 10.1-14; 1 Pe 5.10) João Batista é Elias? (Mt 17; Lc 1.13-17) João negou ser Elias (Jo 1.21) e ele falava a verdade (Jo 10.41). Se partirmos do princípio espiritualista, João Batista era um espírito evoluído, logo ele teria conhecimento de sua reencarnação passada, ou na pior das hipóteses ficaria em dúvida, e não responderia com tanta objetividade.


Em relação ao episódio da transfiguração de Jesus, podemos citar alguns argumentos. O espiritismo sustenta a tese de que, numa sessão mediúnica, um espírito ao se manifestar assume a sua última identidade corpórea. No monte da transfiguração, apareceu Moisés e Elias. Se João Batista fosse a reencarnação de Elias, ele deveria aparecer, e não Elias, pois o próprio João Batista já estava morto (Lc 9.7-9)


Em relação ao versículo que diz que João Batista ia no espírito de Elias, vamos tecer também alguns comentários. A Bíblia não diz que João Batista ia com o espírito de Elias. Existe uma grande diferença entre ir no espírito e ir com o espírito de Elias. A palavra no significa no mesmo ímpeto, semelhante. João Batista e Elias eram semelhantes:


João Batista foi perseguido por uma mulher (Herodias) e por um rei (Herodes) (Mc 6.18-20).
Elias também foi perseguido por uma mulher (Jezabel) e por um rei (Acabe) (1 Rs 21.20).
João Batista usava uma capa de pêlos (Mt 3.4).
Elias também usava uma capa (1 Rs 19.19)
João Batista era intrépido (Lc 3.7).
Elias também era intrépido (1 Rs 18.27).
João Batista foi o último profeta (Lc 16.16).


Elias era profeta. Em 2 Rs 2.15, diz que o espírito de Elias repousa sobre Eliseu. Isto quer dizer que Eliseu estava no espírito de Elias, com o mesmo ímpeto que Elias, semelhante a Elias, e não que Eliseu possuía o espírito de Elias, porque isto era absolutamente impossível, pois Elias e Eliseu estavam vivos ao mesmo tempo.


A lei reencarnacionista é bem clara, que inclusive está escrita no túmulo de Allan Kardec: “Nascer, morrer, renascer e progredir sempre, esta é a lei”. Logo, é preciso morrer para poder renascer. Com isso, desfaz-se em definitivo o argumento espírita que João Batista foi a reencarnação de Elias. Elias não morreu. Ele foi arrebatado com corpo e tudo (2 Rs 2.11).

Temos outro exemplo de arrebatamento na Bíblia, provando que esse tipo de fenômeno independe da morte (Gn 5.24; Hb 11.5) A reencarnação é uma falsa tentativa de salvação por obras. A Bíblia fala que o coração humano é a coisa mais enganadora que possa existir (Jr 17.9), que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23), que todos se afastaram de Deus e cada um se desviou pelo se caminho (Is 53.6), não há homem justo sobre a terra que faça o bem (Sl 53.3), e nunca peque (Ec 7.20).


Então, qual a vantagem de retornar a Terra em um corpo diferente? O grau de mudança não seria suficiente para fazer uma diferença. Você vive sua primeira vida como um pecador que se afastou de Deus, depois você retorna como uma pessoa diferente que apesar de tudo é um pecador que se afastou de Deus. Esse ciclo eterno não traria nenhum beneficio a ninguém.
Desde que somos pecadores, nós precisamos de perdão. Desde que todos nós nos afastamos de Deus, nós precisamos retornar a Ele (arrependimento). Essa é a perseverante mensagem da Bíblia.


Em Cristo tudo se fez novo (2 Co 5.17) A Bíblia condena a reencarnação, mas fala de ressurreição para todos (Jo 5.28-29; Ap 20.11-15).

Obras Consultadas:
GEISLER, Norman. Enciclopédia de Apologética. Vida: São Paulo, 1999.

Os Filhos de Maria

Leitura:Mateus 13.55

“Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe veio, pois, tudo isso?”

A Bíblia é a nossa fonte de revelação e sabedoria e não podemos ir além do que está escrito, qualquer que seja o assunto a ser discutido (1 Co 4.6). Os irmãos de Jesus são citados nove vezes nos evangelhos (Mateus 12.46; 13.55; Marcos 3.31; 6.3; Lucas 8.19; João 2.12; 7.3,5,10) e uma vez nos Atos dos Apóstolos (Atos 1.14) e duas vezes são também mencionadas suas irmãs (Mateus 13.56; Marcos 6.3). A interpretação natural é que sejam filhos de Maria e José. Entretanto, outras possibilidades têm sido propostas, com vistas a resolver este dilema e sustentar alguns dogmas.

São estas as principais:

1. Estes seriam primos e não irmãos de Jesus, filhos de Alfeu e de Maria, a tia de Jesus.
2. Seriam filhos de José, de um casamento anterior.
3. Seriam filhos de Maria e José e, portanto, irmãos de Jesus. Examinemos cada uma delas detalhadamente:

1. Seriam primos de Jesus Alguns defendem esta posição argumentando que a palavra hebraica “Ha” é geralmente traduzida para “irmão” e que os judeus daquele tempo empregavam essa palavra num sentido mais amplo para expressar parentesco, pois não existiam termos em hebraico para expressar os diferentes níveis e graus de parentesco. “Irmão” pode significar os filhos do mesmo pai e todos os membros masculinos do mesmo clã ou tribo. Entretanto, no grego do NT, o termo irmão (adelfós) nunca é usado no sentido de primo. O idioma original do NT usa uma palavra diferente para falar de primo ou sobrinho (anepsiós – Marcos, primo de Barnabé – Cl 4.10) e outra ainda para parentes (syngenes – Isabel, prima de Maria – Lc 1.36), que aparece 14 vezes no NT, com variações. Quase todos os escritores do NT, como Lucas e Paulo, escreveram para leitores gentios, que falavam grego. Daí, não faz sentido que eles quisessem preservar o sentido do hebraico ou aramaico, que não seria compreendido por eles. Somente autores que escreveram para um público judeu preservaram as palavras em aramaico, como Marcos.


Para justificar esta posição, assume-se que estes homens eram filhos da tia de Jesus, irmã de Maria (João 19.25), também chamada Maria, casada com Clopas, também chamado Cleofas (Mt 27.56; 20.20; Mc 15.40; Lc 24,10). Este seu marido seria o mesmo Alfeu, pai de Tiago Menor, José e Judas e, talvez, de Mateus (Mt 10.3; Mc 2.14; Mc 3.18; Lc 6.15; At 1.13). Embora muitas personagens bíblicas tenham dois nomes, não há referência que Clopas seja o mesmo Alfeu. Nomes como Tiago (Jacó), José e Judas (Judá) eram muito comuns, de forma que não passa de especulação dizer que os irmãos de Jesus eram filhos de Alfeu.


Esta teoria é sustentada unicamente para tentar mostrar que Maria não teria tido outros filhos, além de Jesus, a fim de sustentar o dogma da eterna virgindade de Maria, mas isto não encontra respaldo algum nas Escrituras.


Aqueles que afirmam que Maria fez um voto de virgindade baseiam-se num livro apócrifo: o Protoevangelho de Tiago (2.9), com manuscritos datados do III século d.C. Este livro também fala do nascimento de Maria, que teria sido criado no templo (impossível para uma mulher) e outras histórias fantasiosas. 2. Seriam filhos apenas de José, de um primeiro casamento. O Evangelho do Pseudo-Tomé (apócrifo), menciona um filho, Tiago, do primeiro casamento de José (1.16). Também no apócrifo “História de São José”, os quatro irmão de Jesus (Judas, Simão, José e Tiago), mais duas irmãs (Lídia e Lísia) são mencionados como frutos de um primeiro casamento do pai adotivo de Cristo.


José teria ficado viúvo, tendo quatro filhos. Então, teria casado com Maria, com o objetivo de dar-lhe proteção e para que ela não ficasse sem marido 3. São irmãos de Jesus, filhos de Maria e José. Os irmãos de Jesus não podem ser os filhos de Alfeu, que eram discípulos do Mestre, pois a Bíblia afirma que Seus irmãos inicialmente não criam nele (João 7.3,5), não faziam parte do grupo de Seus discípulos e chegaram mesmo a se oporem ao Seu ministério (Marcos 3.21). Nem eles mesmos se consideravam discípulos. Em diversas passagens das Escrituras, Jesus está com Seus discípulos e então chegam seus irmãos. Em Mateus 12.46 e Marcos 6.3, Jesus estava em Sua missão, junto com Seus discípulos. Então, seus irmãos chegam. Portanto, eles não faziam parte do grupo. Em Marcos 3.20,21, eles chegam a querer prendê-lo, julgando-o insano. Se estes irmãos fossem Tiago Menor e outros discípulos, eles estariam no grupo dos discípulos e jamais se oporiam ao ministério de Cristo.


Em todas as vezes que estes irmãos sãos mencionados em conjunto, estão em companhia de Maria. Se esta fosse sua tia e não sua mãe, seria estranho ver que, embora sua mãe estivesse viva, eles prefeririam andar com sua tia, em lugar de sua progenitora. Em nenhum texto das Escrituras estes irmãos são mencionados como primos de Jesus, mas apenas como irmãos.
Em outros textos, os irmãos de Jesus são distinguidos dos discípulos dele (João 2.12; Atos 1.14; Gálatas 1.19; 1 Coríntios 9.5), deixando claro que eram grupos distintos de pessoas.


Quando Jesus foi crucificado, seus irmãos não estavam lá, apenas sua mãe, pois eles não criam em Cristo. Por isso, Jesus deixou sua mãe aos cuidados do apóstolo João (João 19.26,27). Num momento de dor, quando Maria precisaria de apoio espiritual, certamente os discípulos estavam mais habilitados a isto do que seus próprios irmãos, que depois se tornaram seus discípulos, quando viram Jesus ressuscitado (1 Coríntios 15.7).
Em Gálatas 1.19, Tiago é chamado de apóstolo e de “o irmão do Senhor”. Se o termo estivesse sendo usado no sentido de discípulo, todos os outros apóstolos estariam na mesma condição. Ele é distinguido assim de Tiago, filho de Zebedeu (Mateus 14.21; 10.2; Marcos 1.19; 3.17) e de Tiago, filho de Alfeu (Mateus 10.3; Marcos 3.18; Lucas 6.15; Atos 1.13), que figuravam entre os doze apóstolos. Se Paulo estivesse usando “irmão” no sentido de “primo”, para um grupo de leitores que não compreendiam o sentido semita, ele seria um péssimo comunicador.

Existiam pelo menos três Tiagos no Novo Testamento:

1. Tiago, irmão de João (Mateus 10.2;): Discípulo de Jesus, Filho de Zebedeu e de Salomé, este foi assassinado no início do Cristianismo, veja Atos 12.2;
2. Tiago, filho de Alfeu (Mateus 10.3; Marcos 15.40, 1º Coríntios 15.7): Discípulo de Jesus, Também chamado de Tiago, o Menor, para diferenciar do outro discípulo. Este era o filho da Maria que estava presente na crucificação e tinha também um irmão chamado Judas (Atos 15.40);
3. Tiago, irmão do Senhor (Mateus 13.55; Gálatas 1.19, atos 15.13) Este era o irmão uterino de Jesus, tinha também um irmão chamado Judas, pois era comum haver muitas pessoas com nomes iguais, como vimos. Este foi o autor da Carta. Ter filhos era uma bênção, notadamente numa época em que o sustento da família dependia do trabalho braçal. E Deus abençoou o casal José e Maria com outros filhos, tornando-os bem-aventurados (Sl 127.3,5). Cremos, pois, que José e Maria eram, de fato, os pais de Tiago, José, Simão e Judas, além de mais duas mulheres. Maria foi agraciada com o fato de ser a mãe de Jesus e também de ter outros filhos, para glória de Deus. Obras consultadas:
CHAMPLIN, R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Vol. 2. 6ª edição. São Paulo: Hagnos, 2002. Sites consultados:
http://revistacatolica2.vilabol.uol.com.br/mariapolemicas.html em 31/03/2008.
http://www.pesformosos.org/?pg=ver_artigo&id=4 em 31/03/2008.

O Cristão e a Tentação


Leitura: Lc 4.1-14.

Tentação é um assunto que muitos não gostam de abordar, mas é extremamente necessário nestes dias, pois cada vez mais o inimigo tenta desviar os crentes da comunhão com o Senhor. Não adianta inventar desculpas para não estudá-lo. Tentações são momentos de guerra e não de desculpas.

Tentação pode ser definida por “disposição de ânimo para a prática de coisas diferentes ou censuráveis” (dic. Aurélio). Tentar é instigar para o mal, para o pecado. Toda tentação vem de duas fontes: diabólica ou humana; nunca divina (Tg 1.13,14). Quando a Bíblia fala de tentação divina, devemos entender como provação de fé.

Somos tentados em nossas fraquezas O inimigo conhece as fraquezas humanas e procura atingir exatamente nestes pontos. Entretanto, o diabo não pode nos obrigar a fazer qualquer coisa. Ele tenta nos atrair com uma tentação feita sob medida para nós – uma isca. Ele não pode nos fazer mordê-la, mas conhece nossa natureza carnal. Assim como o pescador estuda o peixe para usar a isca certa, o inimigo também nos tentará de acordo com nossos próprios desejos. Nossa consciência nos avisa do perigo, mas brincamos com a isca. Ou resistimos ou engolimos a isca. Quem morde sente o anzol fisgar. Jesus foi tentado num momento de alto nível espiritual e alta debilidade física: 40 dias de jejum. E estava só. Nestes momentos, somos mais tentados. Após um momento de auge espiritual, tendemos a “baixar a guarda”. Quando estamos debilitados, o inimigo sempre tentará no ponto fraco. Quando estamos sós, somos mais tentados ainda, pois ninguém está vendo, mas Deus tudo vê. Cristo enfrentou estas tentações para nos ajudar a vencê-las (Hb 2.18; 4.15). Algumas tribulações Cristo sofreu por nós para pagar o preço que não poderíamos pagar; outras, ele sofreu por nós para nos dar o exemplo de resistência (1 Pe 2.21). Também os santos do passado são o exemplo para nós (Tg 5.10).

Algumas tentações que Cristo venceu:

1. Faça você mesmo. Proveja suas necessidades sem ajuda de Deus.

2. Faça do modo mais fácil e não do modo de Deus (vv.5-8).

3. Atraia a atenção e a glória para si. O inimigo também tentou Jesus usando Pedro (Mc 8.33), os Fariseus (Jo 8.40) e no Getsêmane (Lc 22.42,53).

O inimigo queria distrair o Senhor de sua missão e destruir sua relação com o Pai. O diabo o deixou (v13) “até momento oportuno”. O diabo está sempre rodeando (1 Pe 5.8). Toda tentação é um engano, como a isca para o peixe. O inimigo tenta tirar-nos a confiança em Deus e em Sua Palavra, provocando dúvidas: “Se és…” Devemos resistir à tentação, mantendo firme a nossa fé na Palavra de Deus (1 Pe 5.9) e o inimigo fugirá (Tg 4.7).

Armas para vencer a tentação:

a) A Palavra de Deus (Ap 12.11). O importante não é quanto sabemos da Bíblia, mas quanto dela aplicamos em nós. Jesus viveu a palavra. A verdade está nela. Jesus estava dizendo: Eu confiarei em Deus e sua Palavra. Não tomarei esta solução em minhas mãos.

b) A oração e a vigilância (Mt 26.41; Lc 22.40). Não somente orar, mas também vigiar. A oração fortalece nosso espírito e enfraquece a carne.

c) A confiança na fidelidade de Deus (1 Co 10.13).

Recomendações para resistir à tentação:

1. Não brincar com o pecado, nem expor-se a ele, como fez Sansão (Jz 6.6-21), mas fugir dele.

2. Devemos fugir: do amor ao dinheiro (1 Tm 6.10-11), de homens pervertidos (2 Tm 3.5), da idolatria (1 Co 10.14), da prostituição (1 Co 6.18). É melhor um crente “frouxo”, que foge, como José, do que um que encara, como Sansão.

3. Não alimentar a carne, ou seja, não ler revistas ou livros reprováveis, não assistir a programas de Tv que sejam imorais, não conversar com pessoas depravadas, etc (Rm 8.5-9).

4. Evitar ficar sozinho em situações de tentação em potencial. Davi estava só e não resistiu à tentação de Batseba (1 Sm 11).

Verdades acerca de tentações:

1. Uma vez só é um problema. A meta do crente deve ser viver sem pecar (1 Jo 2.1; Sl 4.4; 1 Co 15.34; Ef 4.26).

2. Se você errou, ainda tem jeito. Se confessarmos os pecados, Jesus nos perdoa (1 Jo 1.9).

3. Tentação é não pecado. O inimigo, mesmo quando resistimos à tentação, tenta nos deixar abatidos porque chegamos a pensar em pecar, mas devemos alegrar-nos quando resistimos à tentação (Tg 1.12).

4. Não existe tentação irresistível (1 Co 10.13). Não podemos desculpar-nos dizendo que não era possível resistir. Quando perguntaram a Martin Lutero como ele superou o diabo, ele respondeu: “Bem, quando ele vem batendo à a porta de meu coração, e pergunta ‘Quem vive aqui?’ o querido Senhor Jesus vai a porta e diz, “Lutero costumava viver aqui, mas ele saiu; Agora eu vivo aqui”. Quando Cristo enche nossas vidas, Satanás tem entrada proibida.


Família - O Papel da Esposa


Leitura: Ef 5.22-33.

Posição bíblica da esposa regenerada – auxiliadora, ajudadora (Gn 2.18). O fato de ser mulher não lhe faz um tipo de cristão diferente, mas o fato de ser cristã lhe faz uma mulher diferente.

TIPOS DE ESPOSA · Resignada – se conforma com tudo, já casou.

Nervosa – agitada, preocupada, ansiosa.

Malcriada – grita, responde, ameaça.

Opiniosa – voluntariosa, iracunda, emburrada.

Punidora – vingativa, pune o marido até no sexo.

Fofoqueira – fala mal de todo mundo, leva e trás.

Irresponsável – imatura, não assume responsabilidade.

Perdulária – sem moderação, gasta sem poder; enganadora.

Ciumenta – complexada, insegura.

Reclamadora – murmuradora, injusta.

Relaxada – não cuida da aparência, nem da casa.

Preguiçosa – dorme demais, sempre cansada.

Dominadora – autoritária, controla o marido.

Ideal – amorosa, carinhosa, trabalhadora, previdente, econômica, obediente, fiel, ajudadora, prudente, piedosa.

É difícil encontrar uma mulher virtuosa (Pv 31.10) VIRTUOSA: Qualidades excelentes:

Espirituais (cheia do Espírito).

Morais (caráter burilado) - Pv 12.4.

Sociais (vida em grupo, relacionamento).

Funcionais (desempenha no trabalho faz tudo com capricho).

Domésticas (apaziguadora não contenciosa).

DEVERES DA ESPOSA REGENERADA:

Submissão (Ef 5.22,24; Cl 3 18; 1 Pe 3.1; Tt 2.5) ·

Testemunho de disciplina (1 Pe 3.2).

Obediência (1 Pe 3. 6).

Respeitar, reverenciar o marido (Ef 5.33).

Edificar o lar (Pv 14.1). Material usado para edificar:

Amor (1 Co 8.1);

Sabedoria (Pv 24.3).

Ser prudente (Tt 2.4).

Amar o marido (Tt 2.4).

Ser moderada (Tt 2. 5).

Pura, casta (Tt 2.5).

Boa dona-de-casa (Tt 2.5).

Agradar ao marido (1 Co 7.34).

Abençoar o marido verbalmente (Mc 11.25).

Ter espírito manso (1 Pe 3.4).

Falar com doçura (Ct 4.3; Pv 16.22).

Cuidar da roupa do marido regando com oração (1 Ts 5.17).

Guardar a sua vinha – família (Ct 1.6).

Ao estabelecer a família Deus estabelece diferentes funções para o homem e a mulher. Uma senhora crente foi entrevistada na televisão, a entrevistadora perguntou: Quem é que manda em sua casa? Ela respondeu: Meu marido. A comentarista continuou, e quem decidiu? Ela respondeu: Eu. Fui eu quem decidiu quem seria o chefe lá em casa. Ele é “o cabeça” da nossa família.

O que significa submeter-se? Significa colocar-se sob a autoridade de alguém (não implica na inferioridade do que se sujeita e nem na superioridade do que esta em autoridade – TRATA-SE DE FUNÇOES E NÃO DE PODER). Sujeitar–se, essa passagem sugere que a submissão é dar-se incondicionalmente para completar o outro, sacrificar-se para fazer com que o relacionamento entre ambos seja saudável. O papel da esposa é apoiar, ajudar e submeter-se ao marido no desempenho dessa missão (guiar a família a Deus é papel do marido).

Conceitos errados sobre a submissão da mulher:

1) Não é ser escrava, mas sim, ser livre e com inteligência;

2) Não é perda de opinião. A esposa continua com sua própria opinião formada, ela não muda, o que muda é a forma de agir. Com prudência, humildade e sabedoria;

3) Não é sentir-se inferior, mas saber se colocar no momento e ocasião certa, sem atropelos.

Razões para submeter-se: · Paulo diz que a esposa deve sujeitar-se ao marido como ao Senhor. Foi o Senhor quem determinou assim e por amor e reverência a Ele, a esposa deve acatar seus mandamentos. Ele está sempre presente no relacionamento e tudo observa, se a esposa não for uma fiel discípula de Jesus, cultivando uma vida cheia do Espírito e em comunhão com Deus ela terá sérias dificuldades em submeter-se ao marido. · Testemunho: A esposa crente que se submete ao marido é diferente das esposas que não temem nem amam ao Senhor. Essa diferença poderá ser a porta para um testemunho evangelístico, ela poderá dizer que essa submissão ao marido é por causa do seu Senhor e daí prosseguir testemunhando do poder e amor de Cristo. Certa vez uma mulher disse ao pastor de sua igreja: Meu marido é terrível, autoritário e mandão. Ele respondeu: Minha irmã, o casamento é como uma escada. O seu marido esta um degrau acima de você e você um degrau abaixo. Se você quer ficar no lugar dele então ele sobe mais um degrau. Toda vez que você quiser tomar a posição do seu marido, ele sobe mais um degrau, e vai ficando pior para assegurar sua própria posição, talvez você tem sido a causadora da sua própria infelicidade.

Algumas características da submissão:

1) É parte da natureza feminina (Gn 2.18): “… far-lhe-ei uma adjuntora”. Quem ajuda não é o chefe, mas sim, o auxiliar;

2) É caracterizada por um bom comportamento (1 Pe 3.1): deve ganhar o marido sem palavra, pelo procedimento, ou seja, pelo comportamento;

3) É o modo pela qual Deus pode trabalhar na vida do marido (PV 31.12): “Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias de sua vida”. Como todo mandamento de Deus a submissão nos traz também a benção de Deus.

Uma mulher submissa tem de seu esposo a PROTEÇÃO E SEGURANÇA;

Através da submissão ela alcança realização pessoal, apesar de parecer contraditório;

Ela leva a uma deliciosa HARMONIA NO LAR. · Quando se é submissa, torna-se exemplo para as mais novas e para o mundo. · Transforma-se em verdadeiro exemplo como mãe e esposa aos filhos (as), lembrando que os filhos reproduzirão o que os pais são hoje. A Esposa é uma Auxiliadora Idônea (Gn 2.18) Significa uma mulher que esteja ao lado do esposo; não é abaixo nem acima, é ao lado. Para que isso se torne uma realidade, é necessário que haja uma dose de desprendimento, carinho, renúncia e acima de tudo MUITO AMOR:

1. Auxiliadora no sentido afetivo. Ela é a mulher de um só homem, o seu marido, a quem se entrega com amor e inteireza de coração.

2. Auxiliadora no sentido social. Como tal, ela contribui no sentido de conservar a imagem do seu marido como um homem de bem diante da igreja e da sociedade, das quais são inseparáveis.

3. Auxiliadora no sentido profissional. Quando as coisas vão mal na área profissional todo marido espera encontrar apoio na esposa, que lhe falta por parte dos amigos. Deste modo o apoio da esposa é de singular importância; pois, ela pode levar o marido a superar as crises de maneira positiva.

4. Auxiliadora no sentido espiritual. Quando o marido se sente cansado e ofegante na caminhada, a esposa por sua vez deverá agir como o “bom samaritano”. O auxilio espiritual da mulher cristã pode e deve oferecer ao seu marido, é tal qual um investimento cujo retorno se dará sem demora.

OS DEZ MANDAMENTOS PARA A ESPOSA.

I. Amarás o senhor teu Deus de todo o teu coração, e a teu marido somente um pouquinho a menos do que amas a Deus (Dt 6.5);
II. Alegremente te submeterás a teu marido, tua cabeça, como ao Senhor (Ef 5.22);
III. Guardarás tua língua com toda diligência, tendo o cuidado de abençoar teu marido e nunca discutir abertamente detalhes íntimos do relacionamento amoroso (Pv 31.26, 11.16);
IV. Conservarás um coração alegre em tudo que tiveres de fazer durante o dia (Pv 17.22);
V. Afastarás de ti uma natureza ciumenta ou egoísta (Pv 6.34);
VI. Preferirás teu marido a qualquer outro (nunca comparando diminutivamente a outros homens) e sinceramente o admirarás e reverenciarás (Ef 5.33);
VII. Diligentemente manterás o teu lar e a ti mesma atraentes, lembrando que não deves somente ganhar o amor do teu marido, mas também conservá-lo (Pv 31.27);
VIII. Darás valor às tuas virtudes femininas mais do que a própria vida (Pv 12.4);
IX. Inspirarás a teus filhos um amor, respeito e reverência a seu pai (Pv 22.6);
X. Não serás ranzinza (Pv 25.24).


Família - O Papel do Esposo

Leitura: Ef. 5.22-33.

Deus estabeleceu papéis diferentes para os membros da família. Esposos e esposas têm seus deveres e direitos. Ser bem casado é uma bênção. A esposa é considerada um bem, na Bíblia (Pv 18.22). A esposa prudente vem do Senhor (Pv 19.14). Agradeça a Deus por ela! Posição bíblica do marido.

Liderança (Ef 5.23,1Co.11.3). O significado da palavra “cabeça” significa degrau, ordem, classe, posição. E esta é a ordem de Deus para com a família. Isto não significa a superioridade do homem sobre a mulher, porque Deus e Cristo são iguais, mas com diferentes papéis, ou seja, responsabilidades distintas. O pai tem uma posição mais alta do que o filho.

TIPOS DE LIDERANÇA EXERCIDAS POR MARIDOS

1. Ditador – cruel, tirano, é quem manda

2. Democrático – pondera mais não decide, faz votação.

3. Teimoso – é perfeito, nunca admite quando erra.

4. Insensível – indiferente, mau, torturador.

5. Agente Secreto – governa sem que haja qualquer tipo de comunicação; magoa com o silêncio.

6. Bomba Relógio – a família nunca sabe quando vai explodir; grita, ameaça, escandaliza.

7. Crítico – só acha motivo para criticar; elogiar nunca.

8. Negligente – é gastador, não leva a família a sério.

9. Indeciso – não toma decisão, se a esposa toma se aborrece.

10. Hipócrita – fala bem da mulher só na frente dos outros, em casa a maltrata.

11. Ciumento – desconfiado, inseguro

12. Desequilibrado – ora negligente, ora ditador (vive nos extremos).

13. Preguiçoso – é galã, sustentado pela mulher.

14. Ideal – amoroso, provedor, protetor, piedoso, previdente, fiel, trabalhador, gentil, cavalheiro, firme nas atitudes. Para liderar na Casa de Deus precisa liderar na família (1Tm. 3.2-5).

DEVERES DO MARIDO REGENERADO ·

Amar a esposa (Ef.5.25 a 29; Cl. 3.19) Como amar: perdoando, sem criticá-la, sem humilhá-la, sem envergonhá-la, sem jogar os defeitos em rosto, declarando amor com palavras e atitudes; como Cristo trata o homem, o homem deve tratar a sua esposa. PORQUE AMAR: Porque ama a si mesmo (Ef 5.28) Porque são irmãos em Cristo (Ef 5.30) Porque os dois são uma só carne (Ef 5.31) Porque Deus os ajuntou ( Mt 19.6).

Dar felicidade (Dt.24.5).

Dar lazer a esposa (Jo 10.23 ; Ct. 7,11,12).

Estar juntos sempre que possível (Gn 2.18; Mc 10.8).

Dar mesada (ofertas).

Elogiar (Pv 31.28,29).

Honrar a esposa (1 Pe 3.7).

coabitar = compreender, conhecer, conviver juntamente.

Tomar cuidado com as palavras (Gn 31.32, 35; 35.19).

Falar sempre a verdade (Cl 3.9).

Abençoar sua casa (2 Sm. 6.20)..

Ter tempo para a esposa (Ec 3.1).

Colaborar nas tarefas do lar (Is 41.6).

Orar juntos (Mt 18.19).

Despedir-se sempre com um beijo, um gesto de ternura. Pode ser a última despedida..

Suportar as dificuldades; Cuidar como se estivesse cuidando de si próprio (Ef 5.28-30; 1 Tm 5.8)

PRIORIDADES DO MARIDO.

Ser presente no lar Filhos antes dos amigos.

Amar pessoas antes de coisas.

Esposa antes de si mesmo.

O lar antes da profissão.

Coisas espirituais antes de coisas materiais.

A esposa antes dos filhos.

A esposa antes da mãe (Gn 2.24).

Família antes da igreja.

Falta de amor e de honra fazem uma esposa definhar, causa doenças emocionais (1 Co 7.3,4).

Ao liderar é importante que o marido saiba:

Amar – saber demonstrar amor não significa fraqueza, muito pelo contrário.

Na liderança regada de amor, as oposições são quebradas:

Estabilizar as Emoções – se o descontrole partir de quem está à frente da família, os liderados sentirão angústia e insegurança, não conseguindo assim estabelecer um vínculo de harmonia:

Ser Sacerdote – ao homem cabe a liderança espiritual da casa, portanto, para que isto aconteça efetivamente é necessário um comprometimento dele com Deus e a sua Palavra, além de uma coerência entre o seu falar e o seu agir.

Ser o Provedor Financeiro – apesar de hoje ser comum a mulher dividir esta tarefa, seria conveniente que esta provisão ficasse a cargo do marido. Mas há de se ter muito cuidado para não gerar um descontrole na vida financeira do casal. O esposo tem autoridade delegada por Deus:

O que autoridade não é:

a) Não é ditadura. Muitos homens há que interpretam erradamente (Ef 5:23) para justificar atitudes e comportamento autoritários no casamento. Gritam, mandam, exigem obediência com tamanha imposição, capaz de ser olhado com medo e não com amor, pela esposa e pelos filhos.

b) Não é garantia de respeito automático. É verdade que foi Deus quem determinou tivesse o marido autoridade no lar. Exercê-la, entretanto, requer sabedoria, ou a família lhe negará o devido respeito. Respeito gera respeito.

c) Não é individualismo. Autoridade não quer dizer que o marido tem de tomar todas as suas decisões sozinho. Embora chefia envolva autoridade, isto não implica que a esposa deva ser alijada sob a alegação de que ela é incapaz de decidir ou de influenciar o marido nas suas decisões.

O que é autoridade:

a) É responsabilidade. Ser o cabeça do lar é mais do que uma questão de simples autoridade, é uma questão de responsabilidade. Uma vez que Deus criou Eva ajudadora de Adão, este como “cabeça” da família é responsável perante Deus.

b) É liderança. Liderança requerida em todos os momentos da vida conjugal. É claro que o marido precisa ser comedido ao exercê-la, não ser irritado, autoritário, mas, evidenciando humildade e constante submissão a Jesus Cristo, o Senhor da sua vida e do seu lar.

c) É exemplo. A autoridade está baseada num paradoxo: “Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos”.(Mc. 9;35). Jesus mostrou este princípio lavando os pés aos discípulos. É um ato que tipifica o modo certo de exercer autoridade, isto é, ela não se fundamenta em orgulho, prepotência, ou autoconfiança, mas em humildade.

OS DEZ MANDAMENTOS PARA O MARIDO.

1. Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e à tua mulher como cristo amou a igreja (Dt 6.5, Ef 5.25);
2. Alegremente cumprirás o teu dever de provedor do lar, trabalhando e com o suor do teu rosto comerás o teu pão (Gn 3.19);
3. Protegerás a tua mulher com todas as tuas forças, tudo fazendo pelo seu bem-estar e segurança (Lc 12);
4. Darás honra a tua mulher como vaso mais fraco, coabitando com ela com conhecimento (1 Pe 3.7);
5. Vigiarás constantemente para não desejares a mulher do teu próximo (Mt 5.27);
6. Não darás lugar ao ciúme em tua mente, procurando ser puro em todas as coisas (Tt 1.15);
7. Manterás sempre o teu bom humor e não te irritarás com tua mulher (Cl 3.19);
8. Procurarás ter tempo para conversar com tua mulher, sabendo que ela tem necessidade de expressar o que lhe vai na alma (Ec 3.1);
9. Não mentirás a tua mulher, nem farás qualquer negócio sem que ela participe, procurando combinar com ela e ouvir sua opinião, como a auxiliadora (Zc 8.16);
10. Não serás avarento (pão duro), mas suprirás graciosamente as necessidades da sua esposa (Ef 5.5).

OBS: E nunca se esquecer de mandar flores e bombons!!!




1- Uma Palavra sobre a origem do Natal


Leitura: Lc 2.1-20

O Natal é a data em que muitas pessoas comemoram o nascimento do Salvador Jesus.
Mas sabemos que a Bíblia não menciona nada sobre o Natal. De onde vem, então, o 25 de Dezembro? E o Papai-Noel, o que tem haver com essa História? Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana. Somente no século V foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo. Jesus nasceu. Isto é um fato histórico inegável. Foi predito pelos profetas (Is 9.5). Nasceu em Belém (Mq 5.2) da Judéia, em Israel. Entretanto, Jesus não nasceu em dezembro. É inverno em Israel (Ct 2.11; Ed 10.9,13). Não haveria pastores no campo, nem se ordenaria um recenseamento nesta época. Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias; (1Crônicas 24.1-19) (24 x 15 dias = 1 ano) ;
O oitavo turno pertencia a Abias (1Crônicas 24.10);
O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico - mês de Abibe (Êxodo 12.1-2; 13.4; Deuteronômio 16.1);
Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o turno de Abias (Lucas 1:5,8,9);
Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Lucas 1:23-24) no final do mês Tamuz (junho) ou início do mês Abe (julho);
Jesus foi concebido 6 meses depois (Lucas 1.24-38), no fim de Tebete (dezembro) ou início de Sebate (janeiro);
Nove meses depois, no final de Etenim (setembro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel (Deus conosco). A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog, explica em seu artigo sobre o Natal:
“Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25/12), que seguia a Saturnália (17 à 24/12) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano. As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância.
Sabe-se também que o natal é pode ter origem na principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início surgiu na antiga Babilônia de Ninrode.
Ninrode era tão perverso que, segundo os escritos antigos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era “Semíramis”. Morto prematuramente, sua chamada mãe-esposa fez propagar-se a perversa doutrina da reencarnação de Ninrode, em seu filho Talmuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu aniversário era em 25 de dezembro.
Semíramis se converteu na “Rainha do Céu” e Ninrode, sob diversos nomes, se tornou o “Divino Filho do Céu”. Depois de várias gerações sob este julgo idólatra, Ninrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o Deus-Sol. Os romanos eram pagãos. Aureliano (212-275 DC), imperador de Roma, estabeleceu, no ano de 273 dC. o dia do nascimento do Sol em 25 de dezembro - “Natalis Solis Invicti” - que significa: “nascimento do Sol invencível”. Constantino, como adorador do Sol, fez do dia 25 de dezembro uma festa cristã, para que se celebrasse o nascimento de Cristo. Ele fez da festa de Mitra, Baal, Osíris, Apolo e outros deuses abomináveis, a festa do nascimento de Cristo - Uma forma de sincretismo religioso.

A árvore de Natal é um símbolo de consagração, é uma fábula de chamamento de adoração a deuses babilônicos. Os babilônicos consagravam uma árvore aos pés dos deuses e a levavam para casa como aprovação desses mesmos deuses; era o símbolo do deus dentro de casa, porque não se podia fazer a réplica da imagem. (Os 4.13). “Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do Senhor teu Deus, que fizeres para ti.” (Dt 16.21).

A vela faz parte de um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais: a vela acendida está fazendo renascer o ritual dos adoradores do deus sol. Dentro dos estudos sobre o paganismo as velas são chamadas de demônios; é a simbologia de manter os demônios vivos. As velas não têm relação alguma com as luzes do candelabro judaico (Menorah).

As Guirlandas são enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, à vitalidade do mundo vegetal, celebração nos esportes, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos. Essas coroas verdes que são colocadas nas portas das casas significam um adorno de chamamento e legalidade de entrada de deuses. Elas ficam nas portas porque são as boas vindas, lugar de entrada. É um símbolo relacionado aos deuses. Só existe uma guirlanda na Bíblia, e esta foi feita por Roma, para colocar na cabeça de Jesus no dia da sua morte (Mc 15.17).

Papai-noel é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5º. A Eniclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: “São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro… conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre… deu origem ao costume de dar em secreto na véspéra do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau…” Papai Noel não é um santo, é um ídolo. Você só tem um papai que é Deus.

Comparação entre Jesus e Papai Noe:

l- Tem os cabelos brancos como a lã (Ap 1.14),

2-Veste um manto vermelho (Ap 19.13);

3-A hora da sua vinda é surpresa (Lc 12.40; Mc 13.33);

4-Trabalhou como carpinteiro (Mc 6.3);

5-Vem como o ladrão de noite (Mt 24.43-44).

6 Onipotente - Todo-poderoso (Ap 19.6) - Entrega todos os brinquedos no mundo inteiro em uma só noite;

7-É onisciente - conhece todas as coisas (Hb 4.13; 1 Jo 3.20) -

8-Sabe se a criança foi boa ou má o ano todo.

9- É onipresente (Sl 139.7-10; Ef 4.6; Jo 3.13);

10-Vive para todo o sempre (Ap 1.8; 21.6);

11-Distribui dons (Ef 4.8);

12-Senta-se em um trono (Ap 5.1; Hb 1.8);

13-Somos exortados a nos achegar ao seu trono e a expor nossas necessidades a ele (Hb 4.16);

14-Convida as crianças a irem a ele (Mc 10.14);

15-Senhor dos Exércitos (Ml 3.5; Is 8.13; Sl 24.10)

16-- Senhor de um exército de elfos (na tradição druídica, os elfos eram demônios ou espíritos das árvores).

17- Príncipe da Paz, a Imagem de Deus (Is 9.6; Hb 1.3).

18-Símbolo da Paz Mundial, a imagem do período do Natal.

O presépio é um estímulo à idolatria. São Francisco, no séc. XVIII, enquanto um dos líderes da Igreja Católica, instituiu o presépio para lembrar as festividades natalinas, na verdade uma convocação que leva o povo a ficar com a fé limitada ao material, ao que é palpável.

E quanto aos Reis Magos?
(Mt 2.1,11). Ao contrário do que mostram os presépios, Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria. Se afirma serem três (e, segundo o catolicismo, os seus nomes era Gaspar, Baltazar e Belchior), a Bíblia não especifica quantos era. Por que os Magos levaram presentes a Cristo? Por ser o dia de seu nascimento? Eles chegaram cerca de 2 anos depois (Mt 2.16). Deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo? Não! Eles presentearam unicamente a CRISTO. No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado. O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.

Segundo a Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: “A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano”. A maior festa do Cristianismo é a Santa Ceia, comemorando a morte de Jesus.

Recomendações: · Livrar-nos de todos os enfeites com motivos natalinos, uma vez que já sabemos que não são objetos biblicamente aceitáveis:

Resistir ao espírito satânico de gastos no Natal, principalmente se já houver dívidas. Aproveitar essa data também (porque isso deve ser uma prática em todo o decorrer do ano) para estar com parentes e amigos em suas casas, falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus corações, pois este é o verdadeiro presente que o “Aniversariante” quer receber

Não confundir Passagem de Ano com Natal. Não é errado desejar às pessoas que o próximo ano seja cheio de vida, saúde, paz e prosperidade, como é o costume. Além disso, a Bíblia nos exorta em Efésios 5:8-11 “Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade), aprovando o que é agradável ao Senhor. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as..” Calculando o Tempo do Nascimento de Cristo Podemos situar cronologicamente o nascimento de Jesus e verificar que Seu nascimento foi cumprimento de uma das mais importantes festas do Velho Testamento:

a Festa dos Tabernáculos.
Essa festa acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Etenim) do calendário Judaico, que corresponde ao mês de Setembro do nosso calendário.

O significado da Festa dos Tabernáculos ou das Cabanas, era Deus habitando com Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial para que o povo de Israel se lembrasse dos dias da peregrinação pelo deserto e em que o Senhor habitou num Tabernáculo no meio do Seu povo (leia Levíticos 23.33-44 e Neemias 8.13-18).
No Evangelho de Jesus Cristo, segundo escreveu São João 1.14, lemos: “Cristo… habitou entre nós”. ” Esta palavra em grego é “skenoo” ou “tabernaculou”, isto é, a festa dos tabernáculos cumprindo-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Mateus 1.23), que, por sua vez, significa “Deus conosco”. Saibamos também que em Cristo não se cumpriu somente a Festa dos Tabernáculos, mas também a Páscoa, através da Sua morte na cruz (Mateus 26.2; 1Coríntios 5.7) e a Festa do Pentecostes, quando enviou o Espírito Santo sobre a Igreja (Atos 2.1-4).
Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Jesus:

ORDEM DO MÊS

NOME
Calendário hebraico

DURAÇÃO

CORRESPONDENTE NO ANO SOLAR

1º mês

Nissan

30 dias

Março/Abril

2º mês

Iyar

29 dias

Abril/ Maio

3º mês

Sivan

30 dias

Maio/Junho

4º mês

Tammuz

29 dias

Junho/ Julho

5º mês

Av

30 dias

Julho/ Agosto

6º mês

Elul

29 dias

Agosto/Setembro

7º mês

Tishrei

30 dias

Setembro/Outubro

8º mês

Heshvan

29 ou 30 dias

Outubro/Novembro

9º mês

Kislev

29 ou 30 dias

Novembro/Dezembro

10º mês

Tevet

29 dias

Dezembro/Janeiro

11º mês

Shevat

30 dias

Janeiro/Fevereiro

12º mês

Adar I

30 dias

Fevereiro/ Março

Um outro mês Adar II com 29 dias é inserido a cada 19 anos para equilibrar a diferença entre o calendário solar e lunar que é de dias (10 dias e 21 horas). Assim como no calendário cristão em que acontece o ano bissexto a cada 4 anos, para compensar o número de dias e de horas em que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol.



O oitavo turno pertencia a Abias (1Crônicas 24.10);
O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico - mês de Abibe (Êxodo 12.1-2; 13.4; Deuteronômio 16.1);
Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o turno de Abias (Lucas 1:5,8,9);
Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Lucas 1:23-24) no final do mês Tamuz (junho) ou início do mês Abe (julho);
Jesus foi concebido 6 meses depois (Lucas 1.24-38), no fim de Tebete (dezembro) ou início de Sebate (janeiro);
Nove meses depois, no final de Etenim (setembro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel (Deus conosco).


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